É mais do que natural que a maioria dos profissionais sempre almeje conquistar um salário mais alto. No entanto, é sabido que inúmeros fatores influenciam a remuneração, como a formação acadêmica, a experiência e as qualificações profissionais e a área de atuação. Além disso, dominar um novo idioma, como o inglês, também faz a diferença no aspecto salarial. Segundo uma pesquisa realizada pela Catho, profissionais com fluência na língua inglesa podem ganhar até 170% a mais na média salarial.

A disparidade na remuneração entre os profissionais que possuem inglês avançado e os que não possuem conhecimento algum é gigantesca. Em números comparativos, de acordo com o nível hierárquico, o ganho adicional é de 155% para Diretores, Supervisores e Coordenadores com salários que podem chegar até R$ 16.030,00,  170% para Consultores  (R$ 9.669,00), 131% para Especialistas Graduados (R$ 7.361,00), 91% para Analistas (R$ 6.422,00), 73% para Especialistas Técnicos (R$ 4.522,00), 43% para Assistentes e Auxiliares (R$ 2.653,00) e 92% para Trainees, Estagiários e Aprendizes R$ 1.708,00).

Dominar o inglês aumenta o salário

Na visão de Sara Samuel, analista de Recrutamento e Seleção da Huggy, plataforma de atendimento digital, por mais que aprender o idioma inglês já fosse um diferencial importante antes da pandemia, no cenário do “novo normal” a habilidade é ainda mais determinante para aumentar o poder de competitividade dos profissionais.

“Nesse atual cenário pós-pandemia e potencialização do trabalho remoto, aliado à globalização interligados pela tecnologia, falar o inglês se torna essencial, pois se tornou uma ferramenta de comunicação. Por exemplo, ao trabalhar em uma multinacional você precisa conversar sobre negócios com um fornecedor estrangeiro, o idioma será o mínimo exigido para o cargo”, explica.

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Hoje, inúmeras empresas possuem filiais espalhadas em diversas partes do planeta, e à medida que o nível hierárquico do colaborador aumenta, também surge a necessidade de se comunicar com equipes globais e seus líderes. Apesar disso, dados da pesquisa da Catho apontam que apenas 4% dos candidatos possuem inglês avançado, 9% estão no nível intermediário, 14% no nível básico e 73% não têm conhecimento do idioma.

“O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma”, afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.

Encontrho Cultura de Aprendizagem

Vale destacar também que, atualmente, algumas áreas requisitam mais essa capacitação do que outras, como por exemplo, o setor de TI, uma vez que suas descobertas e criações vieram em maior escala de cientistas americanos, levando termos, artigos, e até mesmo softwares somente na língua inglesa. Ou seja, para estudar e se especializar é preciso compreender suas traduções e significados.

Mais detalhes sobre o assunto estão disponíveis no Book Catho, relatório trimestral que reúne os dados e informações importantes sobre mercado de trabalho, como áreas em alta, resultados de pesquisas, tendências e dicas.

Por Bruno Piai