Em busca de melhorias nos processos da área de Recursos Humanos e, especialmente, de identificar ações para retenção de talentos, a Tereos, uma das empresas líderes na produção de açúcar e etanol no país, investiu em um projeto proprietário de análise preditiva para identificar o risco de saída voluntária por parte dos colaboradores.
De acordo com um estudo realizado pela Consultoria de Recrutamento Robert Half, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Brasil possui o maior índice de rotatividade de colaboradores (turnover) do mundo, causado, principalmente, por questões como falta de alinhamento de expectativas, ausência de reconhecimento e carência de um plano de carreira.
Com esse cenário em mente, a Tereos criou um projeto pioneiro no setor sucroenergético que combina um modelo estatístico e inteligência analítica para identificar padrões e recomendar ações de melhoria. A empresa utiliza dados cadastrais (de acordo com a LGPD) e históricos dos colaboradores para realizar as análises.
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Atualmente, os setores comercial, financeiro, jurídico, RH corporativo, comunicação, supply corporativo e áreas de tecnologia estão contemplados na ferramenta, mas a previsão é de que os mais 8 mil colaboradores sejam adicionados ao modelo.
Os resultados da ferramenta são utilizados para identificar perfis que exigem maior atenção nas equipes, além de ajudar compreender quais áreas precisam de investimentos específicos em ações para retenção, possibilitando a criação de planejamentos mais direcionados.
“Na Tereos, o desenvolvimento profissional dos nossos colaboradores é um de nossos principais compromissos. Nosso objetivo com a solução é termos uma nova ferramenta para nos auxiliar a identificar pontos de melhoria e, assim, estruturar iniciativas específicas para retenção de talentos”, destaca Ciro Barbosa Cury, Gerente de T&D e Remuneração.
Por Redação
