O metaverso não é mais apenas uma tendência. Para diversos fins, algumas empresas já o utilizam em sua estratégia de negócios e a expectativa é que seu uso cresça cada vez mais. Porém, um estudo conduzido por pesquisadores de universidades deixou bem claro que os avatares não estão preparados para uma jornada semanal de 8 horas de trabalho.
Quem também não está com o preparo em dia são as empresas e profissionais que não conseguem lidar com a escassez de talentos. Três em quatro empregadores sofrem com o problema. Em meio a isso, me pergunto se as dez empresas mais desejadas pelos profissionais brasileiros também passam por tal aperto. Você sabe quais são elas?
Tudo isso e muito mais você descobre hoje no sempre afiado, cheiroso e dinâmico GiroRH. Já é o oitavo (eles crescem tão rápido), hein?! Não perca as contas e vamos lá:
Ao infinito…
O momento é dos astronautas. O foguete do Elon Musk está pronto para ir até Marte? A produtora do recém-lançado Lightyear está pagando para o RH Pra Você divulgar o filme? Estamos, pelo menos, falando mesmo de astronautas? Não, não (infelizmente) e também não. O assunto da vez é uma iniciativa curiosa da ROIT, que transformou seu CEO, Lucas Ribeiro, em “Piloto de Foguete”.
Para deixar o cotidiano da fintech mais leve, o piloto de foguete e o RH resolveram deixar os colaboradores mudarem o nome de seus cargos, numa busca por exprimir de forma criativa o que representasse seu trabalho dentro do ecossistema da empresa. O Tech Lead virou Trato das Criaturas Mágicas, enquanto o Product Owner se transformou em Gênio da Lâmpada, por exemplo. Já a Customer Success assumiu a identidade de Rainha dos Deadlines, um bom nome para usarmos também por aqui na redação.
Diversidade crescente
À medida que as empresas passaram a dar mais atenção a programas e iniciativas de diversidade, uma natural e consequente ação foi a abertura de vagas de emprego que prezam pela pluralidade de perfis. Segundo o Vagas.com, anúncios destinados a públicos que representam minorias tiveram crescimento de 56,35% no ano passado. O salto foi de 11.171 oportunidades de trabalho afirmativas em 2020 para 19.825 em 2021.
De janeiro a maio deste ano a plataforma identificou 9.234 anúncios de contratação que prezam pela diversidade. A tendência é que os números de 2022 sejam superiores aos do ano passado.
Ei, psiu, viu algum talento passando por aqui?
De acordo com uma recente pesquisa realizada pelo ManpowerGroup, conseguir mão de obra qualificada segue como um dos grandes desafios enfrentados pelas organizações. O estudo revela que, no Brasil, a escassez de bons talentos chegou a 81% em 2022, enquanto a média global está na casa dos 75%.
O estudo, realizado com 40 mil empregadores de 40 países, deixa claro que muitos profissionais estão com dificuldades para acompanhar as novas tendências – tanto técnicas quanto emocionais/comportamentais – que guiam os rumos das companhias.
“Mão de obra qualificada não é só formação e execução de atividade, mas comportamentos e habilidades humanas que podem fazer a diferença”, declarou Wilma Dal Col, diretora de gestão estratégica de pessoas no ManpowerGroup, à CNN Rádio.
Estratégia Sólida (ou Sólides)
- Maior aporte recebido por uma HRTech na América Latina (R$ 530 milhões): check;
- Compra do Tangerino, uma startup de controle de ponto digital em pleno crescimento: check;
- Missão de ser uma solução “tudo em um” para o RH: carregando.
Fundada em 2015, a Sólides, HRTech especializada na oferta de soluções de RH para PMEs, engatou a sexta marcha em seu plano de crescimento. Mas as ambições não param por aí e o futuro da empresa, que visa democratizar a tecnologia para pequenas e médias empresas, promete ainda mais.
Para entender toda a movimentação de mercado da Sólides, as estratégias de branding e o que vem pela frente, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, bateu um papo com Ana Meneguini, Chief Revenue Officer (CRO) na Sólides. Você confere tudo no player acima ou, se preferir, clicando aqui.
Lá vamos nós de novo
A essa altura do campeonato, noticiar passaralhos deveria ser um quadro fixo do GiroRH, afinal, está difícil passar alguma semana sem que alguma startup demita uma parcela considerável de seu time de trabalho. A bola da vez foi o Ebanx, fintech de soluções de pagamentos, que dispensou 340 colaboradores (cerca de 20% do seu quadro de funcionários).
