Um estudo feito pela Universidade do Sul da Califórnia, mostrou que um funcionário feliz é 31% mais produtivo e capaz de vender 37% a mais. Esta realidade já é vista em muitas empresas brasileiras com o desafio de investir em uma equipe satisfeita e concentrada. A área de Recursos Humanos tem como princípio oferecer um ambiente de trabalho saudável e uma cultura forte, sempre com o olhar de manter os colaboradores engajados e produtivos nessa missão.

É com essa missão de promover o bem-estar e o reconhecimento dos funcionários, que cada vez mais empresas adotam medidas que saiam do comum, do que todos já estavam habituados e ofereçam um olhar para dentro, para o real. Na Conta Azul, por exemplo, foi a criação da metodologia “acting as leader”, um programa de mentoria com foco em transição e desenvolvimento de liderança, que conta com o apoio dos líderes diretos.

O projeto faz com que o colaborador se envolva em atividades, participe de reuniões e tomadas de decisões, sempre sendo apoiado pelo seu líder imediato. Suas responsabilidades para além das questões técnico-profissionais da sua função de contribuinte individual passam a ser praticar algumas habilidade de gestão como por exemplo, conversas de one to one e contratação de pessoas para o time num período de experimentação que possibilita ampliar o seu olhar sobre o funcionamento do negócio e as responsabilidades e impactos da gestão. Essa é a forma da cultura da empresa dizer: Acreditamos em você!


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Acting as leader” se traduz para o português em “atuando como líder”, ou seja, o colaborador está em uma trajetória técnica, mas possui o desejo (e potencial) de atuar num papel de gestor de pessoas e negócios, exercendo ainda mais amplamente a competência da liderança. Nestes casos, o funcionário começa um treinamento, por meio de metodologia específica e personalizada para concluir essa transição.

O programa possui duração média de seis meses e os funcionários indicados pela sua liderança imediata como aptos ao desenvolvimento, precisam ter um tempo mínimo de casa de seis meses,habilidades e competências para atuar como líder no gerenciamento de negócios e pessoas.

Como forma de incentivar líderes, existem nas empresas programas que fornecem a base de conhecimento necessário para que funcionários se responsabilizem ainda mais por fortalecer os valores e portanto, a cultura organizacional na medida em que como líderes, essa responsabilidade aumenta. Ser um líder é ter a capacidade de gerir uma tríade: pessoas, negócios e processos. Liderar é um exercício que exige constante autoconhecimento e aprimoramento de habilidades e competências.

As áreas de atração e gestão de talentos das empresas buscam líderes que saibam influenciar de forma positiva e propositiva o negócio e as pessoas e ao mesmo tempo que conforme exercem o seu papel possam ser inspiração para seus liderados.

Outro indicador de sucesso nas empresas é realizar pesquisas internas com os funcionários para saber se a empresa está cumprindo a promessa de ser um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sentem bem, a Conta Azul, por exemplo, realiza uma pesquisa interna chamada de Termômetro da Liderança. Feita de forma interna após a avaliação do primeiro semestre de 2022, nessa etapa, cerca de 1.400 feedbacks foram trocados.

Após algumas semanas de consulta, 96% dos colaboradores disseram se sentir motivados após receber o seu feedback. A pesquisa indicou ainda que mais de 90% estão atuando dentro do esperado ou superando as expectativas e que 95% dos colaboradores recomendariam seu líder para outros.

Alcançarmos resultados como esses mostram a coerência e a consistência de uma cultura que é construída e vivida por todos assim como, percebida interna e externamente. Com isso, um propósito de impacto, a clareza de objetivos de curto e longo prazo, a forma com que se faz a gestão clara e próxima das pessoas somados à atitude incansável de transformar a experiência de colaboradores e clientes numa experiência cada vez mais fluída e agregadora são elementos fundamentais para esse resultado.

Pessoas bem direcionadas que sabem o que e para que estão construindo e somado a isso ainda sentem seus propósitos conectados, num ambiente de confiança, respeito mútuo, transparência e colaboração constroem times de alta performance, engajados e indivíduos felizes no trabalho.

De olho no incentivo e bem-estar de talentosPor Karin Ramos, Chief Human Resources Officer da Conta Azul. Lidera a estratégia de pessoas com o olhar para a experiência completa dos colaboradores. Como profissional sênior de RH, possui mais de 15 anos de vivência em estratégias de atração, gestão, retenção de talentos e desenho organizacional. Sua expertise principal está nos temas que impactam o framework estratégico do negócio: performance, gestão da mudança, fortalecimento e transformação cultural.

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