Alô, meus foliões e minhas folionas. O GiroRH de hoje já está devidamente fantasiado e com o samba-enredo na ponta da língua para trazer as novidades da semana no mundo do RH. No bloco de hoje, as atrações vão desde capacitação de líderes até demissão de um funcionário que, bom, pelo menos na minha opinião não deve ser muito fã do Carnaval.
No #Sextou carnavalesco de hoje, o Giro chega cheio de harmonia para garantir a festa. Só vamos:
Abram alas, porque quero trabalhar
Se o ano só começa depois do Carnaval, então deixem algum espaço no celular de vocês para baixar o LinkedIn na próxima semana. No ano passado, a versão mobile da plataforma teve 58,4 milhões de downloads, 10% mais que em 2021. E há uma boa razão por trás disso.
Com os movimentos de demissão em massa ganhando força, os trabalhadores – em especial da área de tecnologia – encontraram na rede social um caminho para encontrar novas oportunidades e se conectar com colegas que perderam o emprego. Somente em fevereiro, que acaba de entrar em sua segunda metade, 18,6 milhões de pessoas incluíram o selo “open to work” em sua foto de perfil, três vezes mais do que no mesmo período em 2022. Além disso, entre novembro e dezembro, postagens sobre demissão ou redução de equipes/custos aumentaram 78% em relação a outubro.
Cansaço nada carnavalesco
Todas as gerações estão exaustas no ambiente de trabalho. No entanto, algumas têm sofrido mais que outras. É o que mostra o relatório de bem-estar 2022 da Betterfly, plataforma de benefícios corporativos.
Segundo os dados, 60% da Geração Z (1995 – 2010) afirma estar com exaustão e sensação de burnout. No entanto, os Millennials (1981 – 1995) não ficam para trás: 57% relatam exatamente os mesmos sintomas. Em relação à Geração X (1965-1981), 50% dos respondentes se sentem exaustos, enquanto os Boomers (1945-1964) são os que menos sofrem com o problema, registrando 38% das reclamações.
Comissão de frente capacitada
Atenta ao cenário atual e futuro do mercado, a Intelligenza IT, consultoria nacional de tecnologia SAP para RH, lança a Academia de Líderes, programa de educação corporativa criado exclusivamente para o time de líderes da empresa. Projetada com base no olhar macro da companhia em ESG, com foco maior no Social e em Governança, a iniciativa faz parte de uma linha de raciocínio que busca crescimento sustentável, a partir de um importante olhar para as pessoas.
Após mais de um ano de planejamento e estruturação, a Academia, anunciada no início do ano para os líderes da HRTech, funciona como uma pós-graduação que oferece treinamento e capacitação contínua relacionada às qualidade e habilidades que um líder do futuro precisa ter, contribuindo na manutenção e ampliação do conhecimento de seus atuais e lapidando seus futuros líderes. São 30 meses de treinamento, com módulos semestrais e quatro diferentes turmas, atendendo a 100% da atual gestão da Intelligenza e incluindo a preparação antecipada de sucessores.
Enredo desafinado
Historicamente um dos setores que mais empregam no Brasil, o telemarketing vive um momento de crise. Em 2022, nenhuma outra área fechou tantos postos de trabalho com carteira assinada, o que só reforça o mal momento vivido desde 2015 – embora as oportunidades tenham tido um respiro durante a pandemia da Covid-19, com 50 mil vagas formais criadas entre 2020 e 2021.
Para explicar a crise, alguns fatores como o aumento dos chatbots e as novas regulamentações encabeçam a lista (o que envolve limitações e até proibições de determinados contatos com o consumidor). A expectativa do setor é que a baixa continue caso a Anatel não se movimente.
Folia nômade
Problemas com equipamento ou internet, burocracias, custos, questões pessoais e adaptação a novas culturas, hábitos e pessoas. Por mais que o nomadismo digital seja o sonho de muitos profissionais, nem tudo são flores. Ainda assim, segundo relatório da Fragomen, a vida nômade deve ser a realidade de carreira de mais de 1 bilhão de pessoas até 2035.
