Você já teve a sensação de que alguém está te vigiando? Uma mulher norte-americana descobriu, enquanto fazia um lanche na cozinha, que estava sendo observada em sua casa, mas não por uma entidade – pelo menos não uma do além – e sim pelos seus empregadores. E, bom, digamos que o momento “Big Brother” não acabou bem para ela.
Eu não sei vocês, mas essa história da moça vigiada me deixou tão indignado que vou até antecipar o meu almoço (bateu aquela ansiedade, sabe?). Só lamento que ele terá que ser pago no dinheiro, porque o VR acabou.
Se você também está sendo vigiado(a) ou gastando mais do que deveria porque o vale-refeição já acabou, corra aqui para acompanhar tudo o que o GiroRH de hoje traz:
Aceita VR?
Perguntei por perguntar, porque, como dito acima, o meu acabou. Segundo um levantamento da Sodexo, está cada vez mais difícil para o trabalhador brasileiro conseguir depender somente do vale-refeição para almoçar. O estudo revela que o valor do benefício não acompanha os índices de inflação, o que tem como consequência um tempo médio de duração de apenas 13 dias. Para efeito de comparação, em 2019 o VR durava 18 dias.
A pesquisa considera a concessão do vale por 22 dias (período útil de trabalho) e leva em conta o valor médio de R$ 40,64 da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Segundo um outro estudo, este da Ticket, entre 2013 e 2022 o valor para almoçar fora de casa aumentou mais de 48%, subindo de R$ 27,40 para os atuais R$ 40,64.
Crise na Caixa
Além de rigor nas investigações de todas as denúncias de assédios sexual e moral na Caixa Econômica Federal, empregados do banco cobram da empresa amplo acolhimento e assistência às vítimas, além de ações efetivas para o combate a qualquer tipo de assédio na estatal.
Canais para denúncias foram destacados na primeira reunião entre representantes dos trabalhadores e da Caixa para a negociação de reivindicações específicas dos empregados do banco público dentro da Campanha Nacional 2022 dos bancários.
Clotário Cardoso, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e diretor de Administração e Finanças da Fenae, afirmou que “o assédio moral já está comprovado em áudios e vídeos e deve ser punido”.
Ele ainda observou que o crime foi praticado contra Pessoas com Deficiência (PCDs). “Colocando a vida delas em risco”, declarou Cardoso, ao pontuar a existência de dezenas de denúncias apresentadas por entidades representativas sob investigação por diferentes instâncias da Justiça.
De malas prontas
Para os profissionais brasileiros que sonham com a oportunidade de trabalhar em terras europeias, as portas de Portugal estão mais abertas do que nunca. Nesta quinta-feira (21), a Assembleia da República de Portugal aprovou um projeto de lei que facilita a entrada de estrangeiros no país. Cidadãos que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) são acessíveis para a obtenção de vistos especiais para trabalhar no país europeu.
A autorização tem prazo de 120 dias e pode ser renovada por mais 60. Os interessados devem procurar embaixadas ou consulados para requerer o visto especial de trabalho em terras lusitanas. Além disso, os nômades digitais – e seus familiares – têm o direito de pedir residência por até três anos no país.
Empoderamento e inspiração
Uma história de vida para inspirar pessoas de todos os gêneros, cores, classes e idades. Na autobiografia ‘Sou Danielle’, a executiva Danielle Torres, eleita uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, revela detalhes da trajetória até se tornar a primeira executiva trans do Brasil. As situações de violência, preconceito, machismo e discriminação que passou desde a escola, além dos anos de terapia e o desenvolvimento profissional são revelados no lançamento da Editora Planeta.
Ela afirmou-se como Danielle quando já ocupava um cargo de diretoria na empresa em que trabalha. Até então, era o “Torres”. Não apenas recebeu apoio institucional para as mudanças, como também foi convidada, mais tarde, a fazer parte do quadro societário em uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo.
EnGAGAmento
O desafio das empresas para contar com os melhores talentos não se resume ao seu poder de atração ou à oferta de salário e benefícios superior a dos concorrentes. Tão importante quanto é promover um ambiente saudável e acolhedor.
Pensando nisso, a cantora Lady Gaga e sua mãe, Cynthia Germanotta, criaram a Born This Way Foundation. A instituição apoia a saúde mental dos jovens e tem o objetivo de conscientizar o mercado de trabalho sobre a importância de um trabalho voltado a proteger o emocional de seus talentos.
