A facilidade e experiência do usuário como pontos-chave para a automação de processos na área de recursos humanos
A adoção de novas tecnologias e a automação de processos são necessidades cada vez mais evidentes para empresas que buscam otimizar suas operações e aumentar a eficiência. No entanto, essa transição nem sempre é simples.
Muitas organizações ainda enfrentam barreiras significativas na implementação de tecnologias inovadoras, especialmente em departamentos que historicamente lidam com tarefas manuais e processos burocráticos. Áreas como Recursos Humanos (RH) exemplificam bem essa dinâmica.
Liberar tarefas repetitivas
Por mais que enxerguem a importância de libertarem-se de tarefas repetitivas e manuais para alcançar eficiência operacional e até mesmo diminuir alguns custos inerentes à morosidade dos processos, a adoção das tecnologias muitas vezes enfrenta resistência.
Isso ocorre porque ainda existe a percepção de que a automatização e a digitalização estejam necessariamente atreladas a uma elevada complexidade.
No entanto, assim como o papel dessas áreas evoluiu, a tecnologia também se modificou para garantir mais simplicidade e, principalmente, uma melhor experiência do usuário.
Afinal, além de poderosas e fáceis de serem implementadas, para garantir que sejam plenamente adotadas pelos usuários, essas soluções precisam ser intuitivas, descomplicadas e amigáveis. Isso não só acelera a transformação digital, como também maximiza o retorno sobre o investimento em novas tecnologias.
Saindo da fase de piloto
De acordo com pesquisas, até 70% das empresas estão pelo menos em fase de piloto com tecnologias de automação, mas muitas ainda lutam para atingir todo o potencial dessas tecnologias devido a desafios relacionados à usabilidade e experiência do usuário (WalkMe™ – Digital Adoption Platform).
Estudos mostram que a falta de uma estratégia robusta de adoção digital pode ser um grande obstáculo, levando à subutilização das ferramentas e ao desperdício de investimentos em tecnologia.
Por exemplo, segundo o Gartner, organizações que priorizam a experiência do usuário e adotam uma abordagem centrada no usuário ao implementar novas tecnologias têm até 23 vezes mais chances de adquirir e reter clientes de forma eficaz, além de melhorar significativamente a satisfação dos colaboradores.
Soluções pré-configuradas
As soluções pré-configuradas mostram seu valor exatamente nesse contexto. Diferentemente das opções que exigem desenvolvimento complexo, as soluções pré-configuradas oferecem processos prontos para uso, baseados em melhores práticas testadas, simplificando a adoção e reduzindo o tempo necessário para colher os benefícios da automação.
Além disso, por serem intuitivas e prontas para uso, essas ferramentas permitem uma adoção fluida. Quando trazemos na prática para o caso de RH, por exemplo, ao integrar processos comuns, como gestão de benefícios e recrutamento, essas soluções facilitam o trabalho diário e garantem que até mesmo colaboradores com pouca familiaridade tecnológica possam utilizá-las de forma eficiente.
Outro estudo da McKinsey aponta que 66% das empresas estão, no mínimo, pilotando tecnologias de automação, e a adoção de soluções pré-configuradas pode acelerar significativamente esse processo.
Ou seja, ao eliminar a complexidade e oferecer um caminho claro para a implementação, essas soluções ajudam a superar as barreiras tradicionais à adoção de tecnologia, permitindo que as organizações se beneficiem rapidamente das vantagens da automação.
Por Rodrigo Nakahodo, CTO da Blue Service.
Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. À medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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