Equipe autogerenciável: uma resposta eficiente aos desafios dos novos modelos de trabalho.  Conceder mais autonomia ao time tem se tornado saída para empresas driblarem questão geracional e implementarem modelos híbridos.

A discussão sobre os novos modelos de trabalho tem se tornado cada vez mais frequente dentro das empresas. Alguns são a favor da volta completa do modelo presencial, defendendo o home office apenas em casos emergenciais. Do outro lado, há quem cogite trocar de emprego caso o modelo presencial volte a ser uma condição obrigatória novamente.

No meio deste dilema está a gestão tentando equilibrar as duas pontas. Com mais de 25 anos de atuação no mercado de tecnologia, posso afirmar que a pandemia trouxe a necessidade de manter as equipes trabalhando em modelos alternativos, como o home office e o híbrido.

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A chegada da nova geração de colaboradores ao mercado, como a geração Z (aqueles nascidos entre e 1997 e 2010), torna mais fácil a adaptação a modelos mais avançados que permitem certa flexibilidade durante o dia.

No entanto, essa adaptação não é uniforme em todas as gerações e acaba sendo um grande desafio para as empresas que precisam manter o nível dos resultados, seja com a equipe 100% presencial ou em modelos híbridos.

Uma equipe autogerenciável pode ser a solução ideal para esse desafio. Com o rápido avanço das tecnologias e a transição para um ambiente de trabalho mais dinâmico e colaborativo, transformar os seus colaboradores nesse time pode proporcionar a flexibilidade, agilidade e capacidade de adaptação necessárias para a entrega, mesmo que a sua empresa atue em um cenário em constante mudança.


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Ao conceder aos membros da equipe maior responsabilidade e autonomia em suas funções, eles passam a construir um ambiente de trabalho mais inclusivo e capacitador. Todos os colaboradores passam a se sentir mais parte da empresa quando ganham autonomia para definir as suas prioridades, estabelecer suas metas e resolver problemas internamente, sem depender exclusivamente de supervisores ou hierarquias rígidas.

Claro, que em alguns processos a supervisão é necessária. No entanto, em tarefas simples e diárias não é necessário debatê-las constantemente. Dar pequenos passos para essa autonomia pode resultar em maior motivação, melhora no engajamento e satisfação no trabalho, fatores que, por sua vez, contribuem para um aumento da produtividade.

Além disso, equipes autônomas têm a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças nas demandas do mercado e nas necessidades dos clientes, tornando-se mais ágeis e eficazes na resolução de problemas e na tomada de decisões. Isso pode ser um ponto crucial para o crescimento da sua empresa, e tornar isso um ponto chave para se destacar perante os concorrentes que ainda trabalham em modelos mais antigos.

No entanto, é importante destacar que essa transição não é isenta de desafios. Ela requer uma mudança cultural significativa, tanto por parte dos seus líderes quanto dos membros da equipe. Os líderes precisam estar dispostos a abrir mão de parte do controle e confiar na capacidade dos colaboradores em resolver questões. Eles também precisam estar dispostos a orientar e apoiar as decisões, em vez de apenas ditar ordens.

Além disso, a transição para esse modelo exige investimento em desenvolvimento de habilidades e treinamento. Os colaboradores podem precisar aprender novas habilidades de comunicação, resolução de problemas e tomada de decisão, além de desenvolver uma compreensão mais profunda dos objetivos e estratégias da empresa. Nesse momento, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) pode ser seu braço direto para propor esse crescimento para cada membro do time.

Colocar em prática o autogerenciamento do seu time é uma estratégia fundamental para enfrentar os desafios geracionais presentes no mercado. A autonomia em pequenos processos vai trazer mais liberdade para que todos consigam exercer o seu trabalho da melhor forma, proporcionando benefícios para o crescimento dos colaboradores e também para desenvolvimento próprio do negócio.

Equipe autogerenciável: resposta a novos desafios

Por Alexandre Chitto Stumpf, atual CTPO da Uhuu.com, uma das maiores ticketeiras do país. Graduado em Ciência da Computação pela PUC-RS e com MBA em Administração em Marketing pela FGV, ele possui mais de 25 anos de experiência no mercado de tecnologia.

 

Ouça o episódio 180 do podcast RH Pra Você Cast, “A cada ano que passa, mais voltamos para o “velho normal”? O que podemos esperar para 2024 em relação aos modelos de trabalho? Embora muitos colaboradores não estejam dispostos a abrir mão do trabalho híbrido ou do home office, não são poucas as organizações que contam os dias para retomar o ritmo do “velho normal”, ou seja, a jornada 100% presencial.

Diante disso, o questionamento é inevitável: o “novo normal” começa a perder sua força? Quem nos ajuda com essa e outras questões é Luciana Carvalho, CEO e Fundadora da Chiefs.Group. A executiva trouxe diversos pontos que servem de alerta, em especial, para os gestores. Confira!

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