Há quem diga que o setor energético traz estabilidade, oportunidades de crescimento e, principalmente, a oportunidade de contribuir para um futuro mais sustentável. Embora, intitulado frequentemente por sua seriedade inerente, este segmento é extremamente diversificado, ao passo que está em evolução constante e abre portas para novos talentos.
De fato, o mercado de energia não é formado somente por engenheiros, mas sim por uma vasta gama de especialistas, sejam eles profissionais de marketing, comunicação, jurídico, tecnologia da informação, administração, contabilidade, economia, meteorologia, ciência de dados e inúmeros outros. Logo, essa diversidade de talentos cria um ambiente criativo e inovador que remodela até mesmo os formatos de trabalho.
Mas, afinal, por que investir em uma carreira no mercado de energia? Motivos é o que não faltam! Inicialmente, a comodidade da vida moderna não existe sem energia elétrica. Presente diariamente em quase tudo que fazemos ou usamos, ela é inevitável e fundamental em diversos aspectos de nosso cotidiano, como no aquecimento, refrigeração, funcionamento de equipamentos eletrônicos, transporte, industrias etc.
De acordo com a Pesquisa sobre o Potencial de Empregos Gerados na Área de Eficiência Energética no Brasil, o número de empregos diretos ligados à energia deve atingir 452 mil em 2030. Em 2018, eles representavam apenas 136 mil, isto é, a quantidade de vagas irá triplicar neste período.
Investir em uma carreira nesse mercado significa estar em um setor com alta empregabilidade e perspectivas de crescimento até mesmo em períodos de desemprego no país. Próspero no Brasil, a busca pela eficiência energética demanda profissionais capacitados, que além das atividades e serviços atuais, tendem a se aprimorar e trazer novas soluções renováveis.
O mercado de energia exige conhecimento técnico especializado devido à sua regulação rigorosa, e suas nuances não são triviais. Isto cria uma procura por colaboradores com qualificações específicas e multidisciplinares. Além disso, diante da abertura gradual do Mercado Livre de Energia, conhecidamente como MLE, se tornou essencial desenvolver novos produtos de acordo com o atual perfil do consumidor.
Outro ponto importante é que os profissionais deste segmento podem avançar rapidamente, especialmente os que possuem uma visão multidisciplinar e a capacidade de solucionar problemas complexos. Afinal, ao mesmo tempo que o setor energético valoriza a especialização, também reconhece a flexibilidade e a capacidade de adaptação às novas tecnologias e demandas do negócio.
Inclusive, formado tradicionalmente por homens, o ramo energético tem buscado impulsionar a participação de mulheres em cargos de liderança nos próximos anos, uma vez que, atualmente, apenas 32% dos cargos são ocupados por mulheres neste segmento, segundo dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).
Observamos que novos profissionais estão de olho no mercado enérgico, que passa cada vez mais por transformações em todas as frentes, assim como o segmento de telecomunicações anos atrás. Integrado à tecnologia e aos serviços, o ramo requer inovação em prol de soluções mais sustentáveis e eficientes.
Portanto, embora o mercado de energia possa parecer rígido devido à sua natureza regulada e às penalidades por não conformidade, ele é, na verdade, um setor aberto e em constante transformação. Investir nele é apostar em um ambiente em plena expansão, com alta demanda por profissionais qualificados e ampla gama de oportunidades. Sendo assim, uma escolha estratégica para quem deseja construir uma carreira sólida, inovadora e de impacto significativo na sociedade.
Por Simone Viotto, head de Gente e Gestão do Grupo Safira. Administradora com MBA Executivo em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança na USF, ela possui mais de 15 anos de experiência na área de gestão de pessoas.
Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 78, “Quando é o momento de mudar de carreira (e como fazer isso)?”. A decisão de mudar de carreira (seja a mudança de profissão, setor ou área) é sempre acompanhada por muitas dúvidas e reflexões. Há um momento certo para isso? Há algum sinal para identificarmos que esse momento chegou? O CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Dani Verdugo, empresária, headhunter e CEO da THE Consulting e Hugo Capobianco, especialista de carreira da Consultoria Global Lee Hecht Harrison (LHH), sobre o processo de mudança de carreira e qual o planejamento para isso. Confira o papo player abaixo:
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