Presença feminina para além de um número no quadro geral de colaboradores. Empresas devem oferecer não só quantidade, mas qualidade de oportunidades para mulheres.

A diversidade é um tema importante que vem ganhando espaço na pauta de empresas de diversos setores ao redor do mundo. Nos últimos anos, é visível o crescimento da preocupação das organizações que buscam diversidade em seus quadros de colaboradores.

Mas o ritmo não é o mesmo no mercado – enquanto algumas instituições estão anos luz à frente, com mulheres ocupando cargos estratégicos e de liderança, outras ainda precisam percorrer um longo caminho.

E o cenário de pandemia global não foi favorável para as organizações que precisam percorrer essa estrada. Muito menos para as mulheres, que foram prejudicadas pela piora no mercado de trabalho.


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Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de mulheres empregadas ficou em 45,8% em 2020 – início da pandemia. Foi o nível mais baixo desde 1990, quando foi registrada a taxa de 44,2%.

Infelizmente, essa é uma realidade em diversos países. De acordo com o relatório Global Megatrends 2022, do Project Management Institute (PMI), a escassez histórica de mão de obra no mundo é ainda mais complicada pela desigualdade de papéis e das oportunidades ofertadas para as mulheres e os homens no mercado de trabalho.

Se não fosse o bastante, setores ocupados principalmente por mulheres foram os mais afetados pela pandemia da covid-19. Na América Latina, pesquisas constataram que a pandemia interrompeu o progresso que a região havia feito anteriormente em relação à igualdade de gênero na força de trabalho, com 12 milhões de mulheres deixando a força de trabalho regional devido à eliminação de empregos.

Ao examinar e refletir sobre esses dados, algumas perguntas surgem:

  • Até quando essa será a realidade de mulheres no Brasil e no mundo?
  • O que as empresas estão fazendo para mudar esse cenário?
  • Em uma sociedade em que o termo ESG vem ganhando tanto destaque, o que de fato está sendo feito para promover a inclusão, a diversidade e o impacto social?

É comum vermos números crescentes da presença feminina sendo divulgados por organizações dos mais diversos setores. Mas devemos olhar não apenas para a quantidade, como também para a qualidade das posições ocupadas atualmente por mulheres – especialmente em cargos de liderança, entre os principais tomadores de decisão dentro de uma companhia.

E é com alegria que vemos mulheres se destacando e conquistando seus espaços em setores dominados majoritariamente por homens. No mercado de gerenciamento de projetos, por exemplo, o número segue um crescimento progressivo. Nos últimos cinco anos, observamos um aumento de 3% na presença feminina.

Ainda temos muito o que conquistar, o caminho é longo. Mas pequenas conquistas merecem ser celebradas até o dia em que se tornem naturais, integradas profundamente em nossa sociedade – não apenas uma tendência. Que a diversidade e as conquistas, de mulheres e todas as minorias, sejam recorrentes, dentro e fora de nossas empresas.

Não só quantidade, mas qualidade de oportunidades para mulheres

Por Carolina Latorre, Líder Regional de Jovens e Acadêmicos do Project Management Institute (PMI) para a América Latina. Comunicadora Social e Mestre em Desenvolvimento Humano com orientação estratégica e foco na análise e compreensão de culturas e mercados estrangeiros para gerar resultados organizacionais.

 

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