Vamos começar por: o que são “empregos difíceis”? Em geral, utilizamos esse termo para referenciar contextos que exigem dos profissionais comportamentos que influenciam negativamente sua qualidade de vida.

Por muito tempo, nossa sociedade romantizou empregos difíceis. Muitos de nós crescemos vendo a mídia, e até mesmo nossa própria família, tecendo elogios ao trabalho árduo e sacrificado, muitas vezes traduzindo a falta de qualidade de vida e doença mental como uma virtude.

Enquanto se normaliza a perda de saúde mental em função das exigências do ambiente de trabalho, profissionais chegam ao seu limite físico e mental em prol de uma carreira de sucesso todos os dias. Muitas vezes, a busca desenfreada por esse “sucesso” acaba sendo cega, sem equilíbrio e sem filtro, e o pior: por um objetivo que nem ao menos é seu.

Inteligencia artificial

Como psicóloga e especialista em transição de carreira, sugiro que, ao longo do desenvolvimento profissional, a pessoa se questione sobre quais são seus reais objetivos de carreira, diferenciando o que é escolha pessoal daquilo que foi induzido pela sociedade e pelo mercado de trabalho.

A partir disso, é preciso fazer uma avaliação para verificar se as exigências do ambiente de trabalho em que está inserido estão congruentes, ou não, com seus objetivos profissionais e pessoais. Desta forma, será possível analisar a condição atual desse indivíduo e entender o que é válido e coerente com seus valores e objetivos, proporcionando escolhas mais assertivas — que nem sempre são fáceis. Sempre digo: se não fizer sentido, recalcule a rota!

Já vi muitos profissionais abrirem mão do que acreditam, se despersonalizarem, entrarem em sofrimento, por receio de tomar a iniciativa para a mudança.

É importante termos em mente que a instituição “empresa” possui uma cultura e um objetivo, com os quais nem todos irão se identificar e se adaptar. Por isso, cabe ao profissional entender o que o realiza, o que faz sentido para si e buscar ambientes em que isso seja factível.

O conceito de sucesso é diferente para cada um. Portanto, lembre-se: você não precisa abrir mão de valores e qualidade de vida para ter uma carreira de sucesso. E a propósito, o que é sucesso para você?

Pare de romantizar empregos difíceis!

Por Denise Luiza Francisquetti, Psicóloga e consultora em Gente & Gestão.

 

 

Ouça o episódio 182 do podcast RH Pra Você Cast, “A ascensão dos influencers de RH”. Quem é mais ativo nas redes sociais sabe o quanto é difícil acompanhar o ritmo de novos influencers. De repente, nos deparamos com algum que tem milhares ou milhões de seguidores e nos questionamos: “como eu nunca ouvi falar sobre?”. A versatilidade da função faz com que praticamente todas as áreas contém com especialistas que assumem o papel de influenciadores digitais. Isso, é claro, vale para o RH, que cada vez mais abrange novos profissionais para compartilhar dicas, experiências, histórias e muito mais para o seu público. E para falar sobre a ascensão dos influencers de Recursos Humanos, nada melhor do que falar com quem já domina a arte. O papo da vez é com Ana Chauvet, que conta com mais de 348 mil seguidores somente no LinkedIn. Confira!

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