Upskilling e Reskilling: o aprendizado como estratégia para o futuro corporativo
No mundo corporativo de hoje, o aprendizado contínuo não é mais um diferencial, mas uma necessidade. A velocidade com que novas tecnologias e demandas surgem tem levado empresas de diversos setores a investirem fortemente em upskilling e reskilling, garantindo que seus colaboradores estejam preparados para os desafios do futuro.
Como profissional com experiência em gestão e engenharia, vejo de perto o impacto dessas iniciativas na sustentação dos negócios e na retenção de talentos.
A diferença entre upskilling e reskilling
O upskilling consiste na ampliação e aprimoramento das competências dentro da mesma função. Por exemplo, um profissional de marketing que se especializa em análise de dados ou um engenheiro que se aprofunda em modelagem 3D para otimizar processos industriais.
Inegavelmente, esse tipo de capacitação é essencial para que profissionais acompanhem as inovações e contribuam ainda mais para o crescimento das organizações.
Já o reskilling, ou requalificação, prepara o colaborador para atuar em uma nova área dentro da empresa. Isso se torna necessário quando determinadas funções se tornam obsoletas ou quando a automatização modifica a forma de trabalho.
Empresas que adotam essa estratégia garantem uma força de trabalho mais ágil, capaz de se adaptar às transformações do mercado sem precisar recorrer constantemente a novas contratações externas.
Com efeito, corporações globais como Amazon, Microsoft e Google têm investido em plataformas internas de aprendizado e parcerias com universidades para qualificar seus times. No Brasil, bancos, fintechs e startups seguem essa tendência, promovendo treinamentos em segurança digital, blockchain e inteligência artificial. No setor industrial, a capacitação de trabalhadores para operar novas tecnologias é um pilar essencial da modernização da produção.
O impacto na retenção de talentos e na competitividade
Investir em upskilling e reskilling traz benefícios diretos tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Profissionais capacitados se tornam mais preparados para os desafios do mercado, ampliando suas possibilidades de crescimento.
Já as organizações reduzem custos com contratação e turnover, ao mesmo tempo em que criam um ambiente de trabalho dinâmico e inovador.
As habilidades que eram essenciais ontem podem não ser mais relevantes hoje. Por isso, aprender não deve ser um evento pontual, mas um processo permanente. Empresas que adotam essa cultura estão mais preparadas para enfrentar desafios e se destacar no mercado.
A tendência é que essas práticas se tornem cada vez mais comuns, impulsionadas pela evolução tecnológica e pela demanda crescente por novas habilidades. O aprendizado contínuo não é apenas uma vantagem competitiva, mas um requisito fundamental para a sobrevivência e o crescimento das empresas no mercado globalizado.
A lição que fica é clara: a evolução profissional é um processo constante. Quanto mais investirmos no desenvolvimento de nossas habilidades, mais preparados estaremos para construir um futuro de inovação e sucesso. O mundo não espera, e o conhecimento é a chave para manter-se à frente.
Por Thamiris Abdala, CEO da Holding SM - Negócios e Gestão. Com mais de nove anos de experiência na PETROBRAS como engenheira, Abdala ocupou cargos de destaque na Outlier Advisory e atuou como CFO no Grupo Epicus. Seu sólido background acadêmico inclui Mestrado em Engenharia pela PUC e Mestrado em Contabilidade pela FUCAPE Business School, além de um Executive MBA em Finanças pelo Ibmec.
🎧 No episódio 186 do RH Pra Você Cast, exploramos o impacto das inteligências artificiais (IAs) no desenvolvimento de carreiras e pessoas. Embora seja comum “vilanizar” as IAs e enfatizar seus pontos negativos, é essencial reconhecer seu potencial positivo.
O Medo da Ascensão das IAs
- Percepção Negativa: Pesquisas frequentemente revelam o medo dos trabalhadores em relação à ascensão das IAs. Por isso essa apreensão contribui para a complexa relação entre “pessoas x tecnologia”.
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- Além da Rotina: Quando bem utilizada, a IA não é apenas uma facilitadora de rotina. Assim ela pode ser um diferencial significativo no desenvolvimento profissional.
- Entrevista com Guilherme Luz: O CEO da Galena, Guilherme Luz, compartilha insights sobre como a IA humaniza processos e impulsiona o crescimento.
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