Um verdadeiro líder não deve criar medo em sua equipe, mesmo que seja para impor respeito. Os desafios da verdadeira liderança sempre distanciaram a figura do(a) líder com a do(a) chefe que, por sua vez, é vista com autoritarismo e engajamento forçado.

Entretanto, diante do advento dos recursos digitais e da automatização de muitos processos, entendo que o profissional referido precisa estar em constante adaptação para criar o engajamento que dependia, antes, apenas da forma de se relacionar. 

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Por isso, além do bom relacionamento, acredito que o líder de hoje precisa humanizar o trabalho, reconhecer não só os domínios técnicos, como também os socioemocionais, dar feedbacks construtivos, encorajar e considerar a pluralidade dos que fazem parte de sua equipe.

Estamos em uma realidade em que as pessoas têm muitas informações vindas de vários lugares, onde existe um distanciamento humano fomentado pela imersão aos meios digitais e à tecnologia, exigindo às lideranças um maior esforço para que as relações não sejam deterioradas. 

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Saber separar a vida pessoal da profissional é uma tarefa imprescindível para os líderes, até porque ninguém merece uma Miranda Presley, personagem de Meryl Streep no longa O Diabo Veste Prada”, que desmotivava sua equipe, desmerecia-os com respostas soberbas e exigências absurdas, na tentativa de mostrar poder e influência no nicho que atuavam. A comparação é válida porque, apesar de ser durona no trabalho, possuía problemas pessoais os quais a influenciavam. 

Como gestor e líder, sei que o crescimento que continuo buscando para a marca depende do time de colaboradores que fazem parte dela. Por isso, separei 4 desafios dos cargos de liderança na atualidade: 

  • Adaptação com as novas tecnologias 

Com a constante mudança provocada pela automatização oriunda do uso digital e tecnológico, o líder precisa estar atento(a) a maneira de se comunicar, aberto(a) para aprender e fazer com que o relacionamento humano, mais do que em qualquer outro momento, seja mantido. As novas tecnologias vieram para ajudar, desde que seja feito um bom uso;

  • Encorajar a equipe 

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo (2019) e um dos líderes em casos de depressão. É um clichê falar em separar a vida pessoal do profissional para os colaboradores, pois isso não é uma questão de escolha. No dia a dia, distribua elogios sinceros, aponte e reconheça os acertos, incentive-os a se qualificarem com cursos de idiomas, liderança, workshops e palestras;

  • Reconhecer soft skills

Os domínios técnicos sempre serão indispensáveis, mas é preciso considerar também habilidades socioemocionais, comportamentos resilientes e que também são importantes para o engajamento na busca por uma meta, por exemplo. Em premiações e rankings de performances, é válido dar espaço e reconhecimento para pessoas motivadas e que fazem a diferença na equipe;

  • Humanizar os feedbacks

Dentro dos pontos a serem analisados no feedback, demonstra o quanto acredita no potencial do colaborador, dê ações objetivas para que saibam o que fazer com os pontos a serem melhorados, busque descontração e tente fazer com que o momento seja leve e enriquecedor.

Os desafios dos cargos de liderança em 2023

Por Helaman Fernandes, CEO da Aliança, Edtech brasileira presente em 19 países.

 

 

 

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