Primeiro dia do mês de julho, primeiro dia de um novo semestre que se inicia. Tem maneira melhor de começar essas novas etapas do que com um GiroRH quentinho direto do forno?
(Não responda)
Para hoje, vamos falar sobre o novo milionário do pedaço graças ao RH de uma empresa chilena, a respeito de problemas da vida real na Tesla e também sobre uma iniciativa super bacana da XP para formar novos profissionais.
Mas é só isso? Claro que não! Tem polêmica? Com certeza! Good vibes? No ponto! Bad vibes? Nem tudo é perfeito. #Partiu e vamos para o GiroRH #9.
Aprendizados da pandemia
Sidney Klajner, Simone Azevedo e Miriam Branco no lançamento
O Einstein lançou o livro Na Linha de Frente enfrentando o Desconhecido: aprendizados sobre liderança e gestão de pessoas vivenciadas pelo Einstein durante a maior crise sanitária do século, da Editora dos Editores. Com 10 capítulos, a obra foi escrita por mais de 30 colaboradores do Einstein, entre eles: Dr. Sidney Klajner, presidente do Einstein, Henrique Neves, Diretor Geral, Miriam Branco, Diretora Executiva de Recursos Humanos, Simone Azevedo, Diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa, e convidados, como Sofia Esteves, fundadora e presidente do Grupo Cia de Talentos, que assina o prefácio da obra.
O livro aborda, por meio de relatos, casos práticos, depoimentos e imagens, como a área de Recursos Humanos do Einstein mobilizou ações em diversas frentes para lidar com o novo cenário e atuar de forma ágil e integrada a todas as áreas de atividade do hospital.
Contrato encerrado
De acordo com informações do portal UOL, a Oracle teve encerrado um contrato de R$ 1 milhão por conta de uma denúncia de racismo. Juliano Pereira dos Santos, diretor-técnico da Proz Educação, alegou ter sido chamado de ‘negão’ em uma chamada de vídeo por Matheus Mason Adorno, representante da Optat Consulting.
Após o ocorrido, Santos afirmou que “não tem desculpa, não tem negócio com racista”, e entrou na justiça contra a fornecedora homologada da Oracle. Procurado pelo UOL, Adorno declarou não ter “nada a comentar sobre o assunto”.
Denúncias de assédio na Caixa
O ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães – Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil
O agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães – que oficializou seu pedido de desligamento do cargo -, foi acusado de assediar sexualmente funcionárias do banco estatal. Várias mulheres, segundo reportagem do jornal Metrópoles, foram ao Ministério Público Federal e fizeram os mesmos relatos, que seguem em sigilo. As entrevistadas disseram que se sentiram abusadas em diferentes ocasiões, e sempre em compromissos de trabalho.
Os casos aconteceram, muitas vezes, em viagens relacionadas ao programa Caixa Mais Brasil. O MPF estaria instalando um procedimento de investigação a respeito dos episódios. Em nota, a Caixa nega ter conhecimento do caso e diz ter vários mecanismos internos de controle.
Elas sofrem mais
Ainda sobre assédio no trabalho, um levantamento da Mindsight revelou que 34% dos entrevistados relataram já ter sofrido assédio moral e 10,5% assédio sexual em seu ambiente de trabalho, e a maioria não denunciou os assédios sofridos (apenas 6,5% e 2,1%, respectivamente). Entre os motivos para não terem levado o caso ao RH ou outro setor responsável estão o medo de sofrer alguma retaliação e de perder o emprego. 11.263 profissionais foram entrevistados (47,8% se identificaram como homens, 51,5% como mulheres e 0,7% como não-binário).
Ao analisar os dados por gênero, os resultados apontam que as mulheres são as que mais sofrem no âmbito profissional, com 38% das entrevistadas relatando já ter sofrido assédio moral e 15,4% sexual – apenas 6,6% e 3%, respectivamente, denunciaram os casos.
Entre os homens, 30,1% relataram já ter passado por um caso de abuso moral e 5,3% sexual. Desses, apenas 6,4% e 1,2%, respectivamente, denunciaram. Isso significa que as mulheres sofrem 3 vezes mais assédio sexual que os homens.