Nos últimos meses, só em startups brasileiras, empresas como Facily, Kavak, Vtex, QuintoAndar, Loft, Bitso e diversas outras promoveram cortes consideráveis. À BBC, o presidente da Abstartups (Associação Brasileira de Startups), explicou que a alta das taxas de juros e a dificuldade para encontrar investidores estão entre as razões para justificar a crescente onda de demissões.
Maçã sindicalizada
O primeiro sindicato em loja da Apple foi criado nos Estados Unidos. Na unidade de Towson, no estado de Maryland, 65 dos 110 colaboradores da unidade votaram a favor da sindicalização. Na prática, a representação fará parte do Sindicato dos Operadores de Máquinas (IAM), um dos principais do país.
A iniciativa ganha força em momento no qual os trabalhadores do local buscam voz ativa em decisões referentes a seus direitos trabalhistas, como salários e medidas de segurança.
Mas a ação não empolgou a todos. Em maio, a diretora de distribuição e RH da Apple, Deirdre O’Brien, visitou a loja e declarou estar “preocupada com o que pode significar outra organização no meio da nossa relação, uma vez que ela não tem uma compreensão profunda da Apple ou do nosso negócio”.
Mulheres no comando do ESG
De acordo com um estudo realizado na FGV pela pesquisadora de Gestão de competitividade, Monique Cardoso, 52% das empresas com alta pontuação em ESG são lideradas por mulheres. Para Daniela Garcia, CEO do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), o dado é importante e precisa ser destacado, uma vez que ainda se busca a equidade de gênero em muitas empresas.
“A liderança feminina de empresas potencializa uma agenda positiva quando o assunto é diversidade e redução da desigualdade entre homens e mulheres. A diversidade traz pluralidade de visões, novos olhares, outras possibilidades, e o que se tem visto na prática é que as mulheres estão comprovadamente fazendo a diferença nos cargos de tomada de decisão”, comenta a CEO.
Papo flexível
A revolução das novas formas de trabalho já é uma realidade, como expõe este estudo do LLYC, em colaboração com a DCH (International Organization of Human Capital Managers), que analisou as redes sociais para descobrir, precisamente, que nossa relação com o trabalho mudou e não é mais a mesma.
A conversa analisada tem um recorte que vai de 2018 e 2022 e monitorou 9,3 milhões de mensagens em redes sociais em todo o mundo. Segundo o estudo, 70% veem o novo paradigma de trabalho de forma positiva, pois agora temos maior flexibilidade de horário, o que resulta em maior desempenho dos profissionais e melhor saúde mental, e auxilia na descentralização dos territórios. Mas, 30% da amostra também nos deixa com outros alertas, como problemas de desconexão, cargas de trabalho excessivas e, às vezes, até insegurança no trabalho.
Pesado, hein?!
A novidade do metaverso já chegou a muitas empresas. Os avatares personalizados – e mais bem feitos do que minhas criações no The Sims – estão ocupando salas virtuais de reuniões, treinamentos, processos seletivos e outras dinâmicas corporativas. Seria o próximo passo uma jornada completa de trabalho no metaverso? Bom, pelo visto, por enquanto não vai rolar.
Pesquisadores contaram com a participação de 18 voluntários para testar como eles lidariam com uma semana inteira de trabalho no ambiente digital do metaverso. E os resultados não foram os mais empolgantes. Utilizando o Oculus Quest 2 por um período diário de 8 horas, os voluntários sentiram náusea, enxaqueca, cansaço visual, frustração e ansiedade. Um combo puxado que, natural e consequentemente, fez desabar os níveis de produtividade.
Segundo os participantes, o maior causador do estresse com a experiência foi o peso do equipamento utilizado, o que motivou alguns a rapidamente desistirem do experimento.
Segue meu currículo
O Grupo Cia. de Talentos interrogou mais de 117 mil jovens profissionais para identificar quais são suas “empresas dos sonhos” em 2022. Anual, a pesquisa Carreira dos Sonhos busca identificar o que desperta a ambição das pessoas no mercado de trabalho, visando compreender não somente quais são as empresas em que desejam atuar e por qual razão, mas também o que lhes dá propósito.
Em 2022, o ranking de empresas mais desejadas teve o seu top 10 composto por:
- Google;
- Ambev;
- Globo;
- Itaú;
- Vale;
- Bradesco;
- Nubank;
- Nestlé;
- Amazon;
- Natura.
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Por Redação