Para alegria de muitos e tristeza da concorrência, o GiroRH chega ao seu segundo dígito. O conteúdo que faz com que as sextas do RH sejam muito mais felizes (ou não, mas ninguém está perguntando) entra em sua 10ª edição trazendo pesquisas, polêmicas, felicidade, seriedade, notícias e muito mais de uma semana movimentada.
Apertem os cintos, não bebam enquanto dirijam e venham conferir o GiroRH de hoje.
Direitos para quem?
De acordo com um relatório da Confederação Sindical Internacional (CSI), o Brasil está entre os dez países que mais violaram direitos trabalhistas em 2021. O estudo avaliou dados de 148 nações.
Entre os motivos, a Reforma Trabalhista de 2017 figura entre um dos principais. O Índice Global dos Direitos manifestou que “todo o sistema de negociação coletiva entrou em colapso no Brasil, com uma redução drástica de 45% no número de acordos coletivos celebrados”.
Falar (não é) fácil
Não é surpresa que uma das habilidades mais valorizadas pelo mercado de trabalho é a comunicação. Mas será que o famoso ditado “falar é fácil, difícil é fazer” se configura dentro das organizações? De acordo com Fabiana Teixeira, estrategista em comunicação, “falar bem não é dom, é treino”. Mas como fazer para que o ato de se comunicar seja potencializado e atenda as demandas atuais do mundo corporativo?
É sobre isso e muito mais que a especialista falou no RH Pra Você Cast dessa semana. Sob o comando de Daniel Consani, CEO do Grupo TopRH, e Gabriela Ferigato, Editora do RH Pra Você, o papo rendeu valiosas dicas para quem quer ter uma comunicação de destaque. Confira no player acima ou no streaming de sua preferência clicando aqui.
Fui, não volto mais!
🎵🎵 “Tchau! Fui, não volto maaais.
Não procure mais por mim.
Deu! Chega dessa inhaaaca.” 🎵🎵
É ao som de Tchau, da banda Cidadão Quem, que o mercado de trabalho vem compondo uma trilha sonora não muito agradável para empresas e profissionais: nos últimos 12 meses, o Brasil bateu recorde de pedidos de demissão.
Segundo informações obtidas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de um total de 18,7 milhões de desligamentos, mais de 6,1 milhões foram voluntários. Ou seja, quase ⅓ total de acordo com os dados que a LCA Consultores compilou.
Licença-maternidade em dose dupla
Pela primeira vez, uma dupla licença-maternidade foi concedida a um casal homoafetivo no Brasil. Quem fez as honras foi a consultoria global ThoughtWorks, que concedeu o benefício às colaboradoras Camilla Crispim e Bárbara Sanches para que ambas possam estar plenamente presentes nos primeiros seis meses de vida do pequeno Nicolas.
Segundo Camilla, o ambiente diverso da empresa não apenas trouxe ao casal segurança para assumir sua homossexualidade internamente, como também resultou em celebração por parte dos colegas quando ambas foram agraciadas pela licença, uma vez que a tendência era que apenas Bárbara – quem carregou a gestação – a recebesse.
Pé na areia
Quem aí nunca sonhou em “chutar o balde” e não precisar fazer mais nada além de relaxar e curtir a vida? Pois bem, ao que tudo indica, a partir de outubro, o diretor executivo da Jupiter Fund Management, Andrew Formica, colocará em ação o plano que para nós, pobres, não passa de miragem.
Ao Bloomberg, o australiano, que há mais de 30 anos trabalha em Londres, declarou que só quer voltar para casa, ficar com os pais e descansar. “Eu só quero ir sentar na praia e não fazer nada […] Não penso em fazer mais nada”. Se ele está apto para se aposentar ou não, confesso não saber, mas o fato é que a posição de Formica na empresa bilionária será ocupada por Matthew Beesley, que deixará a função de diretor de investimentos do negócio.
Pequenos grandes negócios
Segundo o Atlas dos Pequenos Negócios, do Sebrae, os pequenos negócios têm uma participação de extrema importância na economia do Brasil. O relatório mostra que as empresas de menor porte geram renda de R$ 420 bi por ano, o que equivale a R$ 35 bi por mês.
Do total, o levantamento mostra que R$ 140 bi anuais vem dos microempreendedores individuais (os famosos MEIs), enquanto os ⅔ restantes são fruto do trabalho realizado em micro e pequenas empresas.
Remuneração desvalorizada
O mercado de trabalho demonstra clara dificuldade para acompanhar o ritmo da inflação no Brasil. É o que mostra um levantamento feito com dados do Caged, do Ministério do Trabalho, que revela que, das 140 profissões que mais contratam no país, somente 12 delas têm a remuneração média admissional acima da inflação.
O relatório mostra que o salário médio de contratação no Brasil teve queda de 5,6% em um ano. Entre as profissões com maior desvalorização no salário de contratação estão motorista de ônibus urbano (-19%), contínuo (-19%) e auxiliar de desenvolvimento infantil (-18%). Já entre as ocupações que registraram ganhos reais na remuneração admissional estão médico clínico (35,6%), professor de nível médio no ensino fundamental (15,6%) e controlador de entrada e saída na indústria (8%).
Remuneração desvalorizada – pt. 2
O salário mínimo permite que um trabalhador viva com dignidade? O questionamento vem à tona à medida que alguns itens essenciais seguem apresentando aumentos acima da inflação. Nos últimos 12 meses, a inflação da cesta básica teve aumento de quase 27%, mais que o dobro do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Em junho, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço da cesta básica teve aumento em nove de 17 capitais analisadas. O profissional que recebe um salário mínimo chega a gastar 69% da remuneração para adquirir itens básicos.
Com preço médio de R$ 777,01, a cesta mais cara do país é a de São Paulo. Segundo o estudo, apenas em Aracaju, cujo preço médio é de R$ 549.91, os trabalhadores gastam menos da metade de seus rendimentos (49%) na compra.
Saúde mental pede socorro
Para quem imaginou que, após passado o momento mais crítico da pandemia da Covid-19, os índices de saúde emocional apresentariam números mais positivos, um levantamento da Gallup mostrou que a conturbada herança dos últimos anos ainda deixa marcas.
A pesquisa sobre bem-estar na força de trabalho global identificou que em 2021 foram registradas estatísticas recorde nos níveis de estresse dos colaboradores. O estudo deixou claro, ainda, que os profissionais nunca estiveram tão preocupados e tão pouco motivados em seus empregos. Foram entrevistados 112 mil negócios em 96 países.
Terceirização lucrativa
Você já ouviu falar em BPO? O chamado Business Process Outsourcing – para os íntimos, Terceirização do Departamento Pessoal – já faz parte de 40% dos negócios nos Estados Unidos e a tendência é que o modelo comece a ganhar cada vez mais força também no Brasil.
De acordo com estudos da ReportLinker e da Grand View Research, estima-se que até 2025 os benefícios de custo da terceirização de serviços alcance a marca dos US$ 332,4 bilhões. Até 2027, a projeção é que a casa dos US$ 405 bi seja ultrapassada.
GiroRH
O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH.
E você já conhece os nossos conteúdos?
Colab: artigos sobre os temais mais quentes do mercado – rhpravoce.com.br/comunidade
RH Pra Você Cast: o seu canal favorito de conteúdo em RH – rhpravoce.com.br/podcasts
Eventos: fique por dentro de todos os eventos da casa – rhpravoce.com.br/eventos
Top of Mind de RH: tudo o que acontece no principal prêmio do segmento – topofmindderh.com.br
Não se esqueça de interagir em nossas redes sociais:
Por Redação