O aspecto financeiro desempenha um papel fundamental no bem-estar individual e, consequentemente, na produtividade e no êxito organizacional. Em um cenário global em constante mudança, no qual os custos estão em ascensão, gerenciar adequadamente as finanças pessoais vai além da mera sobrevivência; trata-se de uma estratégia crucial para promover o crescimento e a realização profissional.

Empresas que investem na saúde financeira de seus colaboradores não apenas ajudam a melhorar a qualidade de vida de suas equipes, mas também colhem os benefícios de um ambiente de trabalho mais engajado e produtivo. 

Por que a saúde financeira é crucial para as empresas?

Estudos mostram que colaboradores que enfrentam dificuldades financeiras podem experimentar níveis elevados de estresse e ansiedade, o que, por sua vez, pode levar a uma menor produtividade e maior taxa de absenteísmo. Segundo um relatório da APA (American Psychological Association), cerca de 72% dos trabalhadores sentem-se estressados com suas finanças, o que pode afetar diretamente seu desempenho no trabalho. 

“Entendemos a importância da saúde financeira para o bem-estar dos nossos colaboradores. Há muitos cursos online oferecidos por profissionais experientes que ensinam os fundamentos de uma vida financeira saudável. Para obter uma base sólida em finanças, você pode encontrar até mesmo cursos gratuitos. Se você deseja aprofundar seu conhecimento e se tornar um especialista, pode aprender bastante com instituições especializadas”, comenta Jéssica Giustino, Gerente de RH do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos). 

Neste contexto, a especialista cita 5 dicas de como os RHs podem contribuir para a saúde financeira de seus colaboradores:

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1. Disponibilizar materiais educativos

Um dos primeiros passos que as empresas podem dar é a criação e distribuição de materiais educativos que abordem temas de finanças pessoais. Guias, e-books e newsletters sobre orçamento, economia, investimentos e gestão de dívidas são recursos valiosos.

2. Implementar programas de formação

A realização de workshops e cursos regulares sobre finanças pessoais pode ser uma excelente maneira de envolver os colaboradores. Estes programas podem ser realizados em parceria com instituições especializadas e devem abordar desde o planejamento financeiro básico até estratégias mais avançadas, como investimentos e aposentadoria.

3. Oferecer acesso a ferramentas financeiras

Fornecer acesso a aplicativos financeiros que ajudem os colaboradores a monitorar e gerenciar suas finanças é uma prática cada vez mais comum e eficaz. Ferramentas que permitem o acompanhamento de despesas, o planejamento orçamentário e o controle de investimentos podem ser bastante úteis. Empresas podem também negociar parcerias com fintechs para oferecer esses recursos a preços acessíveis ou até mesmo de forma gratuita para seus colaboradores.

4. Incentive o colaborador a criar um orçamento mensal

Isso permite identificar áreas de economia e garantir que esteja poupando para atingir os seus objetivos. Para quem tem salário variável, pode ser um pouco mais complicado ter esse controle, mas é exatamente por isso que existe a reserva de emergência.

5. Criar um ambiente de apoio

Finalmente, é crucial que as empresas cultivem um ambiente de apoio e compreensão em relação às questões financeiras. Incentivar uma cultura na qual os colaboradores se sintam à vontade para discutir suas preocupações financeiras pode ajudar a reduzir o estigma e promover uma abordagem mais proativa para a gestão financeira. 

Investir na saúde financeira dos colaboradores é mais do que uma iniciativa de bem-estar, é uma estratégia que pode resultar em maior satisfação e produtividade no trabalho. Ao fornecer ferramentas, recursos e suporte, as empresas não apenas ajudam seus colaboradores a alcançar uma estabilidade financeira, mas também reforçam o compromisso com o sucesso e o desenvolvimento contínuo de suas equipes”, conclui Jéssica Giustino.

Por Redação