No último ano, 40% das empresas realizaram mudanças no pacote de benefícios oferecido aos funcionários. É o que constata uma pesquisa realizada em agosto pela consultoria Robert Half, que ouviu 1.161 pessoas, entre tomadores de decisão nas empresas, profissionais empregados e desempregados.

O estudo reforça as mudanças de cenário pós-pandêmico, em que os trabalhadores valorizam aspectos que vão além dos salários – e as empresas precisam correr para oferecer pacotes mais abrangentes e atrativos. O fato é que estratégias de atração e retenção de talentos precisam levar em conta todo o pacote de remuneração.

Para se ter uma ideia, o estudo aponta que a maioria (97%) dos profissionais empregados afirma que leva os auxílios corporativos em consideração para aceitar ou não uma proposta de emprego. Entre eles, 51% disseram que, caso benefícios julgados importantes não forem oferecidos, buscariam a negociação de um salário mais alto. Já entre os desempregados, 93% dizem avaliar os incentivos antes do aceite e 43% deles negociariam melhor o salário a depender dos auxílios ofertados.

As vivências mais maleáveis experimentadas pelos profissionais ao longo da pandemia continuam sendo valorizadas ao final dela, em diversos aspectos, incluindo o campo dos benefícios. Atualmente, apenas 12% dos profissionais ouvidos podem escolher os incentivos que se adaptem melhor à sua realidade, mas 81% apontam que gostariam de contar com a opção de escolha.

Apesar das demandas dos trabalhadores por produtos mais flexíveis e abrangentes, 33% dos recrutadores acreditam que suas empresas oferecem melhores auxílios do que outras do setor. Enquanto isso, a opinião dos profissionais é diferente, já que 48% sentem que outras companhias do mesmo segmento proporcionam incentivos mais atrativos.

Neste contexto, empresas especialistas em benefícios e incentivos se tornam ainda mais essenciais  para seus clientes e profissionais do mercado, tanto para atrair e reter clientes, quanto para manter o nível de felicidade e engajamento em alta. Justamente para atender às companhias e os trabalhadores, algumas companhias especialistas em benefícios precisaram redesenhar seus portfólios.

Como estruturar os benefícios

A Alelo é um desses exemplos. Com mais de 150 mil empresas-clientes e acesso direto a milhares de profissionais de RH, empreendedores e 10 milhões de consumidores que usam produtos da marca diariamente, a empresa praticou uma escuta do mercado para adaptar sua prateleira. “Nós evoluímos o portfólio a partir desses olhares e demandas. Ao proporcionar a liberdade e flexibilidade que o mercado e os trabalhadores buscam, nós cumprimos a missão de atuar como parceiro estratégico dos nossos clientes”, diz Pricila Medina, Diretora Comercial da Alelo.

Por isso, depois de meses de estudo, a empresa lançou recentemente o Alelo Pod, um cartão de benefícios flexíveis feito para atender às novas realidades do mercado de trabalho, como modelos remoto e híbrido. O Alelo Pod oferece múltiplas opções de uso, como despesas com home office, combustível, saúde e bem-estar, transporte urbano, mobilidade, farmácia, educação e até entretenimento.

Segundo a Alelo, a ideia central é dar autonomia para o RH contratante, que pode escolher os tipos de benefícios e auxílios que fazem mais sentido para seu público. A empresa formatou o produto para atender a lista de demandas mais tradicionais, como compras em supermercados, açougues, restaurantes e padarias e estendeu para possibilidades como aquisição de equipamentos e materiais de escritórios e papelaria. Também entram na lista abastecimento em postos de combustíveis, uso em transporte coletivo público ou app de transporte e gastos com peças e serviços automotivos.

Além dos benefícios considerados mais básicos, os RHs têm buscado diferenciais na hora de montar a carteira de incentivos. “Nossa aposta é em benefícios diferenciados. Por isso, o Alelo Pod é flexível e traz opções como uso do valor para pagamento de faculdades, exames e consultas médicas, farmácias e iniciativas de saúde física. Também há planos que incluem gastos com livrarias, teatros, museus, shows e até apps de streaming. Tudo com um mesmo cartão”, diz a diretora.

Segundo ela, a ideia central é que o produto proporcione flexibilidade não só para quem usa, mas para quem contrata também. “O RH da empresa pode escolher como oferecer os benefícios e auxílios para os colaboradores, recebendo, por meio do Alelo Pod, um produto que garante a destinação específica de cada investimento”, explica Pricila.

A executiva ressalta que a evolução do mercado de trabalho requer a atualização constante dos produtos, a começar pela praticidade. Com bandeira Elo, o novo cartão aumenta a capilaridade da Alelo em estabelecimentos por todo o Brasil, alcançando dois milhões de estabelecimentos. Além disso, ele conta com a tecnologia NFC, que permite o pagamento por aproximação e com o cartão virtual, que pode ser usado diretamente no app do produto para compras. Em breve, Alelo Pod ainda terá a opção de conta de saldo livre, que pode ser utilizada tanto para compras, transferências TED/DOC, pix, saques e pagamentos de boletos.