Como ser um ótimo líder no processo de gestão? O ambiente corporativo, para muitos trabalhadores, pode ser sinônimo de traumas, isso tudo pelo convívio com líderes de características superautoritárias, e abusam de seus poderes, com atitudes como gritos, xingamentos e até casos de agressões.

Mesmo com cenas que retratam essa realidade, com o passar do tempo, as situações foram ganhando novos rumos, com a criação e implantação de leis que asseguram direitos básicos aos trabalhadores e contra abusos. O tópico de bem-estar vem sendo bastante discutido pelo simples fato de os funcionários não aceitarem mais viver nessas condições e priorizarem uma boa saúde mental. 

eBook Como aumentar o bem-estar dos colaboradores (1)

São inúmeras as pesquisas que nos mostram que, proporcionando um local mais agradável aos funcionários, eles consequentemente são mais produtivos e agregam mais valor nos resultados das empresas, e se sentem mais confortáveis para demonstrarem suas opiniões e novas ideias. Mas, afinal, como inserir isso na sua empresa?

Uma das primeiras coisas é trabalhar pequenas atitudes, deixar velhos hábitos, como não se mostrar aberto para conversas, até formas de expressão que dificultam os colaboradores a enxergarem o líder como uma figura confiável.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Talenses, especializada em recrutamento de executivos, a pedido do Valor Econômico, aponta que, dos 486 profissionais consultados, todos já tiveram um chefe mandão, que lidera pelo medo.

Até porque é fora de moda chefes como Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep no longa O Diabo Veste Prada”, que desmotivava sua equipe, desmerecia-os com respostas soberbas e exigências absurdas, na tentativa de mostrar poder e influência no nicho que atuavam. A comparação é válida porque, apesar de ser durona no trabalho, possuía problemas pessoais os quais a influenciavam sua rotina profissional. 

Canal de Denúncias

Adotar práticas saudáveis, e sempre se inteirar das novas tendências, auxilia os gestores a estarem antenados sobre o que é vantajoso levar para dentro das empresas. Um ótimo líder também está alinhado com uma ótima equipe, até porque ninguém consegue alcançar o sucesso sozinho.

É nesta parte que o departamento de recursos humanos precisa entrar em ação e estar atento ao que acontece na empresa. O departamento é a ponte entre os grandes chefes e funcionários, levando os questionamentos e pesquisas de clima para entender os funcionamentos e prestar esclarecimentos. 

Para o futuro, o que se espera dos grandes chefes são habilidades como desenvolvimento e auxílio para crescimento dos profissionais, escuta e empatia ativa e alinhamento de emoções.

Os anos posteriores são um conjunto de ações que plantamos hoje, então é necessário não colocar em prática apenas mais para frente, mas começar do presente e auxiliar na jornada de tantos trabalhadores brasileiros. 

Rodrigo Berghahn

Por Rodrigo Berghahn, Diretor Pedagógico da Minds.

 

 

 

Ouça o episódio 134 do RH Pra Você Cast: “Nova classificação do burnout faz um ano: as confusões e avanços sobre a mudança“. Em janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da síndrome de burnout, que passou a ser descrita como um fenômeno ocupacional, ou seja, um esgotamento condicionado exclusivamente ao trabalho – dentro da #CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Passado um ano, ainda há certa confusão sobre a nomenclatura, o que caracteriza ou não o burnout. Além disso, o que mudou ao longo desse tempo? Qual foi o impacto para as empresas e para os RHs? Conversamos sobre tudo isso com Ana Maria Rossi, presidente da #ISMA-BR (International Stress Management Association). Acompanhe clicando no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube