A evolução e o crescimento de uma empresa dependem, principalmente, do seu propósito e de sua capacidade de engajar os colaboradores em torno dele. Mais do que isso, reflete também a maneira com a qual uma corporação vai se relacionar com a sociedade.
E, embora a onda ESG (Environmental, Social and Governance) seja recente, a sustentabilidade já era o propósito de algumas empresas antes disso. É o caso da Marfrig, líder global em produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo.
Na Marfrig, a sustentabilidade faz parte da estratégia de negócios. Dentro da ótica das melhores práticas de governança corporativa, criamos um Comitê de Sustentabilidade para discutir, avaliar e definir prioridades sobre o tema. Esse comitê inclui membros do Conselho de Administração da empresa e dois membros externos com expertise no tema.
A companhia também incorporou a sustentabilidade em seu Conselho de Administração, nomeando um conselheiro que é uma referência reconhecida sobre o assunto no Brasil e no exterior.
Acreditamos que o exemplo compartilhado em todas as esferas contribui para aumentar o engajamento e promover o sentimento de pertencimento que precisamos para alcançar as nossas ambiciosas metas de combate ao desmatamento, zero carbono, pactos contra o trabalho escravo, entre outras.
Isso não aconteceu de repente. Nosso compromisso contra o desmatamento foi firmado em 2009, após a revelação de estudos que relacionavam a agropecuária pelo Greenpeace. Foi o estopim para uma grande mudança de mentalidade de toda a nossa companhia, que envolveu a criação de planos, metas, ações, parcerias e políticas que envolvem não apenas a Marfrig, mas toda sua cadeia de valor.
A evolução desse trabalho se deu no ano passado, com o lançamento do Plano Marfrig Verde+, em parceria com a IDH – Iniciativa pelo Comércio Sustentável, um programa pioneiro que prevê a adoção de mecanismos financeiros inovadores, assistência técnica, monitoramento e rastreabilidade completos da cadeia. Com isso, buscamos atingir a meta de desmatamento zero em nossa cadeia até 2030, protegendo, assim, os biomas da Amazônia e do Cerrado e criando uma pecuária de fato sustentável, que alia preservação e rentabilidade. Porque é nisso que acreditamos.
Temos sido reconhecidos por isso. A Marfrig é hoje a empresa mais bem posicionada no ranking global da Coller FAIRR Protein Producer Index – que reúne grandes investidores para avaliar critérios ESG. Também estamos presentes nos índices verdes da B3, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Índice de Carbono Eficiente (ICO2).
Ainda alcançamos pontuação máxima ‘A’ em gestão de recursos hídricos pelo CDP, organização global sem fins lucrativos que incentiva empresas e governos a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, salvaguardar os recursos hídricos e proteger as florestas.
Menos de 10 empresas da América Latina conseguiram esse desempenho. E no quesito bem-estar animal, a companhia avançou em relação às suas práticas, alcançando o TIER 2 no ranking da BBFAW, principal iniciativa global de desempenho de bem-estar de animais de fazendas.
Enquanto muitas empresas estão criando agora um comitê ESG, as nossas pessoas estão na ponta, promovendo a verdadeira mudança há 22 anos. E é vital que o nosso colaborador, ou alguém que queira fazer parte da nossa organização, entenda que o seu papel individual dentro dessa construção vai muito além dos muros da empresa ou das fazendas. A transformação que promovemos não é interna. É global e de longo prazo.
Sabemos que o caminho a trilhar ainda é longo. Mas acreditamos que temos as ferramentas certas para alcançar metas cada vez mais ambiciosas – pessoas, políticas, estrutura, estratégias e parceiros que acreditam no nosso sonho verde.
Por Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação da Marfrig.
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