As chamadas soluções all-in-one tendem a conquistar de vez o seu espaço no RH. Em tempos nos quais tanto se fala sobre otimização de tempo e mudanças no papel da área, os profissionais do setor ainda sofrem com o excesso de ferramentas para realizar cada um de seus processos. Segundo pesquisa, tem RH usando mais de sete plataformas – e contando – para colocar a sua rotina em ordem. E com tanto tempo perdido nesse contexto, será que sobram alguns minutos para colocar em ação o aprendizado das habilidades verdes? A cobrança por elas chegou para valer ao mercado.

Vamos juntos entender tudo isso e muito mais no GiroRH de hoje:

Buscador (de emprego)

Uma pergunta que aparenta ser boba, mas que talvez remeta a alguma reflexão: você usaria ou consumiria algum produto de uma empresa que te demitiu? Se o questionamento for, de fato, minimamente relevante, então 12 mil pessoas decidirão se o Google será ou não o seu mecanismo de busca daqui para frente, pois elas fazem parte do que será o maior passaralho da história do gigante da tecnologia.

Os cortes, que terão início imediato, é motivado pelo aumento da taxa de juros nos Estados Unidos – o que impactou a receita da companhia. Os funcionários desligados receberão indenização de 16 semanas de trabalho, além de duas semanas extras para cada ano trabalhado na empresa.

Caminhada árdua

Grandes empresas demitem em massa

Assim como o Google, outras duas gigantes se renderam ao movimento de demissão em massa. A primeira delas foi a IBM, que anunciou o corte de 1,5% de sua força de trabalho global. A porcentagem parece pouco relevante, mas na prática mais de 3,9 mil pessoas perderão seus empregos na companhia.

Já a segunda empresa que também realizou o anúncio dos desligamentos foi a SAP. A multinacional alemã, maior desenvolvedora de software da Europa, decidiu que 2,5% do seu time será dispensado. O corte equivale a 2,8 mil profissionais.

Chamem o sindicato

Chamem o sindicato

Você já deve ter se deparado com um movimento que vem ganhando cada vez mais força nas empresas estadunidenses: a criação de sindicatos. Um exemplo é o da Apple, com os profissionais de atendimento das lojas físicas sendo os responsáveis por cuidar dos direitos do pessoal.

Segundo pesquisa realizada pela Gallup, a iniciativa caiu nas graças da população local. 65% acreditam que organizações voltadas a lutar pelos trabalhadores são movimentos positivos, um índice de aprovação que desde 1965 não atingia patamar tão alto. Com a onda de demissões tomando conta da rotina das grandes empresas, não será estranho se mais sindicatos forem criados.

Combate à Covid-19

Pfizer 300 milhões de vacinas

Foto: Caroline Gabriel Mendes, via Linkedin

A semana foi de celebração na Pfizer. A companhia, uma das responsáveis pelo processo de vacinação contra a Covid-19, celebrou a entrega de 300 milhões de doses da sua vacina ao Brasil. Para fevereiro, começará a ser aplicado, a partir do dia 27, o reforço bivalente da Pfizer, que não apenas protege contra a cepa original do coronavírus, como também atua contra as subvariantes do coronavírus.

“É motivo de muito orgulho fazer parte de uma companhia que tem desempenhado um papel protagonista, trazendo soluções para a emergência sanitária provocada pelo SARS-COVID-2”, declarou Caroline Gabriel Mendes, Diretora na Pfizer.

Comunidades no WhatsApp

O WhatsApp lançou no fim de 2022 uma ferramenta para a criação de comunidades. Trata-se de um canal em que as marcas podem fazer a gestão de diversos grupos, que podem abordar assuntos distintos com fornecedores, funcionários e, principalmente, clientes e consumidores em potencial.

A atualização chegará ao Brasil em 2023 – o aplicativo de mensagens fez um acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para disponibilizar o recurso só depois das eleições. Segundo especialistas, essa é a hora, portanto, para as marcas incluírem a funcionalidade em suas estratégias de marketing do ano.

A tendência é que parte das comunidades que hoje têm outros formatos, como newsletter, canal no Telegram, etc., migre para o Whatsapp. Enquanto a funcionalidade não chega ao Brasil, é importante planejar conteúdos criativos e de qualidade para se destacar no mercado com um grupo engajado e que pode gerar bons resultados”, salienta Thaís Faccin, sócia da Jahe Marketing.

