A pandemia que assolou o mundo em 2020 provocou profundas transformações no mundo e nas relações interpessoais. O medo de uma nova doença, as mudanças que tiveram de ser feitas para adaptar-se ao “novo normal” e as inseguranças que o coronavírus trouxeram para as pessoas afetaram a todos.

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association, nove em cada dez brasileiros apresentaram sintomas de ansiedade e, desses, 47% sofrem de algum nível de depressão.

Com o mercado de trabalho não foi diferente. A adoção do trabalho remoto, que já vinha sendo discutida, foi rapidamente adaptada para que a produção não parasse mesmo com as medidas de isolamento social e, atualmente, já se discute como será a volta ao trabalho presencial e como isso poderá afetar os profissionais.

Para adaptar-se a tantas mudanças e lidar com profissionais estressados, ansiosos e inseguros de seus futuros, os RHs tiveram que se desdobrar e as grandes empresas passaram a ter um olhar diferenciado para os programas de bem estar que promovem qualidade de vida no trabalho.

Outro ponto que aqueceu a discussão sobre os programas de qualidade de vida no trabalho foi, o fato de que muitos trabalhadores tiveram dificuldades para se adaptar ao fato de que as suas casas viraram o ambiente de trabalho, descanso e lazer, sem diferenciação e com uma sobrecarga de tarefas muito maior dentro de um mesmo local, sobrecarga essa que passou a afetar o desempenho profissional de alguns colaboradores.

Logo, as empresas entenderam que, diante de um desafio tão grande como esse e jamais imaginado, investir em ações que pudessem ajudar o time a passar por esse período com mais facilidade seria importante, pois além de ajudar na produtividade, os programas de bem-estar são bem vistos pelos talentos e hoje, assim com um plano de carreira, são fatores de decisão na hora de aceitar ou não uma oportunidade.

As ações que buscam trazer mais leveza para o dia a dia corporativo vão desde horário flexível, happy hours via vídeochamada e benefícios, como descontos em produtos ou cursos e o oferecimento de terapia, por meio de plataformas online.

Essas são algumas das formas que as empresas encontraram para incentivar o diálogo e a abertura dos funcionários, mostrando que a vulnerabilidade, a instabilidade emocional e a ansiedade não são sinais de fraqueza, mas sim, fazem parte do seu ser.

Essas estratégias fortalecem a cultura organizacional impactando positivamente todas as suas áreas, tornando os colaboradores mais felizes e satisfeitos.

O papel do RH para promoção do bem-estar

Por Bruno Haidar, CoFounder & CEO da OrienteMe.

 

 

 

 

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