Quando o RH faz a diferença na segurança no trabalho e reduz acidentes
A segurança no trabalho segue como um dos pilares mais relevantes para o desenvolvimento sustentável das organizações e para a preservação da vida.
No centro dessa discussão está o setor de Recursos Humanos (RH). Isso porque ele ocupa um papel determinante na promoção de ambientes laborais seguros, sobretudo ao engajar colaboradores em uma cultura preventiva e proativa.
Segundo dados do AEAT 2023 (Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho da Previdência), elaborado pelo SEE-Fundacentro (Serviço de Epidemiologia e Estatística), o Brasil registra 732.751 acidentes de trabalho, o que equivale a 83,6 acidentes por hora e mais de 2 mil ocorrências por dia.
Esses números, longe de serem mero acaso, resultam principalmente da ausência de treinamentos eficazes, falhas na comunicação interna, desvalorização das normas de segurança e condições de trabalho inadequadas.
RH como agente da cultura de segurança nas empresas
Nesse contexto, o RH exerce a função estratégica e responsável de fomentar a construção de uma cultura organizacional que reconheça a segurança como um valor central, e não apenas como uma obrigação legal. Isso passa por uma abordagem humanizada, em que líderes atuam como exemplo, colaboradores são ouvidos e a prevenção é compreendida como um ato coletivo.
A cultura de segurança exige o comprometimento diário da liderança e o envolvimento ativo dos trabalhadores. Mais do que aplicar regras, trata-se de construir um conjunto de valores e comportamentos conscientes, desde a alta direção até o chão de fábrica, onde a integridade física e emocional de todos é colocada em primeiro lugar.
Empresas que internalizam essa mentalidade registram melhorias significativas em diversos aspectos. Entre eles, destacam-se a redução de afastamentos, o aumento da produtividade, o fortalecimento da imagem institucional e o maior engajamento das equipes.
Estudos apontam que organizações que priorizam a comunicação sobre segurança do trabalho registram até 70% menos incidentes do que aquelas que negligenciam o tema.
Para isso, o RH deve assumir o protagonismo na gestão da comunicação interna, assegurando que campanhas, treinamentos e orientações sejam frequentes, claras e motivadoras. A mensagem precisa explicar não só o que deve ser feito, mas também porque isso importa, destacando os benefícios coletivos e individuais de um ambiente seguro.
Participação ativa e bem-estar como pilares da segurança laboral
Outro ponto é o fortalecimento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPAs). Por consequência, sua natureza representativa contribui para identificar riscos, propor medidas preventivas e aproximar trabalhadores da gestão.
Garantir sua autonomia organizacional e participação ativa é necessário para melhorar as condições de trabalho, inclusive no enfrentamento de riscos psicossociais, muitas vezes pouco visíveis.
Complementando esse olhar sobre os fatores que influenciam a segurança no ambiente laboral, o RH deve também considerar o bem-estar de forma ampla — incluindo aspectos físicos, mentais e emocionais.
Além disso, campanhas de vacinação, controle de doenças crônicas, incentivo à prática de atividades físicas, suporte psicológico e ações contra o assédio são iniciativas que impactam diretamente a saúde e segurança do trabalhador.
Por fim, quando a segurança se torna um valor compartilhado, o RH ajuda a reduzir acidentes. Com isso, transforma o ambiente de trabalho em um espaço mais digno, produtivo e sustentável.
A prevenção deve ser cotidiana, visível e, acima de tudo, construída com a participação ativa de todos.

Por Sara Paes, Head Administrativa da DS Beline. Formada em Ciências Contábeis pela Uninove, com pós-graduação em Controladoria, Auditoria e Compliance pela Universidade Anhembi Morumbi. Possui certificações em Gestão de Recursos Humanos pela Uninter e em Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness pela PUC-Campinas.
🎧 Ouça o episódio 149 do Podcast RH Pra Você Cast:
“Líder, já colocou a empatia no seu currículo?“
Empatia na Liderança: acima de tudo desenvolva Essa Habilidade Essencial
Busque uma Gestão Humanizada
Assim, no episódio 149, vamos explorar a pergunta: “Líder, já colocou a empatia no seu currículo?”. Pois à medida que o perfil das lideranças passa por transformações, a empatia emerge como uma habilidade-chave, também fundamental para a motivação de colaboradores. Mas o que realmente significa ser um profissional empático na prática?
Desvendando a Empatia
Conversamos com Vivian Laube, Especialista em Liderança Eficaz e Comportamento Organizacional, e Priscila Monaco, Diretora Senior de RH da Visa, para entender como desenvolver essa habilidade essencial. Analogamente, a pandemia e os períodos de crise também destacam a importância das soft skills no ambiente corporativo.
O Papel do RH na Cultura Empática
Descubra como o RH pode contribuir para que a empatia faça parte da cultura da empresa e para a motivação de colaboradores. Em outras palavras, acompanhe essa discussão inspiradora e aprenda a fortalecer sua liderança com empatia.
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