A 50ª edição do CONARH, realizada no São Paulo EXPO, chegou ao fim com um último dia repleto de discussões. Os debates, que ocuparam todos os palcos do Auditório Alelo, destacaram temas como cultura organizacional, diversidade de gênero, inteligência artificial e a jornada do colaborador, reafirmando o evento como uma referência no campo de gestão de pessoas.
“Este CONARH espelhou o orgulho de profissionais dedicados que construíram uma história impactante nestes 50 anos. Profissionais estes que estão prontos para influenciar o futuro”, afirmou Paulo Sardinha, presidente da ABRH Brasil.
De acordo com Marcelo Pirani, diretor de Gestão na ABRH Brasil e diretor do CONARH, o evento acertou em cheio na escolha dos conteúdos trazidos para sua 50ª edição. “As pessoas mencionaram a robustez da nossa grade de conteúdo e o público foi acolhido. Então, o balanço desses três dias de evento é muito positivo, deixando algo também para as pessoas levarem para casa, como aprendizado, networking, relacionamento. Tudo isso é muito importante”.
Palestras simultâneas
Abrindo os trabalhos do terceiro dia de evento, no Palco 1, Carlos Domingues, Marcelo Jabur e Michelle Lourenço discutiram o tema “Inovando em Cultura & Aprendizagem Organizacional”, enfatizando a importância de criar ambientes de trabalho que promovam o aprendizado contínuo e a inovação. A cultura organizacional foi abordada como uma peça-chave para a adaptação e sucesso das empresas no cenário atual.
No Palco 2, a sessão “Importância da Diversidade de Gênero para Geração de Valor” foi conduzida por Ana Minuto, Giowana Cambrone e Guilherme Nascimento Valadares. Os profissionais destacaram como a diversidade de gênero não só enriquece o ambiente corporativo, mas também impulsiona a geração de valor para as empresas. Os palestrantes trouxeram dados e exemplos práticos de como a inclusão de diferentes perspectivas de gênero pode influenciar positivamente os resultados financeiros e a cultura interna das organizações.
Simultaneamente, Ana Apolaro, Katiuscia Teixeira e Tatyana Montenegro exploraram a “Jornada da Pessoa Colaboradora” no Palco 3, enfatizando a importância de cada etapa do ciclo de vida do colaborador dentro da empresa. Desde o recrutamento até a retenção de talentos, as práticas discutidas buscaram promover o bem-estar e o desenvolvimento contínuo dos profissionais.
Já no Palco 4, Chico Araújo, Dora Kaufman e Rodrigo Gosling trouxeram uma discussão sobre “Inteligência Artificial: Revolução e Transformação dos Negócios”. Os palestrantes abordaram como a IA está revolucionando a forma como as empresas operam, transformando processos, aumentando a eficiência e criando novas oportunidades de negócios.
Colab
– Diversidade: gestores LGBT+ transformam governança corporativa
– Como o TikTok está transformando o recrutamento da Geração Z
Tarde de painéis
Às 11h, novas sessões tomaram conta dos palcos. Dafna Blaschkauer e Du Migliano desafiaram a visão tradicional de liderança com a provocativa palestra “Não quero ser líder!” no Palco 1, discutindo o papel do líder moderno e questionando se todos os profissionais devem seguir esse caminho.
No Palco 2, Alisson Gratão, Cleber Izzo e Rodrigo Dib abordaram “Ética e Governança”, temas essenciais para garantir que as empresas operem de maneira transparente e responsável em um mundo cada vez mais complexo.
Enquanto isso, no Palco 3, Élide Souza, Fernando Gutheil e Naamisis Campos discutiram as tendências e práticas de People Analytics, uma abordagem que utiliza dados e análises para melhorar as decisões relacionadas à gestão de pessoas.
O Palco 4, por sua vez, recebeu Angelo Brandini, Cleide Nakashima e Vinicius Kitahara, que exploraram a “Experiência da Alegria no Trabalho”, enfatizando como a felicidade e o bem-estar no ambiente de trabalho podem influenciar positivamente a produtividade e o engajamento dos colaboradores.
Destaques
Às 14h30, o painel do Instituto Ayrton Senna, intitulado “Ayrton Senna: O Ídolo e seu legado!”, foi conduzido por Ewerton Fulini, vice-presidente do instituto, que emocionou o público ao falar sobre a vida e o impacto duradouro do ídolo brasileiro não apenas no esporte, mas também como um exemplo de superação e inspiração para as novas gerações.
“Durante a minha carreira também fui profissional de recursos humanos. Para mim esta é uma das áreas mais estratégicas de uma organização, se não for a mais estratégica, porque cuida do principal ativo que nós temos, que são as pessoas”, afirmou Fulini.
Logo em seguida, às 14h50, Luis Justo, CEO do Rock in Rio, subiu ao palco para a palestra magna “A Arte de Sonhar e Fazer Acontecer! Cultura e Propósito por Trás do Maior Festival de Música do Mundo”. Luis compartilhou as estratégias e os desafios de organizar um dos maiores festivais de música do mundo, destacando a importância de uma cultura organizacional sólida e um propósito claro para alcançar o sucesso.
“A proposta do valor do Rock in Rio é proporcionar experiências inesquecíveis por meio da música e do entretenimento. Tem uma diferença grande entre o que é produto e o que é proposta de valor, que é o que o cliente compra no final. Essa tem que ser uma bússola de inovação”, disse Justo.
O encerramento oficial do evento, às 15h35, foi marcado por uma apresentação vibrante do cantor Toni Garrido. Com seu carisma e talento, Toni contagiou o público, transformando o encerramento do CONARH 2024 em uma verdadeira celebração.
“O último dia da 50ª edição do CONARH no São Paulo EXPO consolidou o evento como um espaço vital para discussões que moldam o futuro do trabalho. Os temas abordados, desde inovação em cultura organizacional, até a revolução trazida pela inteligência artificial, destacaram a importância de uma liderança inclusiva e uma abordagem ética nas práticas de gestão”, comemorou Paulo Sardinha, presidente da ABRH Brasil.
Por Redação