registro de ponto é algo essencial para as empresas, exigido por lei para aquelas que possuem dez colaboradores ou mais. Então, garante mais proteção para os profissionais e para o negócio, já que todas as informações sobre chegadas e saídas ficam armazenadas. O ponto britânico é uma das formas de registro, embora não recomendado.

Quando a gestão de ponto é realizada por meio de softwares precisos, os horários são registrados conforme o profissional faz as marcações. Existem inclusive ferramentas que garantem o armazenamento em nuvem. É a chamada tecnologia IoT (Internet das Coisas), excelente para garantir a segurança de todos os envolvidos na empresa.

Por outro lado, adotar o velho livro ponto pode ser prejudicial ao negócio, já que causa retrabalho para o RH, entre outros prejuízos. Aliás, o ponto britânico surge geralmente quando as anotações são feitas à mão, e não no dia correto. Essa é uma condição que precisa ser evitada na sua empresa, veja o porquê.

O que é ponto britânico?

Essa é uma expressão usada pela Justiça do Trabalho quando as folhas de registro de ponto de algum colaborador apresentam os mesmos horários, por dias seguidos. Desse modo, teoricamente o profissional sempre chega na mesma hora e sai na mesma hora da empresa. Enfim, é algo tecnicamente impossível de acontecer.

A Justiça do Trabalho não considera válidos os pontos com horários igualmente repetidos. A partir disso, a empresa é convocada a informar o verdadeiro horário de serviço prestado pelo colaborador. Geralmente o registro de ponto britânico acontece quando as marcações são feitas com atraso em relação aos verdadeiros dias de trabalho.

A Grã-Bretanha é considerada uma das regiões mais pontuais do mundo, o relógio Big Ben, por exemplo, é o símbolo disso. Além disso, Londres segue o horário UTC +0, o que significa o horário padrão mundial, em Brasília é UTC +3. Por tudo isso, o ponto britânico é conhecido como algo exato, extremamente pontual, e impossível de ser verdadeiro.

Quando surge o registro britânico?

O controle de ponto britânico possui uma marcação fixa de horários, onde não existe uma variação entre o momento de chegada ou da saída, seguindo o mesmo padrão todos os dias. Acontece principalmente devido a marcações em uma folha ponto, talvez porque o colaborador quer mostrar serviço e indicou que chegou na hora, ou mesmo por desconhecimento.

A Justiça do Trabalho acredita que estes horários não são verdadeiros e não transmitem a realidade das horas trabalhadas pelo profissional durante o dia. Por mais pontual que a pessoa seja, em algum dia ela vai acabar se atrasando ou mesmo chegando antes da hora estabelecida. Contudo, é algo que acontece de maneira comum nas empresas com ponto manual.

O que diz a lei sobre esse estilo de batidas?

Conforme a Súmula 338 do Tribunal Superior do Trabalho (TRT), esse tipo de registro é inválido. Caso aconteça em uma empresa, o ônus da prova em relação a execução de horas extras deixa de ser do profissional. Desse modo, é o empregador que precisa provar que o colaborador não realizou horas extras.

O registro de ponto é exigido para empresas que possuem 10 ou mais colaboradores. Pode até ser manual, embora os sistemas digitais sejam muito mais interessantes. Aliás, registro eletrônico de ponto e o uso do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP) é válido desde 2009, conforme a portaria 1.510 do antigo Ministério do Trabalho e Emprego.

Portanto, se existe a exigência de registro de ponto no seu negócio, é melhor não correr riscos e investir em uma tecnologia que está de acordo com a lei. O Ahgora Pontoweb, por exemplo, conta com batidas por aplicativo, navegador ou relógio físico. Via smartphone é possível marcar a hora da chegada e da saída em poucos cliques.

Ponto britânico pode ser prejudicial a uma empresa?

Você sabe o que são passivos trabalhistas? Eles acontecem quando um ex-colaborador não está satisfeito com a empresa e acredita que possui direitos não recebidos. As horas extras aparecem como um dos principais passivos trabalhistas, ainda mais com os registros manuais. Por isso, quando acontece o registro britânico a empresa pode ser prejudicada.

Além disso, com o ponto britânico os profissionais de RH não conseguem analisar estrategicamente a equipe. Fica mais difícil para identificar os colaboradores que estão saindo mais cedo ou mesmo faltando ao serviço. Afinal, os gestores devem apresentar uma confiabilidade em relação às marcações, seja no livro ponto ou na folha ponto.

Conforme o artigo 74 da CLT e a Portaria 3.626/92 do MTPS, a lei exige apenas marcações nos horários de chegada e de saída dos profissionais. Nos intervalos intrajornada não são necessárias marcações. Então, neste caso somente uma indicação com o período de descanso é o suficiente.

Adote a tecnologia e fique longe de problemas com o ponto

De fato, o ponto britânico não é recomendado para nenhuma empresa, já que gera complicações para os gestores e para o setor de RH. É muito melhor realizar o procedimento de uma vez só, fazendo os registros de maneira objetiva do que lidar com retrabalho. Além de ser inválido, o ponto britânico sobrecarrega o setor de recursos humanos.

Ahgora Pontoweb é uma ferramenta robusta, que entrega tudo o que é necessário para a gestão de ponto. Pode ser usado tranquilamente por todos os colaboradores que fazem parte da empresa, já que possui um layout convidativo e fácil de mexer. Aliás, o software pode ser usado tanto nas sedes das empresas quanto pelos profissionais remotos.

E não é só isso, os gestores conseguem acompanhar em tempo real cada batida de ponto realizada. Desse modo, é possível evitar registros em horários indevidos e ainda o famigerado ponto britânico. Por fim, o Ahgora Pontoweb é capaz de fornecer relatórios completos e precisos, tornando o RH mais tecnológico e estratégico.