Cuidar do bem-estar e saúde dos colaboradores é um grande desafio para as empresas. A integração de duas áreas, saúde ocupacional e assistencial, pode ser a solução que faltava, para que sua instituição gere mais resultados efetivos.

De acordo com dados estatísticos, grande número de doenças são desenvolvidas a partir do ambiente de trabalho. Alguns exemplos como, casos de tendinite, ansiedade, síndrome de burnout, entre outros, aumentam a cada ano, e todos esses diagnósticos têm o ambiente de trabalho como fator comum.

Saúde ocupacional e saúde assistencial são conceitos que confundem muitos gestores que, muitas vezes, acreditam ter o mesmo significado.

No entanto, esses dois termos, apesar de terem como objetivo a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores, têm suas diferenças e precisam ser trabalhados de maneira integrada.

Você conhece a diferença entre Saúde Ocupacional e Assistencial? 

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A saúde assistencial tem como principal objetivo promover saúde em todas as áreas da vida do colaborador, isto é, implementar os cuidados necessários para prevenir doenças físicas e mentais, além de fornecer mais qualidade de vida para as pessoas. 

Algumas ações e práticas específicas mencionadas abaixo, podem proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável, em prol da saúde, segurança, bem-estar dos colaboradores:

  • Disseminação de informações sobre prevenção de doenças
  • Investimento para promoção de ambiente de trabalho agradável
  • Incentivo a estilo de vida saudável

Ao adotar tais ações específicas sua empresa poderá comprovar os resultados na redução dos riscos ocupacionais, a rotatividade, o absenteísmo e principalmente o aumento de colaboradores engajados e motivados. 

Em se tratando de saúde ocupacional, prática obrigatória e fiscalizada pelo Ministério do Trabalho, através das Normas Regulamentadoras (NRs), podemos definir como um conjunto de regras, procedimentos e ferramentas que buscam reduzir, eliminar e neutralizar os riscos decorrentes de atividades laborais. 

Seguir as ações e exigências das NRs, garantam melhores condições de trabalho para os colaboradores e prevenção de riscos e acidentes.

Qualquer empresa que realize contratações no modelo CLT precisa atender as Normas Regulamentadoras. 

Como fazer a integração entre saúde ocupacional e assistencial?

A implementação da saúde e segurança do trabalho através da anamnese dos exames ocupacionais, tem um papel muito importante para a integração. Isso porque podemos aproveitar os dados extraídos da anamnese ocupacional, para orientar a formulação de vários programas de saúde.

No formulário preliminar de anamnese, que é preenchido pelo colaborador, são informados dados básicos de identificação e também dados de saúde: sintomas ou queixas atuais, histórico familiar de saúde, histórico pessoal, doenças prévias, hospitalizações, cirurgias, tabagismo, saúde do sono, uso de medicamentos, entre outros. Essa ficha fica registrada, pode ser usada pelo médico do trabalho para identificar quais são os quadros clínicos, doenças e condições mais recorrentes.

Por se tratar de informações confidenciais, somente é possível aos médicos, extrair e fornecer aos RH’s, dados gerais de perfil de saúde colaboradores.  Esses dados, por sua vez, fornecem diversos insumos para que se possa identificar programas, que atendam às reais necessidades de saúde dos colaboradores. Com esses programas implementados, há comprovadamente a redução dos impactos no custo do plano de saúde e até na gestão de absenteísmo e presenteísmo.

Como ficou bem claro até aqui, há formas de sua empresa adotar ações e se antecipar as possíveis doenças que podem acometer seu quadro de colaboradores, adotando medidas preventivas, contemplando vários aspectos, individuais e coletivos, do bem-estar humano.

Saúde Ocupacional e Assistencial: Diferenças e Benefícios

Por Rita Lorenzo, especialista em Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho.

 

 

Ouça o episódio 181 do podcast RH Pra Você Cast, “A saúde dos trabalhadores está em risco?“. A abordagem das empresas em relação à saúde dos colaboradores traz otimismo. Desde a pandemia, o bem-estar e a qualidade de vida passaram a ser assunto obrigatório nas organizações para que elas se mantenham competitivas. Contudo, será que a prática é tão positiva quanto o debate? Segundo uma pesquisa recém realizada pela Alice, ainda existem muitos gaps a serem corrigidos. Para falar mais sobre o estudo e também a respeito do cenário da saúde do trabalhador para 2024, batemos um papo com Sarita Vollnhofer, CHRO da Alice. Confira abaixo:

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Capa: Depositphotos