Em um mundo corporativo em constante transformação, onde a inovação e a adaptação são essenciais, a liderança com propósito e integridade se destaca como um fator crucial para o sucesso organizacional. Não se trata apenas de alcançar metas financeiras, mas de criar um ambiente onde os valores pessoais dos líderes ressoam com os valores da empresa, inspirando confiança e motivação em toda a equipe.
De acordo com estudo da Harvard Business Review, os candidatos procuram locais de trabalho onde possam entrelaçar suas crenças com as da empresa e trabalhar juntos em uma visão comum de propósito e sucesso. À medida que os líderes se debatem para recrutar os melhores candidatos e reter os colaboradores, é fundamental repensar a forma como moldam e constroem uma cultura que une as pessoas em torno de uma causa comum. Uma boa cultura deve fornecer alinhamento contínuo com a visão, o propósito e os objetivos da organização.
É impossível ignorar os custos de uma cultura de trabalho tóxica. Um relatório de 2020 da Sociedade de Gestão de Recursos Humanos dos EUA já revelava que ambientes de trabalho negativos estão custando bilhões às empresas. Quase metade dos funcionários entrevistados disse ter pensado em deixar seu empregador atual devido a problemas com a cultura da empresa, e quase um em cada cinco realmente deixou o emprego por esse motivo nos últimos cinco anos. Isso mostra que um ambiente de trabalho saudável não é apenas um “bom ter”, mas um “necessário ter” para a sustentabilidade de qualquer organização.
O papel das lideranças é crucial para o sucesso organizacional, conforme aponta a pesquisa “Tendências para a Gestão de Pessoas 2023″ da Great Place to Work (GPTW), que entrevistou 1716 participantes, principalmente do setor de RH e em cargos de liderança.
Os resultados mostram que o desenvolvimento e a capacitação de líderes estão entre os principais desafios enfrentados pelas empresas. Além disso, 50,8% dos entrevistados identificaram a capacitação de lideranças como a principal prioridade para o ano seguinte, evidenciando a necessidade de investir continuamente no aperfeiçoamento das competências de liderança.
A pesquisa também revela que a mentalidade das lideranças é vista como o maior obstáculo para a inovação, indicando que líderes precisam estar abertos a novas ideias e abordagens. A importância da liderança vai além da inovação, afetando diretamente a implementação de ações de Diversidade e Inclusão, com o engajamento das lideranças sendo um desafio significativo. Além disso, o treinamento de líderes é crucial para otimizar a saúde mental dos colaboradores, reforçando a necessidade de uma liderança capacitada e consciente do seu impacto na cultura organizacional e no bem-estar dos funcionários.
Na Sorocaba Refrescos, acreditamos firmemente que a liderança eficaz começa com a incorporação dos valores da empresa em cada ação e decisão. Nosso compromisso com a integridade e o propósito compartilhado nos guia a cada passo. Ao alinhar nossos valores pessoais com os da organização, não apenas fortalecemos nosso senso de comunidade, mas também impulsionamos a inovação e o desempenho.
O projeto “Rede de Talentos” é um exemplo de como estamos integrando essas ideias. Criado para identificar e desenvolver talentos de forma estratégica, combinando análise de redes organizacionais (ONA) com assessment de talentos, o projeto visa impulsionar a colaboração e a performance. Utilizando métricas de capital social e humano, conseguimos uma visão integrada sobre os talentos individuais e as conexões entre as pessoas, otimizando a sinergia entre as equipes.
Para liderar com autenticidade e integridade, é essencial que os líderes sejam transparentes, empáticos e comprometidos com o crescimento de seus colaboradores. A verdadeira liderança não se trata apenas de atingir objetivos de negócios, mas de inspirar e capacitar pessoas a alcançarem seu máximo potencial, alinhando valores pessoais e organizacionais em uma jornada compartilhada.
Por Angelo Fanti, Diretor de RH da Sorocaba Refrescos.
Ouça o episódio 163 do RH Pra Você Cast, “O engajamento ainda é uma métrica valiosa?“. Uma pesquisa recente do O.C Tanner Institute trouxe um questionamento: o engajamento ainda é uma métrica eficiente para as empresas? Segundo o estudo, apesar dos bilhões de dólares que as organizações investiram para “impulsionar” o engajamento, as melhores avaliações desse conceito fundamental não mostraram muita melhora. Neste episódio, buscamos trazer algumas reflexões para essa dúvida. A métrica ainda é valiosa? Se sim, de que forma? E qual a importância de entender o que se busca antes de aplicar tal medida? Quem nos ajudou a entender esse panorama foi Patricia Fechio, Diretora de Talent na EY. Acompanhe!
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