O mercado de trabalho segue em constante mudança nesta época de pandemia. E, diante de um cenário em que não se pode perder tempo na busca por uma oportunidade profissional, a dúvida sobre ser generalista ou especialista é uma das mais comuns para quase todos os tipos de profissões.

Primeiro, vamos definir bem os diferentes perfis. O “especialista” é o profissional que entende tudo sobre uma área específica, já o “generalista” entende de tudo um pouco, em diversas áreas de atuação. Ambos têm particularidades que os tornam fundamentais em uma estrutura organizacional. Afinal, o que todas as empresas buscam é uma dosagem entre esses dois perfis para que um bom trabalho seja executado.

Contudo, persiste a dúvida: neste mercado cada dia mais complexo e diversificado, é melhor ser generalista ou especialista?

A resposta depende da área de atuação e, principalmente, do cargo do profissional dentro da empresa. Por exemplo, um generalista é capaz de interagir com diversos setores e possui uma visão ampla da sua organização e da sua profissão de um modo geral. Essas características fazem com que sejam alocados em cargos mais altos, que demandam gerir equipes e aplicar seu conhecimento específico em algo de forma mais ampla.

Isso não significa que um especialista não possa se destacar. Geralmente este profissional se torna indispensável na organização, dado o fato de ele ser a chave mestra de determinada área. Além de, em momentos de crise, desempenhar um papel fundamental em toda a engrenagem devido a seu alto grau de conhecimento. Basta estar atento se a especialidade escolhida não é uma tendência passageira, que pode ser cortada do quadro de colaboradores com facilidade.

O mercado atual pede um mix desses dois estilos de profissionais. Ambos podem e devem possuir qualidades como criatividade, flexibilidade, boa comunicação e capacidade de usar bem suas habilidades. Ou seja, independente da escolha entre se especializar em determinada área ou saber um pouco de tudo, o cenário atual requer habilidades para lidar com pessoas em situações diversas.

Por Fernando Medina, CEO da Luandre