Libera o estaciona, Musk
Após a polêmica de Elon Musk exigir que seus funcionários da Tesla voltassem ao escritório presencial, uma reportagem do portal The Information mostrou que os profissionais estão lidando com falta de espaço na fábrica de Fremont, na Califórnia (EUA), e com a velocidade da internet no local. Os colaboradores revelaram que aqueles que dirigem para o trabalho na fábrica de Fremont estão sofrendo para encontrar um lugar para estacionar.
E já que estamos falando da Tesla, vamos aproveitá-la para trazermos o passaralho da semana, marca registrada aqui no Giro. Mas pelo menos desta vez não foi no Brasil. Segundo o Bloomberg, a empresa desligou de uma única vez 200 colaboradores de um total de 350 do escritório de San Mateo, na Califórnia.
Mim acher
O que você faria se depositassem, por engano, R$ 1,6 milhão na sua conta? No Chile, após receber a quantia (em pesos chilenos, cerca de 281 milhões) por erro do setor de RH de uma empresa do país, um colaborador, cuja identidade não foi revelada, simplesmente deu um perdido, mas não sem antes deixar claro que não vai devolver o valor.
De acordo com informações do jornal Clarín, o novo milionário do pedaço até combinou com a empregadora que compareceria a uma agência bancária para resolver a questão, mas ele não deu as caras e parou de atender as ligações. O caso foi parar no tribunal e o advogado do agora ex-colaborador (quem diria que ele seria demitido, não?!) alega que o rapaz não deve devolver o dinheiro, pois não tem culpa do erro cometido pela empresa. Aguardemos os próximos capítulos.
Não morda a isca
Baseado nos dados do simulador de phishing da plataforma de treinamento Kaspersky Security Awareness, os funcionários tendem a serem enganados por mensagens com temas do trabalho e notificações que informam um erro na entrega de correio. Dessas iscas que fingem ser ataques de phishing, a Kaspersky revela que quase um em cada 5 pessoas (16% a 18%) acabam clicando nos links. De acordo com estimativas, 91% de todos os ciberataques começam com um e-mail de phishing, e esse golpe está envolvido em 32% de todas as violações de dados bem-sucedidas.
No topo
Nesta quinta-feira (30), os principais fornecedores do RH, as empresas com as melhores práticas do mercado e os grandes profissionais de Gestão de Pessoas se reuniram no espaço Blue Tree Transatlântico, em São Paulo, para a festa do Top5 do Top of Mind de RH.
Os indicados ao maior prêmio de Recursos Humanos do país abrilhantaram a festa na qual receberam seus troféus por estarem entre os cinco mais votados em cada categoria do Top, além de terem acesso em primeira mão ao novo guia Os Eleitos, que em breve estará à disposição de todo o público para download gratuito.
Procura-se estudantes de TI
A XP anunciou a criação da Faculdade XP, que terá cinco cursos gratuitos de graduação em tecnologia e cursos pagos de curta duração de pós-graduação. A operação faz parte da divisão chamada XP Educação, e nasce com investimento de R$ 100 milhões. A oferta de graduação sem custos assegurada pela XP espera atrair um público entre 17 e 24 anos que tenha finalizado o ensino médio recentemente.
Ampliando a possibilidade de encontrar talentos que expandam o centro financeiro de São Paulo, os cursos serão à distância, inspirados no modelo de trabalho anywhere, já adotado pela companhia. Os cursos gratuitos de graduação são nas áreas de análise de desenvolvimento de sistemas, banco de dados, ciência de dados, defesa cibernética e sistemas de informação. A cada semestre, o plano da empresa é abrir 400 vagas, por meio de um edital.
Saúde da mulher
Diante da decisão da Suprema Corte dos EUA de suspender o direito ao aborto, grandes empresas do país afirmaram que vão cobrir os custos de viagem de funcionárias que precisarem se locomoverem aos estados onde a proibição está bloqueada, para assim realizarem a interrupção da gravidez. Amazon, Apple, Lyft, Microsoft e JPMorgan estão entre as companhias que anunciaram projetos para fornecer esses benefícios por meio de seus planos de saúde.
Além disso, o Google anunciou que permitirá que suas colaboradoras se mudem para os estados que não proíbem a prática médica. As novas políticas, porém, enfrentam oposição de grupos antiaborto e estados liderados por republicanos. Eles ameaçam processar as companhias alegando violação de proibições estaduais.
GiroRH
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Por Redação
