Mulheres que almejam conquistar uma posição no mercado de tecnologia devem ter uma mentalidade de aprendizado contínuo. Equipes homogêneas na indústria da tecnologia tendem a criar produtos com vieses baseados em estereótipos que, muitas vezes, não atendem às diversas necessidades dos usuários.
Além disso, tal fato acarreta consequências econômicas que podem ser evitadas por meio de estratégias efetivas de inclusão no mercado de trabalho. No cenário atual, em que a demanda por profissionais de TI com formação de qualidade e habilidades socioemocionais flexíveis continua em ascensão, apesar dos layoffs do último ano, as mulheres que buscam oportunidades e se dedicam ao aprendizado contínuo têm chances de construir uma carreira neste setor tão promissor.
A Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) projeta uma demanda de 797 mil talentos de tecnologia entre 2021 e 2025, em média 159 mil ao ano.
Mulheres que almejam conquistar um espaço no mercado de trabalho devem, em primeiro lugar, sonhar, acreditar que podem e buscar o conhecimento. Para isso, várias instituições oferecem suporte, inclusive, com cursos de curta duração.
Uma história inspiradora, por exemplo, é a da ex-aluna da Laboratória, Ana Paula Oliveira, que conheceu a organização pelas redes sociais e viu na edtech uma oportunidade de transformar seu sonho de trabalhar com tecnologia em realidade.
Hoje, Ana se sente uma programadora realizada, não apenas no trabalho, mas também na conquista de sua casa própria. A profissional conta que só alcançou seu objetivo devido à mentalidade de aprendizado contínuo e ao apoio emocional que recebeu durante sua formação.
Com mais diversidade, as empresas conseguem ter pessoas diferentes pensando e refletindo sobre um único tema, trazendo distintos olhares e garantindo produtos e serviços muito mais versáteis e inclusivos. Ter colaboradores diversos que foram treinados para desenvolver suas habilidades técnicas e socioemocionais, nas linguagens mais contemporâneas de programação, como Angular, React e Node, não é bom apenas para as pessoas, mas também para os negócios.
Devemos fazer um movimento para que mais pessoas entendam a importância de contratar talentos diversos na indústria de tecnologia visando aumentar a diversidade e inclusão em espaços que ainda são majoritariamente masculinos. Este movimento não pode parar. Não podemos retroceder nos avanços da última década!
Por Regina Acher, cofundadora da Laboratória no Brasil.
Ouça o episódio 185 do podcast RH Pra Você Cast, “A relação do mercado de trabalho com as mulheres está mesmo evoluindo?“. Segundo dados de um estudo realizado pela Think Olga, 86% das mulheres sentem que sua carga de responsabilidade é muito alta, enquanto quase 60% têm a responsabilidade de cuidar de alguém. Diante de um mercado de trabalho já desafiador para o público feminino, uma vez que muitos tabus ainda estão distantes de serem quebrados em algumas empresas, a jornada dupla de trabalho se soma como mais um enfrentamento para as profissionais brasileiras. o RH Pra Você Cast convidou duas grandes referências em inclusão para debater ações que o RH pode tomar para garantir o bem-estar das mulheres em ambiente de trabalho. Jorgete Lemos, sócia fundadora da Jorgete Lemos Pesquisas e Serviços, e Maíra Liguori, Diretora das organizações da Think Eva, trouxeram uma importante discussão sobre as melhorias que podem ser promovidas. Confira!
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Foto: Depositphotos