Com uma nova cultura no ambiente de trabalho, na qual os colaboradores buscam por uma melhor qualidade de vida, o mercado de benefícios corporativos também se diversificou em ofertas, indo muito além de vales alimentação e transporte. Prova disso é que 62,87% das empresas brasileiras planejam aumentar o orçamento para benefícios em 2025, como aponta estudo inédito realizado pela Onhappy, empresa de benefícios corporativos de viagens a lazer da Onfly.

Nomeado como “Panorama de benefícios corporativos – Percepções e expectativas para 2025”, o levantamento foi realizado nos meses de junho e julho deste ano e ouviu líderes e profissionais de Recursos Humanos de empresas de todos os portes e de diversos setores, como indústria, varejo, serviços e tecnologia. 

Com o objetivo de mapear as melhores práticas e identificar tendências emergentes, a pesquisa apresenta como as companhias estão gerenciando seus pacotes de benefícios. Também aponta as preocupações e expectativas em relação a 2025, mostrando um mercado em potencial, no qual apenas 9,65% consideram sua política de benefícios extremamente abrangente. Dentre as empresas que planejam o aumento do orçamento para benefícios corporativos no próximo ano (62,87%), 22,8% pretendem realizar um aumento significativo no valor, enquanto 40% pensam em fazer este investimento de forma moderada.

O estudo destaca que pequenas, médias e grandes empresas têm diferentes abordagens e capacidades de investimento em benefícios, refletindo suas realidades financeiras e estratégias de retenção de talentos. De acordo com a pesquisa, pequenas empresas planejam aumentos moderados no orçamento de benefícios devido a limitações financeiras. As médias empresas têm uma abordagem mais agressiva, com 64,15% planejando aumentos significativos. Já as grandes empresas buscam equilibrar custos e benefícios, com aumentos orçamentários para manter a competitividade.

“No passado, os benefícios corporativos eram ofertados de modo padronizado, restritos a plano de saúde, transporte e vale alimentação. Mas com o avanço da cultura e das dinâmicas de trabalho, em especial quando se trata da expectativa dos colaboradores com o bem-estar, os benefícios oferecidos pelas organizações tornaram-se um componente importante na equação da satisfação profissional”, afirma Gian Farinelli, Head de Felicidade Corporativa da Onhappy. Segundo o especialista, os benefícios tradicionais ainda são fundamentais, mas, à medida que as expectativas dos trabalhadores evoluem, as empresas estão se esforçando para oferecer mais.

Trasição de carreira

Bem-estar: a principal preocupação dos RHs

A pesquisa mostrou ainda que 72,81% dos profissionais ouvidos reconhecem a importância do bem-estar para a produtividade e a satisfação dos funcionários, sendo a saúde física e mental a principal preocupação listada pelos respondentes.

Neste mesmo recorte, 47,08% acreditam que o RH está preocupado em oferecer benefícios que realmente impactam e façam sentido, enquanto 42,4% afirmam que o setor está apenas preocupado em oferecer benefícios competitivos para atrair e reter talentos.

“Os colaboradores estão atribuindo grande importância a programas de bem-estar, acesso a academias, oportunidades de viagem para lazer, suporte psicológico e iniciativas de promoção da saúde. Adicionalmente, a chegada da Geração Z trouxe uma nova dinâmica ao mercado de trabalho, destacando a importância de um pacote de benefícios bem estruturado na estratégia de atração e retenção de talentos”, compartilha Marcelo Linhares, CEO da Onfly.

Quando se trata das pequenas empresas, que também participaram do levantamento,  67% dizem focar no bem-estar dos colaboradores, enquanto nas médias e grandes empresas, esse valor representa 79% e 71%, respectivamente.

No recorte por segmentos, o RH no setor industrial está muito focado em oferecer benefícios que promovam o bem-estar dos colaboradores, com representatividade de 61%. Os setores de atacado e varejo, serviços e tecnologia se destacam como os mais focados em oferecer alternativas que promovem o bem-estar dos colaboradores, com 68%, 73,3% e 76% de representatividade, respectivamente.

“Os benefícios são apenas uma parte das estratégias de Recursos Humanos. Sua eficácia depende da correta implementação e uso, além de um ambiente organizacional saudável e uma liderança capacitada para promover a cultura empresarial”, ressalta Gian. 

Para conferir o estudo na íntegra, acesse a página do material.

Por Redação