De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, a cada 40 segundos, uma pessoa se suicida. No Brasil, a cada 46 minutos, uma pessoa tira a própria vida. Os números são alarmantes, ainda mais levando em conta o cenário pandêmico que vivemos, neste contexto de muitas mudanças, tanto no cenário mundial quanto nacional, cercados de incertezas em relação ao futuro.

A campanha Setembro Amarelo reforça, ao longo de todo o mês, a importância de cuidar da saúde mental, para evitar que mais pessoas tirem suas vidas.

E já passou da hora do setor de Recursos Humanos das empresas assumir sua responsabilidade pela qualidade de vida de seus colaboradores. Nós, da ConsigaMais+, mais um ano, damos força à essa luta.

Para chamar atenção para o assunto, conversamos com Adriana Paula Santos Souza, que perdeu o marido para os problemas financeiros há quatro anos. Mãe de três filhos, ela decidiu dividir com as pessoas o que viveu em uma tentativa de ajudar quem pode estar em situação semelhante.

Estamos divulgando pelas redes sociais trechos da conversa e dando dicas sobre como tentar prevenir o suicídio, através do diálogo, e como se organizar financeiramente, já que problemas dessa ordem figuram como um dos principais que levam as pessoas à medida tão extrema.

O controle das finanças é uma parte essencial das nossas vidas e ter um planejamento e reserva financeira é importantíssimo. Se a pessoa não consegue ficar tranquila neste campo, pode acabar se afundando cada vez mais em dívidas. E, às vezes, a única saída que ela enxerga é a de tirar sua própria vida.

De acordo com uma pesquisa recente (2019) feita nos USA pela, “The Employer’s Guide to Financial Wellness”, pessoas com constante preocupação pela falta de dinheiro são 4 vezes mais propensas à depressão e têm 3,4 mais chances de ter ataques de pânico ou ansiedade.

Estudos mostram que esses transtornos são um dos principais causadores do suicídio no mundo. Quando falamos de casos de suicídio por endividamento, observamos que a maior parte das famílias foram pegas de surpresa, pois o suicida não compartilhava o que está acontecendo, evitando transmitir ideia de fracasso.

É um processo silencioso, e muito perigoso, por isso temos que cuidar de nossos familiares, amigos e funcionários, observando os pequenos sinais, para que estas pessoas possam ter ajuda profissional de um consultor financeiro, psicólogo, psiquiatra.

A atuação do RH deve ser constante e é, inclusive, uma das pautas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirma que as intervenções de saúde mental precisam ser entregues pelas empresas como parte de uma estratégia integrada de saúde e bem-estar de seus funcionários.

Ainda segundo o órgão, essas ações devem atingir não só a fase de tratamento, mas principalmente a prevenção, a identificação precoce, o apoio e a reabilitação das pessoas. Para tentar manter um ambiente saudável, de bem-estar e preservação da saúde mental de todos, o RH tem à disposição importantes ferramentas e pode atuar de diversas formas.

Compreender e atender as necessidades dos colaboradores significa contribuir para sua saúde mental, algo que pode, inclusive, salvar vidas. No cenário atual, o cuidado com a equipe passou a ser ainda mais importante para o RH.

Setembro amarelo: o RH pode salvar vidas

Por Camilla Clemente, Diretora de Marketing e RH da ConsigaMais+.

 

 

 

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube