A tecnologia está cada vez mais presente em nossas atividades, inclusive, tem se tornado nosso braço direito – o que não é novidade para este breve artigo. Não é apenas uma opção ou luxo, como era visto no passado, mas se tornou uma necessidade nos dias de hoje.

Apesar dos seus pontos positivos, devido à sua agilidade, há seus riscos e é indispensável se atentar nesses pontos de para evitar que, de “braço direito”, ela se torne uma vilã para sua empresa. E por falar em vilã da era 4.0, iremos tratar os cuidados que o RH tem na proteção de dados cibernéticos e suas atividades em busca dessa efetividade. 

É muito comum sabermos sobre casos de vazamento ou sequestro de informações sigilosas das médias e grandes empresas. Ainda mais com o crescente volume de informações confidenciais que as organizações possuem e gerenciam, incluindo seus conteúdos financeiros, informações de atendimento aos clientes e dados pessoais de colaboradores, esse cuidado passou a ser crucial para evitar que as companhias se envolvam com prejuízos e consequências drásticas.

Inteligencia artificial

Para melhor desenhar a importância do tema e como se proteger, vale citar alguns exemplos recentes. Em 2023, houve o ataque na empresa de processamento de carnes JBS, que trouxe paralisação das fábricas, sem contar o investimento milionário perdido para o pagamento aos hackers que foram responsáveis pelo acontecimento.

Um outro case de desastre foi o ataque sofrido pela empresa de software SolarWinds, pouco antes,  em 2020, que trouxe exposição de informações dos clientes mais importantes (na lista estavam as agências governamentais norte-americanas). 

Já é sabido que as violações cibernéticas podem ser realizadas com sucesso de diversas formas. Há tentativa de fraude eletrônica chamada phishing, o ransomware que nada mais é que o sequestro de dados absolutos de uma determinada área e, como de costume, as rotineiras invasões de rede.

Mas, como são as precauções para isso e como o RH pode auxiliar? Há algum caminho que esteja atrelado à tecnologia?

O RH, por mais humano que seja, utiliza as ferramentas que são tecnológicas para ser um auxílio nos serviços diários e, justamente por isso é necessário atentar-se às brechas que a tecnológica abre para que hackers invadam os sistemas, e este é um caminho que merece precaução constante.  

Caminhos

Atualmente, para aprimorar esses cuidados, os recursos humanos e outros departamentos podem contar com os softwares de proteção e criptografia. Esses que, além de promover boas práticas de segurança de dados entre seus colaboradores, devido à conscientização sobre o tema no dia a dia, também ajudam no desenvolvimento para serviços e ações diretas de precauções de ataques. 

Em outras palavras, deve-se atentar na existência de implementações de políticas de segurança para a criação e armazenamento de senhas, atualizações constantes de softwares e sistemas de segurança e atuação de treinamentos mais recentes para os colaboradores de todas as áreas de uma corporação.

Caso contrário, sem a junção desses três pontos citados, serão ações inválidas, já que elas se complementam em teoria e prática de prevenção.

A capacitação e conscientização sobre a prevenção de invasões no sistema de dados não são apenas responsabilidades do time de tecnologia e desenvolvimento de tendências, como já esperado. Mas, também e, principalmente, por meio do departamento de RH – já que é graças a ele que serão aplicados estudos de identificação sobre como conscientizar e praticar ações de segurança para todos os profissionais da empresa, de acordo com sua área de trabalho.

A outra sugestão é limitar o acesso às informações sensíveis para apenas aos colaboradores que precisam delas para desempenhar suas tarefas. É recomendado que as companhias façam um controle mais restrito com medidas de autenticação que possam garantir, com qualidade, que somente os funcionários verificados possam ter acesso aos dados que são mais sigilosos e confidenciais. 

Vale lembrar que mesmo com a tão aclamada e recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que estabelece regras  sobre a busca e armazenamento do compartilhamento de informações pessoais por empresas, ainda sim é algo que está em processo de propagação de conhecimento para novos e, principalmente, aos antigos colaboradores.

Mais uma vez, está aí a importância dos recursos humanos para conscientizar os trabalhadores sobre a existência do código e sua razão de aplicação, desde 2020.

Por mais que existam ferramentas que possam barrar hackers e vazamentos de dados, ainda sim é necessário unir esses conhecimentos ao T&D, se atentando na aplicação que é voltada na comunicação especial para cada setor e, também, unificando os trabalhos de tecnologia da informação aos de recursos humanos – uma vez que ambos estão e serão cada vez mais impares quando a pauta for segurança de dados.

O RH e a precaução no vazamentos de dados

Por Gisele Zacharias, Gerente de Recursos Humanos da RB Serviços, especializada em soluções em gestão de benefícios para empresas, proporcionando resultados positivos para seus clientes e respectivos funcionários.

 

Ouça o episódio 158 do RH Pra Você Cast, “IA: a preocupação deve mesmo existir?“. Em março de 2023, veio a público a informação que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária no desenvolvimento das inteligências artificiais. Sob o argumento de que elas podem ser um “risco para a sociedade e a humanidade”, até mesmo Elon Musk, um dos maiores entusiastas quando o assunto é tecnologia, assinou o documento.

Por sua vez, Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, não faria parte do movimento que busca frear as IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução das IAs é tão natural quanto o crescimento que ela pode ajudar a impulsionar. Mas será que, mesmo com o olhar otimista, as preocupações em torno das IAs (como a perda de empregos ao redor do mundo) são legítimas? O que elas podem fazer por nós que ainda não compreendemos tão bem?

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Capa: Depositphotos