De acordo com dados da 2ª edição do estudo “Como anda a saúde mental de profissionais de DE&I?”, realizado pela Tree Diversidade, com apoio do RH Pra Você, 37% dos profissionais que atuam em alguma função de diversidade, equidade e inclusão acreditam que sua saúde mental piorou após assumir um cargo na área. Em 2021, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, 35% afirmaram sentir o mesmo.

A atual edição do levantamento foi realizada com 190 respostas e trouxe dados relevantes que auxiliam na compreensão do porquê tantos colaboradores atuantes com um temas mais destacados da atualidade sentirem que seu emocional não está bem.

Segundo as informações coletadas, 35% alegaram não ter equilíbrio entre vida pessoal e profissional, enquanto 38% compartilharam que o trabalho com diversidade mudou seus hábitos de sono e de alimentação.

Questionados sobre o entendimento e o respeito de outras áreas em relação ao seu papel na organização, 30% se manifestaram de modo negativo, enquanto 20% não concordaram nem discordaram e 50% disseram que seu trabalho é compreendido e respeitado. Além disso, 27% tiveram opiniões nada positivas quando foram perguntados se a liderança respeita e valoriza o seu trabalho na organização.

Estudo - Tree

Preocupações com a rotina

Ao serem perguntados sobre o estresse vivido na jornada laboral, 41% comentaram que essa é a sensação quase sempre (28%) ou sempre (13%), enquanto somente 20% pontuaram nunca (3%) ou raramente (17%) se sentirem assim. O dado é ainda mais alarmante em relação à ansiedade: 47% se sentem ansiosos quase sempre (30%) ou sempre (17%) no trabalho.

O estudo identificou, também, que mais da metade dos profissionais de DE&I (54%) já procurou apoio/orientação de um psicólogo em algum momento de seu trabalho na função.

Apesar dos dados, as organizações se mostram, ao menos, abertas para discutir questões de assédio, constrangimento ou desvalorização. 49% salientaram que sempre (26%) ou quase sempre (23%) tal abertura existe. 28% disseram que essas questões podem ser debatidas às vezes, enquanto 16% e 7%, respectivamente, abriram o jogo e elucidaram que raramente ou nunca sua empresa aceita esse tipo de conversa.

O estudo completo acaba de ser disponibilizado e pode ser acessado gratuitamente neste link.