Avanços tecnológicos fazem parte da nossa vida e são relevantes para a evolução das empresas, não apenas para otimizar processos internos, mas também reduzir o impacto ambiental das operações. Porém, é importante compreender que o impulso para a transformação não advém apenas de novas tecnologias. Ela começa no topo, com a liderança.

Promover uma cultura organizacional pautada na valorização da inovação é vital para a sustentabilidade do negócio, já que o novo não se limita apenas a produtos ou serviços, mas também inclui práticas operacionais e modelos de negócios.

Essa cultura não apenas reforça a identidade da organização, mas também contribui para que gestores e funcionários façam parte de um time, que joguem juntos. Líderes que demonstram comprometimento com a mudança estabelecem um exemplo importante e colaboradores que se identificam com os valores da empresa e se sentem parte ativa do processo, são mais propensos a contribuir proativamente.

Pesquisa Infojobs

O “senso de dono”, tão em voga nos últimos tempos, não é algo que cresce da noite para o dia, é um processo do qual faz parte aceitar ideias disruptivas e ouvir diferentes pontos de vista, afinal, a liderança eficaz não fala apenas sobre inovação, mas também a prática e a escuta ativa.

Impulsionar os colaboradores a assumirem responsabilidades, ter comprometimento e dedicação como se fossem os donos da empresa vai além das atribuições de cargo e transcende a ideia de um simples emprego, conectando cada indivíduo ao propósito e aos resultados da organização.

Em tempos de desafios e mudanças, valorizar o senso de dono fortalece a resiliência e a adaptabilidade da equipe. Colaboradores que se sentem investidos no sucesso da empresa estão mais dispostos a enfrentar desafios de cabeça erguida, aprender com as adversidades e adaptar-se rapidamente às transformações do mercado. Uma das principais formas de estimular mudanças está em abraçar seus diferenciais.

Como líder em uma startup de tecnologia, a capacidade de observar o mercado, identificar tendências e incentivar a experimentação é crucial para a sustentabilidade e sucesso do negócio. Transcender a relação empregador-empregado convencional, transformando-a em uma parceria mais significativa é ainda um desafio nas organizações, mas o fato é que o comprometimento e a paixão podem impulsionar a empresa a alcançar níveis de sucesso que vão além das expectativas.

Inovação e transformação é o papel vital da liderança

Por Fernando Morato, Chief Financial Officer (CFO), na Doris. Formado em Economia pela Universidade de Campinas (UNICAMP) e MBA em Finanças & Controladoria pela Universidade de São Paulo (USP) Executivo de Finanças com mais de 12 anos de experiência em posições estratégicas, tem expertise em liderança das áreas financeiras e unidades de negócios em diferentes mercados, como healthcare, consultoria e startups. Em 2023, se tornou sócio e CFO da Doris, empresa pioneira na aplicação de inteligência artificial para o mercado de moda no Brasil.

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

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Capa: Depositphotos