Como um reflexo do dinamismo do cenário corporativo atual, o intenso ritmo do mercado exige que colaboradores estejam sempre atualizados. Essa é uma dificuldade observada pelas empresas: segundo um estudo feito pela Thomas Brasil, 89% das organizações estão dispostas a investir em treinamentos à distância para seus colaboradores, justamente por compreenderem a necessidade de manter a evolução de seus profissionais. 

Por trás dessa demanda, surgem novas técnicas de treinamento corporativo, como o Lifelong Learning, um conceito que, de acordo com a Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), vem ganhando força ao redor do mundo, definindo um “aprendizado flexível, diverso e disponível em diferentes tempos e lugares para promover o desenvolvimento além de cursos tradicionais”. 

Ou seja, trata-se da aprendizagem ao longo da vida ou educação continuada, abordando a necessidade dos indivíduos estarem constantemente estudando e se desenvolvendo. Além do campo educacional, no setor corporativo, o conceito tem sido adotado para incentivar o fortalecimento de uma cultura organizacional que valorize o processo de aprendizagem entre os colaboradores. 

De acordo com a LLCQ, existem 4 pilares essenciais para a aprendizagem contínua. São eles: aprender a saber, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. 

Basicamente, a união dos pilares forma um profissional capaz de interpretar de forma atualizada, executando atividades que aplicam novos conhecimentos e exigem que equipes trabalhem em equipe para garantir resultados. Por fim, o profissional ‘aprende a ser’, com autonomia, um colaborador inovador, que sabe explorar seu próprio potencial. 

Veja mais: A importância do lifelong learning nos negócios

Por que o Lifelong Learning?

De acordo com uma pesquisa feita pelo LinkedIn em 2021, 79% dos profissionais preferem treinamentos online como forma de desenvolver habilidades para o trabalho, motivados, principalmente, pelas possibilidades de adaptar o momento de aprendizado entre as demais tarefas do dia a dia. 

Essa preferência demanda que as ferramentas de aprendizado sejam feitar para plataformas digitais e 100% online. A tecnologia online permite que as plataformas de treinamento ofereçam conteúdos personalizados às suas equipes, que são direcionados para atender às demandas do trabalho com mais rapidez, aumentando o engajamento dos colaboradores. 

De encontro com a demanda, uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, mostra que nove em cada dez gerentes já sofrem com a escassez de habilidades em algumas profissões. E 87% das empresas não possuem o talento que precisarão para o futuro. 

Segundo dados do Fórum Econômico Global, até 2025, pelo menos 50% dos profissionais vão precisar desenvolver novas habilidades para se manter no mercado de trabalho. 

Veja mais: A importância dos treinamentos corporativos para o processo criativo

Como aplicar?

Primeiro, é preciso mapear as equipes que carecem de treinamento e atualização e quais são os conhecimentos mais urgentes que precisam ser aplicados. Com a possibilidade de personalização é possível treinar cada colaborador de acordo com sua necessidade específica. 

Treinamentos online baseados em lifelong learning podem ser oferecidos para colaboradores de diferentes áreas, para desenvolver diferentes habilidades. Segundo a Head of Revenue Growth da Voxy, Eliane Iwasaki, “investir em lifelong learning significa investir no desenvolvimento pessoal e profissional, formando equipes capazes de se destacar dos outros concorrentes e solidificando o espaço da empresa no mercado.” 

Através de uma plataforma de treinamentos baseada na aprendizagem contínua, a empresa pode criar canais onde seus colaboradores podem interagir e discutir os conhecimentos aprendidos. O protagonismo na busca por conhecimento dentro de uma equipe tende a ser mais natural e prazeroso, engajando funcionários para se desenvolver.

Por Redação