A procrastinação e o medo são desafios que afetam a vida de muitas pessoas, impedindo-as de alcançarem seu pleno potencial. A procrastinação, caracterizada pelo adiamento de tarefas importantes, e o medo excessivo, que limita experiências e oportunidades, são problemas que podem ter raízes profundas no subconsciente.
A procrastinação crônica leva a uma diminuição da produtividade, aumento do estresse e insatisfação pessoal. É uma resposta emocional ao estresse, medo ou ansiedade associados às tarefas que precisamos realizar.
No entanto, a causa oculta da procrastinação muitas vezes está além do controle consciente, estando enraizada em crenças limitantes e padrões de pensamentos negativos que se manifestam no subconsciente. A Hipnoterapia oferece uma abordagem eficaz para acessar esses aspectos subconscientes e trazer à tona os motivos ocultos por trás da procrastinação.
O medo, por sua vez, é uma emoção natural que desempenha um papel de prudência e nos protege de alguns perigos em nossas vidas. No entanto, quando o medo se torna irracional e exagerado, ele se transforma em uma barreira para o crescimento pessoal e profissional.
Além disso, a aceleração tecnológica, a escassez de habilidades e a pressão cada vez maior por inovações e soluções digitais para os negócios formaram uma verdadeira panela de pressão que está minando a saúde mental de profissionais de diversas áreas, fazendo com que sentimentos de esgotamento, estresse e ansiedade sejam ainda mais arrebatadores.
Muitas vezes, ele está enraizado em experiências passadas traumáticas ou em crenças limitantes adquiridas ao longo da vida. Através da Hipnoterapia, é possível acessar o subconsciente e identificar as origens do medo, permitindo ao paciente desenvolver novas perspectivas e estratégias para superá-lo.
Durante uma sessão de Hipnoterapia, o terapeuta induz um estado de relaxamento profundo, conhecido como transe hipnótico, no qual o paciente se torna altamente receptivo a sugestões positivas e mudanças terapêuticas. Esse estado permite o acesso direto ao subconsciente, onde estão armazenadas as experiências, emoções e crenças que moldam nossos comportamentos e reações.
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Através da hipnose, é possível identificar as causas emocionais subjacentes da procrastinação e do medo. O terapeuta auxilia o paciente a explorar as memórias e emoções relacionadas, trazendo à consciência os padrões de pensamento negativos que estão contribuindo para esses problemas.
Uma vez identificadas as causas, o terapeuta trabalha com o paciente para adotar novas perspectivas, fortalecer a confiança, estabelecer metas claras e desenvolver estratégias eficazes para superar a procrastinação e o medo.
Com toda sua eficácia no uso clínico e terapêutico, a hipnose passou a ser reconhecida e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Conselho Federal de Odontologia foi o primeiro órgão representativo de uma categoria profissional a reconhecer a hipnose como ferramenta clínica (1993), seguido pelos Conselhos Federais de Medicina (1999), de Psicologia (2000), de Fisioterapia e Terapias Ocupacionais (2010), de Enfermagem (2018) e pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2020).
Além disso, há anos, já existem vários estudos e pesquisas científicas comprovando a eficácia da Hipnose Clínica na resolução de vários distúrbios e doenças, como ansiedade, depressão, medos e fobias, dores crônicas, fibromialgia, síndrome do pânico, dentre outras.
Um dos mais conhecidos é o estudo científico “Hipnoterapia: uma reavaliação” de 1970, feito pelo Dr. Alfred A. Barrios, Graduado em Psicologia pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia, e PhD em Psicologia Clínica pela Universidade da Califórnia.
Sua pesquisa científica, realizada com 1.832 pacientes, concluiu que os resultados da Hipnose Clínica são de longe muito mais eficazes, quando comparados com a Psicanálise e Terapia Cognitivo-comportamental (TCC), abordagem da Psicologia moderna.
Ele cita: “Descobrimos que para a Psicanálise podemos esperar uma taxa de recuperação de 38% após aproximadamente 600 sessões. Para a Terapia Cognitivo-comportamental, podemos esperar recuperação de 72% após uma média de 22 sessões. Para a Hipnose Clínica, podemos esperar uma taxa de recuperação de 93% após uma média de 6 sessões.”
Outro estudo publicado no Journal of Contemporary Psychotherapy mostrou que a Hipnoterapia ajudou os participantes a superar a procrastinação crônica, desenvolvendo motivação intrínseca e superando os obstáculos emocionais que contribuíam para esse comportamento.
Adicionalmente, a Hipnoterapia tem sido usada com sucesso no gerenciamento do estresse, um fator comum relacionado à procrastinação e ao medo. Um estudo publicado no International Journal of Clinical and Experimental Hypnosis revelou que a Hipnoterapia foi eficaz na redução dos níveis de estresse em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático.
A Hipnoterapia oferece uma abordagem personalizada, focada nas necessidades específicas de cada indivíduo, visando à resolução profunda e duradoura dos problemas emocionais e comportamentais.
Por Leonardo Dias, Graduado em Comunicação Social e Certificado em Hipnoterapia pelo Instituto Versate e Neuroscience International Academy/EUA.
Ouça o episódio 134 do RH Pra Você Cast: “Nova classificação do burnout faz um ano: as confusões e avanços sobre a mudança“. Em janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da síndrome de burnout, que passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, ou seja, um esgotamento condicionado exclusivamente ao trabalho – dentro da #CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Passado um ano, ainda há certa confusão sobre a nomenclatura, o que caracteriza ou não o burnout. Além disso, o que mudou ao longo desse tempo? Qual foi o impacto para as empresas e para os RHs? Conversamos sobre tudo isso com Ana Maria Rossi, presidente da #ISMA-BR (International Stress Management Association). Acompanhe clicando no app abaixo:
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