Que as soft skills – habilidades comportamentais – estão em alta no mercado e são cada vez mais procuradas pelas empresas, você já sabe. Mas, para – supostamente – desenvolvê-las, se alguém te dissesse que o melhor caminho é andar sobre brasas (literalmente), você compraria a ideia? Bom, enquanto você pensa na resposta, deixo o convite para, abaixo, você tirar suas conclusões sobre tal “dinâmica de treinamento”.

Tenho uma outra pergunta: você está feliz com seu trabalho atual? Se sim ou se não, só espero que você não esteja como os americanos que descobriram que expor seus pedidos de desligamento no TikTok pode não ter sido tão recompensador quanto eles imaginavam.

Venha entender todo esse papo no GiroRH de hoje:

A caminho do metaverso

O Grupo Cia de Talentos está pronto para imergir no metaverso. A empresa anuncia a criação da primeira plataforma do Brasil voltada para carreira, o Click Carreira. A ideia, que deve entrar em vigor no início de agosto, remete a um espaço direcionado tanto para estudantes do ensino médio e universitários, como para profissionais mais maduros que busquem por aprimoramento ou atualizações sobre o mercado de trabalho.

A companhia conta com a participação de incentivadores que entram com a proposta de compartilhar em seus espaços virtuais conteúdos relevantes sobre o tema, trocar experiências sobre o mercado e levar novos insights aos participantes. Dentre os incentivadores confirmados estão Amazon, B3, Coca-Cola FEMSA, General Mills, Iguá Saneamento, Nestlé, Renner e Vivo.

Capacitação inclusiva

A IBM e a Gama Academy anunciam que estão abertas as inscrições para o programa If Black, Then Code, criado com o objetivo de atrair, selecionar e capacitar pessoas pretas e pardas que queiram ampliar seus conhecimentos em tecnologia e se qualificar como desenvolvedores back-end e DevOps com foco em Java.

O programa disponibiliza 100 vagas para capacitação 100% gratuita e online, com um total de 120 horas de conteúdo, incluindo aulas ministradas por profissionais de referência no mercado e atividades práticas, durante oito semanas. Após a conclusão do treinamento, os estudantes participarão de um processo seletivo de estágio para fazer parte da área de Consultoria da IBM.

Os interessados têm até a próxima quarta-feira (20) para se inscreverem pelo link do programa.

Faça o Pix

Pix ainda não tem a popularidade dos cartões

Prático, rápido e eficiente, o Pix se popularizou entre os usuários de serviços bancários no Brasil, principalmente entre o público mais jovem. Mas, o estudo “Pix no Brasil: Cenário e Oportunidades” da Capco, consultoria global do Grupo Wipro, mostra que apesar da grande aceitação e eficiência em transferências de dinheiro, o Pix precisa de alguns ajustes para atingir todo seu potencial como meio de pagamentos no varejo. 

A Capco entrevistou cerca de 1.000 pessoas em todo o Brasil, além de pequenos e médios empreendedores das principais capitais do país. Vários insights foram obtidos no levantamento. Um dos principais é o de que 66% dos entrevistados disseram preferir fazer pagamentos com cartões de débito ou crédito ao invés de Pix, principalmente por causa dos sistemas de recompensas.

Um total de 82% dos entrevistados indicou que prefere pagar com cartão de crédito por causa do programa de fidelidade e 70% migraria para o Pix apenas em troca de descontos ou cashback.

Lá fora não é tão legal

Quem é usuário assíduo do TikTok já deve, em algum momento, ter entrado em contato com a hashtag #QuitMyJob. Durante o auge da Great Resignation, fenômeno que fez com que os Estados Unidos e outros países do mundo registrassem índices recordes de pedidos de demissão entre 2020 e 2021, a tag ganhou força com o momento do desligamento sendo gravado e transmitido ao vivo.

Contudo, como diria o Chaves, chegou o momento em que “volta o cão arrependido”. Segundo um estudo realizado com mais de 15 mil entrevistados, ¼ acredita que pode não ter tomado a melhor decisão e mais de 50% não estão satisfeitos com o novo trabalho encontrado.

Projeções que indicam que o mercado de trabalho norte-americano pode passar por meses de instabilidade contribuem para que os respondentes estejam ainda mais desconfortáveis com a dificuldade para encontrar algo que se alinhe a seu propósito – ou que simplesmente garanta um salário.

Novo perfil de aprendizes

De acordo com um levantamento realizado pela Kairós Desenvolvimento Social com base em dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o perfil do Jovem Aprendiz brasileiro mudou consideravelmente entre os anos de 2010 e 2020. Enquanto há mais de duas décadas 65% dos aprendizes contratados pelo mercado de trabalho tinham menos de 18 anos, em 2020 os menores de idade representavam apenas 33,5% dos jovens aprendizes.