“Olhando para trás como mãe, a razão pela qual nossa fundação existe é por causa da experiência da minha filha com a falta de bondade e como isso afetou sua saúde mental”, declarou Cynthia.
Gestão ritmada
O Brasil tem hoje o 11º maior mercado fonográfico do mundo, atingindo R$ 2,1 bilhões de faturamento em 2021, o que representa um acréscimo de 32% em relação ao ano anterior, segundo dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Acompanhar um mercado que passou (e passa) por tantas mudanças exige estratégia. E a Head de RH da Sony Music Brasil, Bruna Araújo, mostra muito bem que a gestão de pessoas pode e deve unir pessoas e negócio.
No RH Pra Você Cast da semana, a profissional conversou com o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e com a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, sobre as particularidades da gestão de pessoas na indústria musical, os aprendizados e lições da pandemia e os retornos do investimento em diversidade e inclusão na empresa. Confira tudo no player acima ou na plataforma de sua preferência.
Não enganem o Frota
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou um projeto de lei que propõe que as empresas informem a faixa salarial das vagas de trabalho divulgadas. O texto da PL 1.152/2022, cuja aprovação ainda está pendente, determina, ainda, que todos os requisitos necessários para o preenchimento de uma oportunidade profissional sejam revelados.
Se o projeto de lei entrará ou não definitivamente em vigor, ainda não sabemos. O que está claro, porém, é que se depender dos trabalhadores brasileiros, a proposta tem tudo para sair do papel. De acordo com uma enquete realizada pela página Festa da Firma, encomendada pelo G1, 90% dos mais de 20 mil respondentes se mostraram favoráveis à divulgação dos salários nos anúncios de trabalho.
Além disso, mesmo com 70% concordando que expor o salário de um determinado cargo poderia não ser positivo à empresa, 96% alegaram que ter o valor da remuneração revelado seria um motivador para decidir se fariam ou não uma candidatura a uma vaga.
Não há o que comemorar
O próximo domingo (24) marca o aniversário de 31 anos da Lei Federal 8.213/91 – Art.93º, popularmente conhecida como Lei de Cotas. Contudo, o clima não é de festa.
Criada para gerar inclusão de pessoas com deficiência no trabalho no mercado de trabalho, a lei sofre constantes ameaças de extinção pelo poder público. Mais do que isso, é uma legislação desrespeitada. Apesar de sua obrigatoriedade, 46,98% das empresas, segundo dados do Ministério do Trabalho, não a cumprem.
“Sabemos, pelos dados oficiais, que a Lei de Cotas abre menos de um milhão de vagas e temos mais de 9 milhões de pessoas com deficiência prontas para o trabalho. Até que todas as empresas no país cumpram as cotas, ainda assim faltarão vagas para as pessoas com deficiência. Precisamos olhar para os dados e promover a inclusão ainda muito distante da ideal,” destaca Carolina Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir.
Paredão
No Big Brother da vida real, desta vez quem não evitou a eliminação foi a norte-americana Michae Jay. Em seu perfil do TikTok, ela publicou vídeos desabafando ao descobrir que era espionada pela empresa na qual trabalhava. Por meio de um software, a empregadora tinha acesso à câmera do notebook e conseguia tirar fotos e gravar vídeos da funcionária.
Não bastasse ter a privacidade desrespeitada, Michae foi demitida após tornar o caso público. Antes, ao questionar a empresa sobre o ocorrido, foi repreendida. “Essas pessoas bloquearam meu computador porque eu estava preparando um lanche na cozinha. Querem que só trabalhemos [enquanto estamos em casa]”, disse.
Partiu primeiro emprego
Arrumar um emprego não é uma tarefa fácil e, muitas vezes, para um candidato se destacar, a criatividade deve ser exposta desde o momento de sua apresentação. Para encarar tal desafio, muitos jovens – especialmente aqueles que procuram o primeiro emprego – estão encontrando no Pinterest um fonte de inspiração para chamar a atenção dos empregadores.
De acordo com a plataforma, os últimos meses registraram um “boom” de pesquisas no tema de Carreiras&RH. Os dados revelam que houve aumento de 95% nas buscas por “modelo de currículo primeiro emprego”.
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Por Redação