Tecnologia em serviços empodera equipes e otimiza a gestão operacional

O crescimento exponencial, embora desejável, frequentemente revela fissuras na infraestrutura operacional de uma empresa. Quando não há uma tecnologia em serviços capaz de sustentar esse avanço, o motor de crescimento pode funcionar com tamanha intensidade que começa a derreter os próprios trilhos sobre os quais opera. O que acontece, então, quando a base não acompanha o ritmo da expansão?

Esta não é uma questão teórica, mas uma realidade vivenciada por muitas companhias que, ao atingirem marcos financeiros significativos, como a transição de um bilhão para dez bilhões em receita, em uma década, percebem que seus processos internos, desenhados para uma escala menor e mais simples, começam a ceder sob a pressão.

A história de como o atrito operacional pode ser transformado em uma vantagem estratégica é um testemunho da capacidade de adaptação e inovação. A jornada de passar de tarefas manuais que consomem dias para automações que levam minutos é um divisor de águas.

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Gestão de serviços: da eficiência pontual à revolução estrutural

A chave reside em uma mudança fundamental na abordagem da gestão de serviços, visando construir uma empresa verdadeiramente ágil e preparada para o futuro.

O ponto de ruptura que provoca a revolução geralmente surge em situações aparentemente triviais. Imagine um processo de cadastro de novos clientes que leva dias para ser concluído, em uma teia emaranhada de e-mails e planilhas, com validações manuais ineficientes.

A primeira reação pode ser a de aplicar as melhores práticas de gestão de TI, movendo o processo para uma ferramenta de gestão de serviços. Embora isso melhore a visibilidade, a velocidade, muitas vezes, permanece um gargalo.

O verdadeiro “eureka!” acontece quando a integração de APIs e a Automação de Processos Robóticos (RPA) transformam um processo de dias em minutos. Essa pequena vitória acende uma percepção enorme: os princípios de gestão de serviços usados em TI podem revolucionar todo o negócio, estendendo o poder de processos simplificados e automatizados para cada departamento, do RH às Finanças e Marketing.

No entanto, toda solução poderosa, uma vez implementada, revela um novo conjunto de problemas. Investir em plataformas líderes de mercado pode, paradoxalmente, se tornar uma gaiola dourada.

Agilidade exige plataformas flexíveis e gestão centrada nas pessoas

Custos de licenciamento exorbitantes, falta de agilidade na configuração de novos serviços e um desalinhamento estratégico com a evolução da empresa são desafios comuns.

Quando as necessidades do negócio se movem em dias, mas o tempo de desenvolvimento está travado em semanas ou meses, a solução robusta se torna um entrave. Especialmente quando a empresa evolui para um modelo federado, empoderando suas unidades de negócio para construir suas próprias soluções com ferramentas low-code/no-code, a rigidez de plataformas baseadas em código se torna um obstáculo para os “Tecnólogos de Negócios” internos.

A virada para a agilidade exige uma reavaliação constante do mercado em busca de alternativas. Uma plataforma que amadurece para resolver diretamente os maiores problemas de uma organização pode ser a resposta. A decisão de migrar para uma nova plataforma, mesmo com prazos apertados, pode ser uma aula magistral de gestão de mudanças.

Para guiar um projeto de alto risco como esse, a sabedoria reside em antecipar e preparar, dividir e conquistar, adotar metodologias ágeis e, acima de tudo, colocar as pessoas em primeiro lugar. Antecipar significa imergir na nova tecnologia muito antes da decisão final, mapeando serviços e analisando cenários. Dividir e conquistar envolve segmentar o projeto em fluxos paralelos, permitindo progresso focado e simultâneo.

A adoção de metodologias ágeis, como Kanban e reuniões diárias, permite flexibilidade e adaptação. E o fator mais crítico é a gestão de mudanças focada nas pessoas, com comunicação clara, treinamento gamificado e a explicação do “porquê”.

Migração, hiperautomação e excelência operacional integrada

Uma migração bem-sucedida é o começo da verdadeira transformação. A velocidade de implementação de novos serviços e melhorias explode, e a integração de novas áreas de negócio se torna mais fluida. O foco se volta para a hiperautomação, com metas ambiciosas.

A unificação de todo o ecossistema de serviços, incluindo portais externos para transportadoras, fornecedores e clientes, cria uma experiência única e simplificada para todos que interagem com a organização.

Ao simplificar o ambiente tecnológico e empoderar as pessoas com as ferramentas certas, constrói-se a excelência operacional necessária para apoiar as ambições de crescimento mais audaciosas de uma empresa. A tecnologia é o habilitador, mas a estratégia é sobre pessoas, serviços e crescimento.

Qual é o único processo em sua organização que, se revolucionado, poderia desbloquear o próximo estágio do seu crescimento? A resposta a essa pergunta pode ser o caminho para uma receita bilionária e um futuro próspero.

Tecnologia em serviços_foto do autor

Por Fábio França, diretor executivo da nova unidade de negócios da TrueChange, maior especialista em low-code da América Latina. Profissional com sólida atuação na intersecção entre tecnologia e supply chain, liderando iniciativas de transformação digital e comportamental no setor alimentício. Destacam-se projetos como SAP S/4 RISE, Freshservice, hiperautomação e plataforma logística integrada, com foco em ITSM, ESM e cultura ágil, alinhando infraestrutura tecnológica às demandas do mercado.



🎧 Ouça o episódio 217 do RH Pra Você Cast:

 

Falta de engajamento nas avaliações de performance. Como torná-las funcionais?

Avaliações de performance ainda engajam os colaboradores?

Muitas empresas se perguntam se seus times realmente se envolvem com as avaliações de performance. Segundo uma pesquisa da Flash, 40% delas dizem que não.

Esse dado levanta uma questão importante: quem deve assumir a responsabilidade por esse desengajamento? E mais — será que os modelos atuais de avaliação ainda funcionam como deveriam?

A verdade é que, em muitos casos, as avaliações se tornaram processos burocráticos. Elas deixam de gerar valor quando não se conectam com os objetivos reais dos colaboradores e da empresa.

Além disso, a falta de clareza sobre os critérios e a ausência de feedback contínuo contribuem para a baixa adesão.

Como tornar as avaliações mais eficazes

Para entender como melhorar esse cenário, conversamos com Isadora Gabriel, CHRO da Flash. Ela compartilhou insights valiosos sobre como transformar as avaliações em ferramentas estratégicas.

Segundo Isadora, o primeiro passo é alinhar as expectativas. Inegavelmente, os líderes devem comunicar com clareza o propósito da avaliação e como ela impacta o crescimento profissional.

Em seguida, é essencial adotar métricas que façam sentido para cada área. Avaliar com base em resultados reais, e não apenas em percepções subjetivas, aumenta a credibilidade do processo.

Avaliação como diferencial competitivo

Isadora também destaca que empresas que investem em avaliações bem estruturadas ganham vantagem competitiva. Inegavelmente, conseguem reter talentos, melhorar o clima organizacional e impulsionar a produtividade.

Por fim, quando a avaliação é vista como uma oportunidade de desenvolvimento — e não como uma obrigação — os colaboradores se engajam de forma natural.

Com as dicas certas, sua empresa pode transformar esse processo em um diferencial estratégico. Quer saber como aplicar isso no seu negócio? Confira a conversa completa com Isadora Gabriel e comece a repensar suas práticas de avaliação hoje mesmo:

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