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A cabeça já está sobrecarregada para novas ideias? Tenho más notícias: você pode estar fazendo a busca errada. Está sempre procurando qual é a melhor inteligência artificial para você?

E se o problema for você?

Qual é a sua melhor versão para lidar com a IA?

Afinal, todos temos várias versões de nós mesmos. Qual é o seu melhor modelo para interagir com a IA? Saber isso é importante, porque a IA não consegue fazer tudo para qualquer versão sua que apareça. Vamos ser sinceros.

Você precisa se adaptar

Ela precisa que você também se adapte e saiba qual opção sua é a mais apropriada.

Então, vamos conhecer essas características, nomeadas por mim, para ajudar você a entender melhor como se relacionar com a IA:

PPP (possuído pela preguiça)

Essa opção de você sabe o que fazer, mas é dominada por uma preguiça inexplicável, quase como um encosto corporativo. Você simplesmente não quer fazer nada e se lamenta: “Ai, meu Deus!”

PPE (postergando para eternidade)

Aqui, não é preguiça, mas um talento especial para deixar tudo para depois. Você consegue postergar tarefas por anos. Mas a IA pode ajudar a romper esse ciclo de procrastinação.

PPMI (preciso parecer mais inteligente)

Em certos momentos, precisamos parecer mais inteligentes do que realmente somos. Sua mente pode não dar conta de tudo, mas a IA pode ajudar a parecer que está pensando um pouco mais.

GPT (gente preenche esse troço)

Quando há muitos campos para completar, seja um formulário ou slides desnecessários, essa versão usa a IA para preencher o que você não quer fazer.

QCNI (queimou o cebolão para novas ideias)

Sua cabeça está sobrecarregada, sem novas ideias. Aqui, a IA pode ajudar a liberar um pouco de espaço e trazer inspiração.

GERMI NI ME

Essa versão busca germinar novas ideias, como se estivesse regando seu próprio crescimento para abrir novos horizontes.

NVI DIA (nunca vi isso, diacho)

Quando você enfrenta uma situação inédita e não sabe o que fazer, a IA pode oferecer respostas, afinal, você nunca viveu isso antes.

Um pouco de dados em Inteligência Artificial

Um recente relatório conjunto da Microsoft e do LinkedIn sobre o estado da IA no trabalho, revelou que 75% das pessoas já utilizam inteligência artificial em suas atividades profissionais.

Destes, 46% começaram a usar a tecnologia em menos de seis meses, indicando um crescimento rápido na adoção das ferramentas. Além disso, 78% dos usuários de IA buscam seus próprios programas, em vez de esperar que suas organizações forneçam as soluções necessárias.

Enquanto a IA se torna mais presente no ambiente de trabalho, é importante que os profissionais não apenas adotem essas ferramentas, mas também as utilizem de forma inteligente e educativa.

Inteligência Artificial e as tarefas diárias

O uso prático e eficiente da IA pode transformar as tarefas diárias, aumentando a produtividade e permitindo que os trabalhadores se concentrem em atividades mais estratégicas. Aqui estão algumas dicas para melhorar o uso da IA:

• Seja proativo: em vez de esperar que a IA resolva todos os seus problemas, identifique áreas onde ela pode realmente agregar valor. Use ferramentas para automatizar tarefas repetitivas e liberar tempo para atividades mais criativas e estratégicas.
• Educação contínua: invista em cursos e treinamentos sobre as ferramentas de IA que você utiliza. Compreender o potencial e as limitações dessas alternativas permitirá que você as use de forma mais eficaz.
• Personalização das ferramentas: adapte as ferramentas de IA às suas necessidades específicas. Muitas delas oferecem opções de personalização que podem otimizar seu fluxo de trabalho.
• Integração com processos existentes: em vez de ver a IA como uma solução separada, integre-a nos processos já estabelecidos em sua rotina de trabalho. Isso pode tornar a transição mais suave e a adoção mais eficaz.

Agora que você conhece as versões de você mesmo para utilizar a IA, fica mais fácil escolher o serviço certo para cada momento.

Em suma, lembre-se: não é só a IA que deve se adaptar a você, mas você também deve saber qual é sua melhor versão para fazer essa parceria funcionar.

Por Eduardo Paraske, co-fundador e sócio da consultoria de inovação 16 01. Possui mais de 20 anos de experiência em empresas multinacionais, com forte background em marketing, gerenciou marcas, projetos de inovação e criou estratégias para diferentes produtos e categorias para empresas. Criador do canal “Elefante Limonada”, onde explora a inovação e a criatividade de maneira descontraída e leve.

🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?

No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.

Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação

Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.

Legitimidade das Preocupações

Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.

O Desconhecido e o Potencial Inexplorado

Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. À medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.

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Capa: Depositphotos