Estáveis e flexíveis

A Randstad, que lança sua mais nova edição do estudo Workmonitor – agora em seu vigésimo ano, realizado com 35 mil profissionais com o objetivo de entender como age e pensa a força trabalhadora após três anos do início da pandemia -, identificou que, em meio às incertezas econômicas globais, estabilidade e flexibilidade se tornaram os maiores anseios dos profissionais modernos. 

É quase unanimidade (95%) para os brasileiros que o trabalho é importante em suas vidas, índice muito superior ao global (72%). Nesse contexto, com a incerteza econômica, 96% disseram ser importante ter estabilidade no emprego (92% global). Para 88% dos talentos nacionais, seus empregos já proporcionam estabilidade, sendo 86% globalmente. 

Por outro lado, os profissionais brasileiros ouvidos não estão dispostos a abrir mão de algumas das expectativas com as quais se acostumaram durante a pandemia e declararam a importância da flexibilidade em relação ao horário (92%) e local de trabalho (87%), dados superiores aos 83% e 71% apresentados pela média global, respectivamente.

Habilidades verdes

Habilidades verdes

Já domina todas as hard e soft skills necessárias para se dar bem na sua área? Então prepare-se para dominar mais um conjunto de habilidades: as verdes. Divulgado pelo LinkedIn, o Global Green Skills 2022 reforça que tais competências já são exigidas por 10% dos anúncios de emprego divulgados na plataforma.

Como o nome remete, as habilidades verdes são voltadas à sustentabilidade. Ter conhecimentos, valores e ideias voltados a uma economia sustentável ganham força conforme as empresas olham com maior atenção para a agenda ESG, que engloba o social, o meio ambiente e a governança.

Perdendo força

Ao longo dos últimos anos, inúmeras pesquisas trouxeram dados sobre satisfação e produtividade dos colaboradores em home office. No entanto, por mais que em boa parte dos estudos o trabalho a distância tenha conquistado índices favoráveis, as empresas brasileiras não estão dispostas a enfraquecer o modelo presencial.

Prova disso são os números levantados pelos pesquisadores Stefano Pacini, Rodolpho Tobler e Viviane Bittencourt, com base em sondagens empresariais e do consumidor do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). Enquanto em outubro de 2021 cerca de 58% das companhias tinham adotado o home office, somente 33% o mantiveram em outubro do ano passado. Apesar disso, 41% e 38% dos profissionais se consideram, respectivamente, mais ou igualmente produtivos quando atuam a distância.

Simples Nacional

Simples Nacional

As empresas que querem optar pela adesão ao Simples Nacional (regime diferenciado de tributação) para 2023 devem correr, pois têm até o dia 31 de janeiro para realizar essa opção e, uma vez deferida, produzirá efeitos a partir do primeiro dia do ano calendário da opção. As empresas que já estão no regime simplificado também terão que correr para ajustar suas pendências e não serem excluídas.

Para adesão ao Simples Nacional, segundo o diretor tributário da Confirp Contabilidade, Welinton Mota, é necessário o planejamento tributário, já que para muitas empresas essa opção não se mostra tão vantajosa.

“Para algumas empresas essa opção não é positiva, podendo representar em aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos e rotinas. [Mas] se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pela simplificação e facilidades que proporcionará para essas empresas”, diz.

Variedade (ou excesso) de ferramentas

De acordo com um levantamento da Flash People, solução de gestão de pessoas da Flash, 80% das companhias entrevistadas utilizam, pelo menos, três ou mais ferramentas diferentes de gestão de pessoas em suas rotinas. O uso de múltiplas ferramentas ganha ainda mais força quando analisado que mais da metade (59%) utiliza cinco ou mais ferramentas, e que 43% delas fazem uso de mais de sete soluções para atividades regulares.

O levantamento também revelou que 50% das companhias querem trocar ou adquirir novas plataformas que envolvam todos os processos do RH, unificando as tarefas em um único processo automatizado.

Entre os blocos mais importantes, segundo o estudo, está o treinamento de colaboradores. Para 69% das empresas, este é um dos processos mais importantes do RH e 55% dos entrevistados têm intenção de contratar ou trocar de ferramenta para essa etapa nos próximos 12 meses. Atualmente, 36% das empresas têm ferramentas próprias de treinamento que, no geral, não permitem ou possuem limitações para  integrações ou automatização de processos.

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Por Redação