Quer começar uma carreira em inovação? Conheça as habilidades necessárias para se destacar na área. Nos últimos tempos, temos visto a demanda por profissionais com habilidades inovadoras aumentar.
Esse crescimento não apenas reflete a necessidade constante de adaptação às mudanças tecnológicas e sociais, mas também abre um leque de oportunidades para aqueles que buscam se destacar nesse cenário profissional.
Ser um profissional inovador envolve criar e implementar novas ideias, métodos, produtos, serviços ou processos que resultem em melhorias significativas ou transformações dentro de uma organização ou indústria.
E para se aventurar nesse mundo é importante adquirir e aprimorar habilidades, além de dominar as ferramentas que os profissionais desse ramo utilizam no dia a dia. Esse artigo também pode ser um guia para os estudantes ou profissionais de outras áreas que se preparam para ingressar nesse campo ou almejam uma mudança na profissão.
Listei nove habilidades que acredito serem indispensáveis para quem quer trabalhar com inovação:
1. Pensamento crítico e resolução de problemas: Inovar significa resolver problemas e dores constantemente. Ter habilidades de pensamento crítico é essencial para questionar e propor soluções para os desafios.
2. Design thinking: Se você quer trabalhar com inovação, aplicar Design Thinking pode transformar a maneira como resolve os problemas.
Design Thinking é uma abordagem criativa para resolver problemas, centrada na inovação e nas necessidades humanas. Ele envolve um processo iterativo de cinco etapas principais:
- empatizar, para entender profundamente as experiências dos usuários;
- definir, para identificar claramente os problemas;
- idear, para gerar uma ampla gama de ideias;
- prototipar, para transformar essas ideias em modelos tangíveis; e
- testar, para experimentar e refinar essas soluções.
Funciona com base na colaboração, empatia e experimentação. Essencialmente, o Design Thinking usa a criatividade e o pensamento crítico para desenvolver soluções e ideias inovadoras que atendem às necessidades reais das pessoas.
A Metodologia Double Diamond é uma abordagem amplamente utilizada no Design Thinking, que visa guiar equipes através de um processo estruturado para a solução de problemas e geração de ideias inovadoras.
3. Conhecimento Tecnológico: Compreender as ferramentas, plataformas e tendências tecnológicas é importante para desenvolver soluções inovadoras e acompanhar as demandas do mercado.
4. Gestão de Inovação: Para inovar efetivamente, é importante ter habilidades de gestão de inovação, que envolvem cultura, processos e gerenciamento de recursos.
5. Empreendedorismo: Muitas inovações surgem de dentro das empresas. Ter vontade de agir, coragem e iniciativa são características essenciais para o empreendedorismo e a inovação.
6. Habilidades de comunicação e colaboração: Inovar muitas vezes requer colaboração com outras equipes e pessoas. Ter habilidades de comunicação eficaz e colaboração é fundamental.
7. Pensamento Sistêmico: Uma visão holística do sistema é importante para conectar ideias e enxergar oportunidades que outros podem perder.
8. Conhecimento de Mercado e Tendências: Entender o mercado, as tendências e o comportamento do público-alvo é crucial para identificar oportunidades de inovação e desenvolver soluções relevantes.
9. Inovação Social: Além de pensar em lucro, é importante considerar o impacto social das inovações. Ter um compromisso com a inovação social e o ESG é uma competência valiosa.
Por Eduardo Paraske, co-fundador e sócio da consultoria de inovação 16 01 e Deboo Web 3.0. Professor e Fundador do Tangibl3, curso de web3. Possui mais de 18 anos de experiência em empresas multinacionais, com forte background em marketing, gerenciou marcas, projetos de inovação e criou estratégias para diferentes produtos e categorias para empresas.
Ouça o episódio 158 do RH Pra Você Cast, “IA: a preocupação deve mesmo existir?“. Em março de 2023, veio a público a informação que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária no desenvolvimento das inteligências artificiais. Sob o argumento de que elas podem ser um “risco para a sociedade e a humanidade”, até mesmo Elon Musk, um dos maiores entusiastas quando o assunto é tecnologia, assinou o documento.
Por sua vez, Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, não faria parte do movimento que busca frear as IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução das IAs é tão natural quanto o crescimento que ela pode ajudar a impulsionar. Mas será que, mesmo com o olhar otimista, as preocupações em torno das IAs (como a perda de empregos ao redor do mundo) são legítimas? O que elas podem fazer por nós que ainda não compreendemos tão bem?
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