Quem aí está precisando de uma renda extra? De acordo com dados da Frente Brasileira pelos Poupadores, mais de 400 mil pessoas têm dinheiro para receber, mas sequer sabem. E, pasmem, não é uma grana que pipocou na conta ontem ou anteontem, mas um montante parado desde a época do governo Collor. Mas bom, enquanto uns têm dinheiro só esperando, outros precisam lutar pelo básico. De acordo com levantamento, está difícil encontrar algum app de entrega ou transporte que sequer pague um salário mínimo.
Como diria Gabriel, O Pensador, “com calma, com classe, sem errar um passe”, o GiroRH vem chegando para marcar um golaço. Partiu:
Conta não fecha
De acordo com uma pesquisa divulgada ontem (27), seis em cada dez brasileiros (60%) consideram que vivem em um país racista, mas apenas 11% admitem praticar atos de racismo. O resultado chama a atenção pelo paradoxo.
Esses dados são parte do relatório Percepções sobre o racismo no Brasil, conduzido pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), sob encomenda do Instituto de Referência Negra Peregum e do Projeto Seta (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista).
Crise filantrópica
O Brasil se encontra entre os 10 países com o maior número de bilionários no mundo. Segundo a revista Forbes, temos, hoje, 51 bilionários, porém, ao contrário de outros países da lista, as doações – a chamada filantropia empresarial – podem ser consideradas relativamente baixas, com um total estimado de US$ 4 bilhões em repasses anuais. Esse dado faz parte do estudo “O Futuro da Filantropia no Brasil: Contribuir para a Justiça Social e Ambiental”, lançado em abril deste ano pelo Instituto Beja.
Os dados brasileiros vão na contramão da realidade dos Estados Unidos e países europeus: nos últimos anos, algumas das pessoas mais ricas do mundo aumentaram suas doações e a criação de suas próprias fundações. Hoje, o estoque de filantropia equivale a pouco menos de 3% do PIB global. No entanto, como demonstrado no relatório, em algumas economias avançadas o valor totalmente ajustado é de 10% ou até mais.
Desaceleração econômica afeta as mulheres
O LinkedIn apresentou novos dados no relatório do Global Gender Gap Report 2023, do Fórum Econômico Mundial (FEM), que revelam que o mercado de trabalho está passando por mudanças que devem afetar, principalmente, a ascensão profissional das mulheres.
De forma geral, as contratações haviam aumentado em torno de 1% ao ano em todo o mundo desde 2015, mas com a desaceleração econômica, mudanças no mercado de trabalho já podem ser vistas e muitas outras são esperadas para o futuro. Dados do LinkedIn revelam que neste cenário de incertezas as carreiras das mulheres são as principais prejudicadas. No primeiro trimestre de 2023, a porcentagem de profissionais femininas em cargos de liderança caiu para 32% globalmente, voltando ao mesmo nível de 2020, durante a pandemia da COVID-19.
Foco em novas carreiras
Em um mundo cada vez mais globalizado e impulsionado pela tecnologia e inovação, o setor que engloba Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática é muito relevante em termos de oportunidades. Desde empregos altamente especializados até novas funções emergentes, a demanda para profissionais na área atinge diversos setores da indústria.
Com isso, a porcentagem de profissionais mulheres que desenvolveram habilidades relacionadas à ciência e tecnologia cresceu em todo mundo entre 2015 e 2023. Isso pode ser visto pelas competências descritas em seus perfis do LinkedIn. Ainda segundo o Global Gender Gap Report 2023, entre todos os usuários e usuárias que listaram qualidades técnicas importantes para o setor em 2023, 26% são mulheres, contra 21% em 2015.
Grana extra
Segundo a Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo), cerca de 400 mil pessoas têm dinheiro a receber da época do famoso confisco de poupanças protagonizado pelo governo Collor. A entidade revela que, do total, 140 mil são herdeiros e têm grana para reaver de parentes que se foram.
Para saber se você tem algum montante a receber, a Febrapo explica que o caminho é pelo site do Tribunal de Justiça de seu Estado, na parte de consulta de processos. Basta colocar seu nome e CPF. Outra opção é comparecer ao fórum local para fazer a checagem no setor de distribuição e consulta de processos.
Mudança de trabalho
Ações de inclusão e diversidade ganham cada vez mais relevância no ambiente corporativo, inclusive, por seu impacto como parte da agenda ESG. Prova disso é que a falta de engajamento das organizações pode refletir no desinteresse por seus postos de trabalho. Segundo o estudo “LGBT+ Inclusion @ Work Survey”, realizado pela Deloitte, quatro em cada dez dos profissionais LGBTQIAPN+ desejam sair do atual emprego em busca de companhias que sejam mais inclusivas.
Em termos de diversidade e inclusão, os principais fatores que os brasileiros ouvidos pela pesquisa consideram importantes ao procurar por uma nova posição são: a oportunidade de participar das iniciativas de inclusão (86%) e o compromisso interno da empresa com a com a causa (85%).
Mutirão de empregos
Numa parceria inédita, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), o Sindicato dos Comerciários de São Paulo e o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) estarão juntos na realização da 8ª Edição do Mutirão Nacional de Emprego, que acontecerá de 1º a 4 de agosto, na Rua Formosa, 99, região central da capital paulista.
Esta união de forças, que visa reforçar a solidariedade e a inclusão social por meio da realização do Mutirão Nacional de Emprego, já inicia com 6 mil vagas de trabalho para Jovem Aprendiz, que atende jovens entre 14 e 24 anos. O Mutirão Nacional de Emprego contará com vagas para PCD, terá atendimento especializado para imigrantes e refugiados, além de apoio dos governos federal, estadual e municipal visando ampliar a formação e qualificação profissional dos(as) candidatos(as).
Nem mesmo um salário mínimo?
Divulgado na última terça-feira (25), um relatório do projeto Fairwork, sediado na Universidade de Oxford, identificou que as principais plataformas de entregas, transportes e similares do Brasil sequer garantem aos trabalhadores o pagamento de um salário mínimo. Ou seja, eles recebem menos do que R$ 6 por hora trabalhada, o que equivale a um valor inferior ao salário mínimo nacional, de R$ 1.320.
Dos aplicativos analisados, somente dois foram positivamente avaliados. O Parafuzo, app de serviços domésticos, e o app de remuneração justa, AppJusto, foram os únicos que atenderam aos critérios de pagamento e pontualidade.
Preocupação com IAs
Em março deste ano, veio a público a informação que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária no desenvolvimento das inteligências artificiais. Sob o argumento de que elas podem ser um “risco para a sociedade e a humanidade”, até mesmo Elon Musk, um dos maiores entusiastas quando o assunto é tecnologia, assinou o documento.
Por sua vez, Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, não faria parte do movimento que busca frear as IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução das IAs é tão natural quanto o crescimento que ela pode ajudar a impulsionar. Mas será que, mesmo com o olhar otimista, as preocupações em torno das IAs (como a perda de empregos ao redor do mundo) são legítimas? O que elas podem fazer por nós que ainda não compreendemos tão bem? Confira tudo no episódio da semana do RH Pra Você Cast.
Taxa de desemprego em queda
Divulgados nesta sexta-feira (28), os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, revelaram que no trimestre encerrado em junho a taxa de desocupação ficou em 8%, o melhor registro do período desde 2014. No ano passado, o trimestre fechado em junho teve taxa de 9,3%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.921 no trimestre encerrado em junho, o que representa alta de 6,2% em relação ao trimestre no ano passado.
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Por Redação