Diante de uma tendência tão crescente, como, então, medir os prós e os contras? As complexidades envolvidas no planejamento podem frear o entusiasmo pela vida nômade? E como ficam as empresas nesse processo? É sobre isso e muito mais que Heitor Sanches, nômade digital e Talent Acquisition Lead da Arquivei, falou ao RH Pra Você Cast. Após visitar 17 estados brasileiros em sua jornada, o profissional pontuou tudo o que funciona e o que deve ser evitado nessa rotina. Confira no player acima ou pelo streaming de sua preferência.
Justiça para Pierrô
Vítima das piadas e não o responsável por elas, Pierrô sempre foi perseguido enquanto sofria de amores por Colombina. Mas os dias de ser tratado como um palhaço acabaram. Na França, um trabalhador identificado como ‘T’ teve a sua redenção após uma batalha judicial de sete anos contra seu antigo empregador, a consultoria Cubik Partners.
O profissional foi demitido em 2015 por um motivo inusitado: foi alegado que ele não era “divertido” o bastante, o que ia contra a cultura do negócio. Por tal, processou a empresa. A justiça francesa deu ganho de causa a ‘T’, justificando que a cultura da organização viola o “direito à dignidade e ao respeito à vida privada”, uma vez que ele tem o direito de não querer integrar atividades sociais – que, segundo ele, envolviam bebedeira e até mesmo simulação de atos sexuais.
Mas a história ainda promete mais alguns capítulos. Apesar do tribunal determinar que a Cubik Partners pague indenização de 3 mil euros (R$ 16.680), ‘T’ usou todo o seu senso de humor e entrou com pedido para um valor de 461 mil euros (pouco mais de R$ 2,5 mi).
Mercado sem harmonia
A onda de demissões nas grandes empresas dos Estados Unidos traz consigo uma preocupação extra para os trabalhadores estrangeiros. Uma vez que seus vistos para permanecer legalmente no país dependem de um emprego, muitos precisam correr contra o tempo para que não percam o direito de viver na terra do Tio Sam.
Vale destacar que os funcionários de outros países têm participação extremamente ativa nas companhias do Vale do Silício. Eles representam ¼ da força total de trabalho. Diante do cenário de desligamentos em massa, os trabalhadores solicitaram à imigração que o período de 60 dias para encontrar uma nova ocupação seja dobrado.
Samba não é para bardos
Resposta do Google para o ChatGPT, inteligência artificial da moda, o Bard definitivamente não funcionou – pelo menos por enquanto. Prova disso é que até mesmo os funcionários da gigante da tecnologia estão usando chats internos para tirar uma onda com a IA.
Em uma das publicações nos fóruns locais, é dito que “Sundar [Pichai, CEO do Google] e a liderança merecem um Perf NI”. Em outras palavras, a eles foi atribuída a pontuação mais baixa utilizada internamente para avaliar desempenhos de funcionários.
Unidos do engajamento
A Progic, empresa de Comunicação Interna, realizou a análise Comunicação Interna Trends 2023, que revela que a principal prioridade das companhias em 2023 será melhorar a experiência do colaborador, apontada por pouco mais de 67% dos gestores do setor.
Outra informação relevante que os números coletados trouxeram foi sobre o desafio primordial da área, que segundo os entrevistados, é a falta de efetividade no alcance das mensagens institucionais por meio comunicação interna, citado como um problema para 45% das companhias. Quanto aos demais desafios para o setor, os dados do estudo apontam que o desengajamento dos colaboradores é destacado por 41% dos respondentes, seguido pela liderança desengajada como comunicadores, com 39% das respostas.
Vai-vai ter Burnout
A crise do Burnout no mundo profissional está mais grave do que nunca. Segundo pesquisa da Future Forum, mais de 40% dos trabalhadores em regime presencial atingiram o esgotamento com o trabalho. O índice de alta supera até mesmo os picos do período mais intenso da pandemia.
No Brasil, estudos indicam que 1 a cada 5 profissionais de grandes corporações enfrentam a síndrome. Levantamentos de entidades como a ISMA-BR revelam que o país só perde do Japão em casos.
GiroRH
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Por Redação
