Networking Informal
Em eventos internacionais como conferências, cúpulas e summits, o networking informal desempenha um papel fundamental para o crescimento profissional e o desenvolvimento de projetos globais.
Esses encontros, como a Summer of the Future, reúnem líderes, especialistas e profissionais de diversos setores e países, criando um espaço privilegiado para a troca de ideias e o fortalecimento de relações.
No contexto dos desafios globais que enfrentamos hoje, onde as soluções exigem conhecimento de diferentes áreas e experiências, o networking em eventos desse porte se torna uma ferramenta poderosa.
Poder da troca de ideias
A troca de ideias que acontece em ambientes como esses não só enriquece as discussões, mas também promove o surgimento de soluções criativas e colaborativas. Muitas vezes, é através dessa interação com outros profissionais que novas abordagens surgem, sendo aplicáveis a projetos futuros de formas que um indivíduo, isoladamente, não teria pensado.
O networking, portanto, vai muito além da simples conexão entre pessoas; ele é um meio de promover a inovação e o avanço em áreas interconectadas que necessitam de cooperação global.
Conhecer novas pessoas
Além de conhecer novas pessoas, eventos globais também oferecem a oportunidade de fortalecer laços com contatos existentes. Em muitos casos, é a primeira vez que profissionais que já interagiram de forma virtual, por meio de plataformas como o LinkedIn, têm a chance de se encontrar pessoalmente. Isso não só solidifica as relações já construídas, mas também amplia as possibilidades de colaboração futura, criando uma base sólida para novas parcerias.
Outro aspecto crucial do networking informal é a visibilidade global que esses eventos proporcionam. Apresentar o seu trabalho ou projeto a um público diversificado aumenta significativamente a chance de conectá-lo a outros líderes e iniciativas, potencializando o impacto das suas contribuições. Em um evento global, cada conversa, cada troca de cartão, pode ser a ponte para uma nova oportunidade de colaboração ou de crescimento pessoal e profissional.
Networking deve ser amplo
É importante lembrar que o networking não deve se limitar apenas aos organizadores do evento ou aos palestrantes. Embora esses contatos possam ser valiosos, as trocas mais acessíveis e muitas vezes mais enriquecedoras acontecem com os próprios participantes. Essas são as pessoas que estão ali pelo mesmo motivo que você — crescer profissionalmente e expandir suas redes. Assim, planejar com antecedência, pesquisando quem estará presente e até organizando encontros prévios pelo LinkedIn, é uma estratégia eficaz para garantir que o networking aconteça de maneira natural e produtiva.
Durante o evento, é essencial manter uma postura ativa e estar aberto a conversas espontâneas. Enquanto espera em filas ou circula entre as sessões, evite o uso excessivo do telefone. Essas pequenas pausas são momentos perfeitos para iniciar conversas informais. Também é importante estar preparado com um “elevator pitch” — uma apresentação clara e rápida de quem você é e o que faz. Isso facilita a introdução inicial e abre portas para conversas mais aprofundadas.
Estar atento às diferenças culturais
Outro ponto fundamental é ser sensível às diferenças culturais. Em eventos globais, estamos em constante interação com pessoas de diversas origens, e ter essa consciência cultural é crucial para estabelecer relações respeitosas e produtivas. Após o evento, o follow-up é igualmente importante. Manter o contato através de e-mails, redes sociais e mensagens personalizadas pode fazer a diferença na construção de uma rede duradoura.
O networking informal em eventos globais é, sem dúvida, uma das ferramentas mais valiosas para quem busca crescer em uma arena internacional. Ele oferece não apenas a chance de conhecer novos colegas, mas também a oportunidade de expandir a visão sobre o mundo, colaborar em projetos inovadores e fortalecer relações profissionais de longo prazo.
Por Gabrielle Hayashi Santos, consultora em educação internacional e internacionalização de carreiras, com vasta experiência em programas de estudo e trabalho no exterior. Doutoranda na University of Maryland, Gabrielle já conquistou mais de 20 bolsas de estudo internacionais e atuou em organizações globais como ONU e OEA.
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