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    Pedro Signorelli
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    A velocidade com que as coisas mudam não é mais novidade para ninguém. Basta reparar na quantidade de gente falando: “nossa, foram 10 anos em 1” ou “‘sério que foi mês passado? Parece que faz seis meses!” ou coisas do gênero. A flying wheel do mercado e da tecnologia estão girando como nunca, cartão de crédito sem anuidade, transferência de dinheiro para titulares e bancos diferentes sem taxas e por aí vai, a da gestão precisa acompanhar esta evolução.

    Embora a estratégia ainda seja de domínio da liderança sênior, esses líderes entenderam que eles sozinhos não conseguem definir a melhor forma de executar essa estratégia. O presidente, sabiamente, passa a dividir a responsabilidade com sua equipe e demais colaboradores. Claro que essa ainda não é a forma de administração de todas as companhias, mas é uma tendência e, afinal, toda mudança precisa começar de algum lugar e, para ser perene, tem que ter o patrocínio e o exemplo da liderança.

    A liderança ideal para a realidade atual

    Naturalmente, o líder desse novo cenário é diferente, como ele divide a administração com o time, como delega cada vez mais as atividades para a equipe, tem como traço forte de sua administração a parceria. Sua marca não é mandar, é compartilhar atividades e opiniões. É uma tendência que eu acredito será cada vez mais fortalecida pelos resultados, pois, mesmo tendo todos os requisitos que um líder precisa ter, como formação, conhecimento do negócio, capacidade de gestão, ele ainda precisa de ter a habilidade de reconhecer e de colocar em prática uma nova sugestão, um novo direcionamento dado por algum membro da equipe.

    Na outra ponta, qual será o nível de engajamento dessa equipe que foi ouvida, que teve sua sugestão acatada? Por mais que as ideias tenham sido ajustadas às possibilidades e anseios da empresa – ajuste que também pode ser feito em parceria com o time – é natural que essa equipe trabalhe com muito mais afinco, pelo contentamento de ter contribuído e por colocar em prática sua sugestão.

    Também a forma de gestão desse novo líder deve ter princípios que não só permitem, como também estimulam, o envolvimento de toda a equipe. A administração por OKRs – Objectives Keys Results – se encaixa perfeitamente, afinal, por princípio, OKR é uma filosofia de gestão que propõe maximizar resultados no curto prazo, por meio da transparência, foco e colaboração e pode ser adotada por empresas de diferentes tamanhos, tipos e segmentos. Ela não prevê planos para uma década, para cinco ou mesmo para três anos. Define resultados a serem alcançados em espaços curtos de tempo e que possam ser ajustados sempre que necessário, tendo em vista esta mesma estratégia em 10, cinco ou três anos. Além disso, entende que todo colaborador é parte do processo.

    Por fim, me sinto confortável em afirmar que essa nova tendência trará bons resultados ainda que leve algum tempo, porque depende de pessoas, que não mudam da noite para o dia, assim como a cultura das empresas, mas esse é assunto para um outro artigo.

    E você, tem dúvidas sobre o uso das OKR’s?

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