A globalização vem mudando as formas de se fazer e pensar em negócios nas organizações ao longo das últimas décadas. Com a tecnologia cada vez mais sofisticada e integrando empresas, mercados e pessoas de diversos países, os setores buscam se adaptar à demanda do momento.

Mesmo antes da pandemia, e agora ainda mais presente, a evolução tecnológica passou a ditar os rumos de inúmeros serviços. Em 2020, o mundo experimentou um grande reset, com diversas mudanças em regime e formatos de trabalho, e uma das primeiras medidas adotadas pelas empresas foi o teletrabalho.

Nesse cenário, o desafio de manter a equipe engajada e cuidar dos colaboradores tornou-se ainda mais importante. O RH passou a ser uma peça chave para o alcance de melhores resultados, colocando o fator humano no centro da estratégia de negócios da empresa, com foco na cultura de confiança, alto desempenho e inovação.

Desta forma, a área de Recursos Humanos assumiu um papel de protagonismo e, se a pandemia proporcionou essa aceleração das inovações tecnológicas, novos modelos de gestão também entraram em pauta.

Tecnologia e teletrabalho

A implementação de tecnologias adequadas para a gestão de pessoas à distância, com informações em tempo real, tanto para o trabalhador acompanhar suas atividades, quanto para a empresa, considerando horas trabalhadas, valores a serem pagos e permitindo também projeções, entre outros serviços focados na transparência, tornou o home office e o formato híbrido de trabalho possíveis de acontecerem com excelência.

Assim, tornou-se ainda mais importante que as ferramentas gerassem dados estratégicos para tomadas de decisões e que, com isso, o RH tenha cada vez mais tempo para dedicar-se ao mais importante na empresa: o fator humano. Tanto aos nossos parceiros, que adotam nossos softwares, como da porta para dentro.

Nesse sentido, é imprescindível que as equipes estejam alinhadas com a cultura e valores. E, como em qualquer empresa em crescimento, é necessário ter estratégias que engajem e motivem os colaboradores para que se sintam parte deste novo momento.

Atração e engajamento

O uso de dados apoiado às ferramentas adequadas são capazes de levar o RH do modelo operacional para o modelo estratégico. E essa gestão de pessoas focada em estratégia se mostrou eficaz por conseguir diminuir a rotatividade, atrair e engajar talentos, aumentar a satisfação e eficiência dos colaboradores, entre tantos outros indicadores como produtividade e resultados na felicidade do cliente e qualidade do produto.

O trabalho remoto exige mais maturidade para as rotinas de RH, também ao acompanhar o desempenho e percepções do time em questões como a qualidade do engajamento, o clima organizacional, onboarding, cultura da empresa, entre tantos outros temas.

Vivemos um novo cenário, com a gestão de pessoas mais complexa e exigindo mais apoio de ferramentas e tecnologias para se tornar eficiente mesmo sem o contato pessoal tão forte como acontece no presencial.

Pesquisas mostram que os colaboradores que estão engajados em seu local de trabalho apresentam um melhor desempenho, e uma maneira de fazer isso é por meio de uma comunicação eficaz. Além disso, o engajamento também tem um impacto direto na retenção dos funcionários, o que afeta positivamente o resultado final de uma empresa, ao mesmo tempo em que a alta rotatividade de funcionários pode prejudicar sua reputação, e, em um mundo cada vez mais transparente, reputação é tudo.

Para tornar as soluções tecnológicas do RH uma realidade para o mercado, as empresas precisam estar abertas para esse novo posicionamento: um RH protagonista e, acima de tudo, estratégico.

Novo RH: tecnologia torna o profissional estratégico e protagonista.

Por Lázaro Malta, CEO e fundador da HR Tech catarinense Ahgora. Empreendedor por natureza e experiente diretor de tecnologia, é engenheiro experiente nos segmentos de telecomunicações e eletrônica. Suas especializações incluem Distributed Systems and Real Time pelo Instituto Kavtro (Noruega) e Law Enforcement Intelligence em ISS (EUA). Desenvolveu diversos projetos pelo mundo, dentre esses o de semi-condutores Gate Array, na Siemens da Alemanha.

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