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Você está pensando em trabalhar no exterior e mudar de vida?

Bom, os empregos fora do país são uma oportunidade de conquistar uma vivência no mercado de trabalho, além de melhorar o idioma, aumentar o networking e proporcionar uma grande experiência de outra cultura.

Para realizar esse objetivo é preciso traçar caminhos que te levem ao sonhado emprego dos sonhos em outro país. Com objetivo de auxiliá-lo nessa escolha, preparei algumas dicas do que não fazer em todo o processo, para que nada impeça sua partida.

1 – Não traduza as informações utilizando o google
O google tradutor é uma boa ferramenta para tirar dúvidas ou até mesmo usar no dia a dia porém, quando falamos de redações ou documentação para os vistos ou até itens dos processos seletivos, a tradução que esse tipo de aplicativo oferece é ao “pé da letra”, ou seja, não oferece um sentido geral e muito menos leva em consideração o contexto. Por isso, evite utilizar a plataforma para processos sérios.

2 – Não minta sobre o nível de inglês
Muitos recrutadores experientes em vagas que exijam inglês ou qualquer outro idioma, têm sensibilidade na hora da entrevista para saber quando o candidato não soube avaliar a própria capacidade ou tentou mesmo mentir para garantir a vaga. Uma dica é não superestimar sua capacidade em outra língua e nem a subestimar, seja honesto com você!


Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 88, “Como é ser uma executiva de RH no exterior?” com Isabel Azevedo -Board Member da Sou Segura. Clique AQUI.


3 – Não basta traduzir o currículo
O currículo internacional é diferente do brasileiro, por isso, é importante entender que para concorrer a vagas internacionais, não basta traduzir o documento de forma literal. Cada país tem suas características, por isso, a simples tradução pode ser um tiro no pé.

Para que se tenha uma ideia, na Europa é mais comum valorizar a formação acadêmica, mas no Reino Unido é mais comum valorizar a experiência, enquanto nos EUA, as atividades extracurriculares e/ou trabalho voluntário são itens mandatórios para constar no documento.

Em países como Alemanha e na Holanda pede-se a inclusão de uma foto pessoal e da data de nascimento.

Se tiver dúvidas, não faça isso sozinho, a tradução exata é muito arriscada em determinadas profissões. Peça ajuda a um profissional especializado em recrutamento no mercado internacional, e aproveite para já deixar o seu LinkedIn sempre atualizado, também em inglês ou de acordo com o idioma principal do país onde deseja trabalhar.

4 – Use a entrevista ao seu favor
Lembre-se que a entrevista é a sua oportunidade para se mostrar como pessoa, como alguém interessado e interessante. Não monte um personagem para realizar esse processo, isso só vai te afastar do seu objetivo.

Seja claro nas respostas e apresenta outra perspectiva da sua vida, algo que não foi mencionado antes, já que o empregador viu o seu currículo antes, então não é necessário listar tudo de novo. Vá além do currículo!

5 – Agências especializadas em recrutamento internacional
Buscar ajuda nesse momento diminui as dores de cabeça com as possíveis complicações no processo para trabalhar em outro país. Por isso, pesquise sobre as agências no mercado, consulte sua reputação, converse com pessoas que já usaram seus serviços, pesquise se cobram taxas, e identifique quais estão mais alinhadas com seu perfil profissional e objetivos de carreira.

Como executivo sênior da área posso te garantir que recorrer a empresas especializadas ou consultores especializados facilitará sua vida em todos os processos.  Desde auxílio com o currículo em outra língua como já mencionei acima, até mesmo com as questões de visto, moradia, teste de inglês, documentação, entre outros.

Quer trabalhar no exterior? veja o que não se deve fazer

Por Thomas Jay, CEO da Health Recruitment UK. É mestre em administração de empresas (MBA) e com especializações em Gestão de Projetos, Marketing, Serviços Financeiros, Governança e Ética e Fellow do Chartered Management Institute. Como Consultor de Negócios e Recrutamento, já entregou projetos estratégicos e recrutou equipes de operações para mais de 30 clientes em 12 países. Também exerce a função de County Councillor na Inglaterra (o equivalente ao Deputado Estadual do Brasil).

Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 88, “Como é ser uma executiva de RH no exterior?” com Isabel Azevedo -Board Member da Sou Segura. Clique no app abaixo:

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