Ao pé da letra, o etarismo é uma forma de discriminação relacionada à idade, seja ela qual for. Todavia, dentro da realidade do mercado de trabalho, nenhum público sofre mais com o preconceito etário quanto o formado por profissionais maduros. Segundo o levantamento “Por que pessoas 50+ não são consideradas como força de trabalho em um país que envelhece?”, realizado em parceria da Maturi com a EY Brasil, enquanto muitas empresas investem em ações afirmativas voltadas a gênero e raça, por exemplo, são poucas as que promovem iniciativas para a população 50+ ter maiores oportunidades de recolocação e promoção dentro das organizações.

Não investir em profissionais maduros significa fechar portas no presente e no futuro do trabalho. De acordo com o IBGE, enquanto em 2010 a população brasileira 50+ era 20,8%, em 2040 o índice deve chegar a 38,36%. Atualmente, a faixa é de 31,83%. Além disso, é estimado que até 2040 cerca de 57% da força de trabalho será formada por pessoas 45+.

Diante disso, fica o questionamento: quem não compreende a importância e os benefícios de ter profissionais maduros nas empresas, acredita que terá espaço no mercado de trabalho quando chegar à “idade de corte”? Afinal, as gerações passam e os líderes e recrutadores que olham com desdém para as pessoas mais velhas não tardarão para fazer parte desse grupo.

Contratar profissionais 45+ traz às organizações pontos que agregam em seu crescimento. O “choque geracional” não é e não deve ser interpretado como algo negativo. Quem vive isso na prática e entende o quanto profissionais de diferentes gerações só agregam ao trabalhar juntos é a Sanofi. A farmacêutica se tornou a primeira empresa brasileira a receber a certificação e o selo de Empresa Age Friendly.

O programa, que recentemente chegou ao país, foi originalmente criado há 17 anos, nos Estados Unidos. O Age Friendly Institute desenvolveu o Programa Certified Age Friendly Employer (CAFE) com o objetivo de reconhecer empresas com boas práticas para profissionais maduros. Agora no Brasil, o programa já conta com a participação de centenas de empresas.

“Estamos otimistas com a repercussão e interesse nesta certificação, que tem grande potencial de sensibilizar mais empresas dando maior visibilidade ao tema”, diz Mórris Litvak, CEO e fundador da Maturi.

O case da Sanofi será tema de um meetup promovido pela Maturi. O evento, híbrido e gratuito, contará não apenas com Litvak, como também como Elcio Monteiro, Líder ERG Generations+ da Sanofi, Andrea Tenuta, Head de Novos Negócios da Maturi, e Tim Driver, Presidente do Age-Friendly Institute. Marcado para o próximo dia 23, das 9h às 11h, em São Paulo, o evento abordará práticas, planejamentos e benefícios de trazer os profissionais 50+ às empresas.

“A Maturi tem a intenção de mudar o ponteiro do mercado quando se fala em Diversidade Etária e a certificação é um catalisador para que o mercado brasileiro avance nas práticas de inclusão das pessoas 50+. Empresas com times multigeracionais têm resultados e indicadores de negócios alavancados, ou seja, é bom para todo mundo. O selo Age Friendly vem com o intuito de identificar as organizações que desejam mudar esse cenário de forma genuína e estratégica”, salienta Andrea.

Garanta agora mesmo sua participação presencial ou online clicando aqui. Fique atento(a) porque as vagas são limitadas. Não perca a oportunidade de entender com os principais especialistas em inclusão de profissionais maduros o quanto a diversidade e a inclusão podem mudar o seu negócio.

Meetup Maturi trará case de sucesso na inclusão 50+

Serviço

Meetup Maturi

  • Data: 23/03
  • Horário: das 9h às 11h
  • Local: InovaBRA habitat
  • Endereço: R. da Consolação, 2302, 10º andar, Consolação – São Paulo/SP
  • Formato: híbrido
  • Valor: gratuito
  • Inscrições e informações: neste link

Por Bruno Piai