Ainda segundo o relatório, a escolaridade também foi impactada. Se lá em 2010 os aprendizes com ensino médio incompleto representavam 66% do total, dez anos depois menos da metade (43,8%) foi contratada sem terminar o colegial. Vale lembrar que as contratações como Jovem Aprendiz atendem pessoas na faixa etária dos 14 aos 24 anos.

O silêncio diz muito

Consumidores cobram que empresas se posicionem socialmente

Para muitas empresas, assumir posicionamentos em prol de diversidade, equidade e inclusão vêm se tornando algo cada vez mais natural. Outras, por sua vez, ainda não se sentem confortáveis para se manifestar socialmente sobre assuntos que não apenas envolvem as minorias no mercado, mas também lutas sociais, como ações antirracismo, contra a homofobia, etc. O fato é que, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva a pedido da iO Diversidade, a pressão em torno do segundo grupo pode aumentar.

O levantamento mostra que, para 74% dos entrevistados, as empresas deveriam ter um papel ativo na promoção de ações favoráveis à diversidade. Além disso, para 54% dos respondentes as organizações devem expor publicamente o seu posicionamento referente a questões sociais. 85% alegam, ainda, que um posicionamento coerente com os seus valores pode incentivar um maior consumo dos produtos e serviços ofertados pela companhia.

Pagando o pato

No vai ou não vai – que, no fim, não foi – de Elon Musk para decidir se fecharia ou não a compra do Twitter, a desistência do negócio custou caro para alguns colaboradores da rede social. Em meio a um processo de reestruturação – acelerado durante o período de negociações – para melhorar a eficiência de suas operações, a companhia, que já havia alertado os investidores que o negócio com Musk tendia a não se concretizar, demitiu 30% de seu time de recrutamento.

De acordo com a equipe da Tesla, a bilionária negociação não teve o desfecho esperado por falta de confiança nos números apresentados pela plataforma. A compra estava avaliada em US$ 44 bilhões.

Treinamento perigoso

Quando vi essa notícia pela primeira vez, não quis acreditar que era verdade. Agora, sabendo que é verdade, quero acreditar menos ainda. O coach e palestrante motivacional Tony Robbins conseguiu vender a ideia de que andar sobre carvões em brasa é uma boa pedida para desenvolver soft skills. E, bom, é claro que teve gente comprando a sugestão e, pasme, saindo ferida.

Na Suíça, 25 colaboradores da agência de publicidade Golbach entraram na onda do “ritual de Anastenaria”, uma cerimônia religiosa que envolve caminhar sobre carvões em brasa, e saíram com queimaduras. Ao NY Times, o executivo da Golbach, Michi Frank, declarou: “Sentimos muito pelo incidente e faremos tudo que pudermos para assegurar que nossos funcionários fiquem bem em breve”.

Unicórnio social

Eu não vou fazer de novo a piadinha do “unicórnios existem” só para dizer que é para falar de empresas que adquiriram tal status (ou seja, cujo valor de mercado é superior a US$ 1 bi). Mas vou levantar o questionamento: você sabia que existem unicórnios sociais?

Ser um unicórnio social é o que guia a cultura da Betterfly, plataforma chilena de benefícios e impacto positivo. Mas como tal conceito funciona na prática? Para entender melhor, o RH Pra Você Cast convidou Virginia Vairo, Head de Pessoas e Cultura da Betterfly no Brasil.

Descubra o que é um unicórnio social no player acima ou, se preferir, nas plataformas de streaming.

Vai e vem do mercado

  • Uma das principais empresas da América Latina em desenvolvimento de bots, a Botmaker anunciou a chegada de sua nova Head de Recursos Humanos. O cargo ficará sob a responsabilidade de Maria Florencia de Vita, que terá a missão de estruturar a área para acompanhar o crescimento da demanda por profissionais, em um movimento alinhado com o desenvolvimento da empresa.
  • A Hitachi Vantara, subsidiária integral da Hitachi Ltd, anuncia Amee Desjourdy como a nova CHRO (Chief Human Resources Officer) da organização em caráter global. Anteriormente, a executiva esteve à frente da direção de Recursos Humanos na Brightcove, Inc., onde foi responsável por liderar sua organização global de RH, além de construir e conduzir uma estratégia focada em negócios e orientada por dados durante um período de crescimento e mudanças.
  • O cargo de Head Global de RH da GDM, multinacional de genética vegetal, ficará, agora, nas mãos de Cristiane Oliveira. Com experiência em empresas de tecnologia, farmácia e nutrição animal, ela será a responsável pelo desenvolvimento de iniciativas organizacionais que acompanhem a estratégia de negócios da companhia.
  • O Sem Parar, empresa do Grupo Fleetcor, também anunciou uma cara nova para liderar o RH. Trata-se de Fernanda Coutinho, executiva com mais de 20 anos de experiência na área de Pessoas, que chega para a função de Head de Pessoas do grupo. Ela assume a liderança da área com o desafio de fortalecer ainda mais uma abordagem humanizada e inovadora, com destaque na atração e engajamento de talentos, em um momento no qual a empresa passa por uma transformação com foco em inovação.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

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Por Redação