Ser bem recebido e de quebra com um abraço, ou melhor, alguns! Um carinho que impacta logo de cara não é mesmo?
O primeiro dia em uma nova empresa não precisa ser tão frio, nem em tempos de home office. Um onboarding à altura.
Se de um lado temos talentos que valorizam o match escolhendo onde vão trabalhar. Do outro, muitas empresas estão apostando em seus processos na busca por surpreender o colaborador, cada vez mais, durante a jornada.
Com jornadas customizadas, a gestão consegue contratar quantas pessoas forem necessárias, sem que a integração dos novos colaboradores se torne um gargalo. Um outro ponto é o acompanhamento que pode ser feito por uma equipe bem reduzida por meio de relatórios e dashboards, garantindo ainda assim a qualidade do processo.
O maior impacto positivo é permitir que a empresa escale contratações. Ou seja, o mesmo modelo para receber uma pessoa, dez ou cem, colocando todo mundo ao mesmo tempo, no mesmo processo.
No onboarding da Foregon é assim. Em 2021 crescemos nosso quadro de colaboradores em 75%, comparado ao ano de 2020. No primeiro trimestre deste ano o número foi ainda mais expressivo, 27%. Multiplicar o tamanho da equipe não é uma tarefa fácil, nem com as vantagens corporativas das startups.
Nesse contexto, o processo foi estruturado em três etapas: pré onboarding, onboarding e ramp-up.
No pré onboarding, o novo colaborador começa a ter contato com a empresa antes mesmo do primeiro dia de trabalho. É nessa etapa que ele resolve, de forma autônoma e 100% digital, as documentações pendentes e evolução do contrato, inclusive a assinatura.
Já no onboarding, o novo funcionário é recebido pela empresa, com acesso às cerimônias, as rotinas de trabalho, as ferramentas utilizadas, etc. Essa jornada é personalizada de acordo com a área que ele vai trabalhar. O comercial tem uma jornada específica, o marketing tem outra, os desenvolvedores outra e por aí vai.
O ramp-up é mais longo, com duração de 180 dias, onde o desempenho da pessoa é acompanhado com avaliações periódicas. A principal entrega une alinhamento cultural + alinhamento técnico. No cultural é avaliado o comportamento junto aos valores do negócio, no técnico, um conjunto de atividades e responsabilidades.
Essas avaliações são feitas pelo próprio talento e pelo seu líder, comparando resultados. De acordo com o progresso (ou falta de), novos conteúdos ou capacitações são disponibilizados para ajudar a melhorar o desempenho.
Atualmente o nosso time de talentos conta com 57 pessoas, e as avaliações de todo o processo são quase 100% positivas. O nível de maturidade desse processo permite que as pessoas aprendam e vivenciem situações práticas tanto do negócio como também da sua rotina de trabalho.
O aprendizado e aculturamento de uma pessoa que trabalha em uma empresa sem esse processo pode demorar até 1 ano, enquanto em um onboarding customizado esse tempo cai para 6 meses.
Além dos feedbacks : “Me ver a bordo do organograma da empresa antes mesmo de colocar a mão na massa gerou um sentimento de pertencimento. Cheguei sendo abraçada”.
E tem sensação melhor do que essa, ainda mais a distância? Temos certeza que não.
Por Janaína Peroto, Head de Pessoas da Foregon e responsável pelo case – mais de 12 anos de experiência na área de recursos humanos com passagens por grandes corporações.
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