A pesquisa “Agenda de Negócios 2025”, da consultoria Deloitte, indica que 50% das empresas brasileiras planejam ampliar seu quadro de funcionários até o final de 2025. Contudo, grande parte das marcas tem enfrentado dificuldades para preencher certas vagas, principalmente aquelas que exigem capacitação ou que remetem a posições em cargos hierárquicos mais altos. 

Do outro lado, o Relatório de Experiência do Candidato de 2025 destaca que as experiências ruins durante o processo seletivo, como a falta de comunicação, levaram 26% dos candidatos aprovados a recusarem ofertas de emprego em 2024, enquanto 66% dos candidatos relataram que uma experiência positiva influenciou sua decisão de aceitar uma proposta. Ou seja, a falta de retorno e de transparência em relação aos processos seletivos são obstáculos que ainda precisam ser vencidos pelas empresas brasileiras durante a busca e contratação dos candidatos. 

Entre aqueles que estão em busca de oportunidades, 60% alegam não receber retorno sobre as vagas para as quais se candidataram, de acordo com o site de carreiras Indeed. Outros estudos relatam ainda que sete em cada dez profissionais reclamam da falta de feedback pelas empresas.

“O retorno, seja positivo ou negativo, é essencial para que os candidatos evoluam em sua busca. O feedback negativo é mais desejável do que a falta de feedback, já que permite ao candidato lidar com a frustração e se preparar melhor para outras oportunidades - mas é importante que venha acompanhado dos motivos pelos quais a pessoa não foi selecionada para seguir no processo”, explica Isabel Gomes, Gerente de Gente e Cultura da Wiz Co.

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É preciso mudar para atrair talentos

A executiva ressalta que a marca empregadora de uma empresa só pode ser construída com consistência na relação de respeito com todos os candidatos. Embora muitas organizações sofram, de fato, com a escassez de habilidades, elas também são responsáveis por não atrair talentos que supririam as suas necessidades. 

“O primeiro contato de muitas pessoas com a Wiz Co pode ser por meio de uma oportunidade de emprego. Da mesma forma que nos empenhamos para contribuir para o desenvolvimento de carreira dos nossos colaboradores, valorizamos as pessoas que se aplicam para nossas vagas. Uma empresa com marca empregadora consistente coloca em prática também da porta da fora, o que faz dentro de casa”, diz. 

Um dos exemplos que ilustra o comprometimento da Wiz Co com o desenvolvimento de seus colaboradores é Marcelo Kronemberg, que hoje ocupa a posição de Diretor de Administração Corporativa e Tesouraria, mas chegou na empresa em 1999, como estagiário da área financeira.

“Estou há 25 anos na Wiz Co e acompanhei muitas transformações pelas quais a empresa passou ao longo dos anos - transformações essas que também impactaram minha vida. Logo no início, por exemplo, enfrentei um grande desafio: a mudança da sede do Rio de Janeiro para Brasília”, lembra Kronemberg. 

O executivo conta que esperava que a experiência fosse temporária, até receber não só uma proposta para ser efetivado, como suporte da empresa durante a mudança de cidade: foi nessa época que Marcelo conseguiu comprar seu primeiro apartamento. “Outro momento marcante foi participar do IPO da Wiz Co, um marco histórico que impulsionou não só os resultados da empresa, mas a carreira dos colaboradores”, conta. “O mundo corporativo oferece muitas oportunidades e desafios, na mesma proporção. Confiança no poder do esforço e da determinação são fundamentais”, finaliza.