Com popularização da pós-graduação, metodologia de ensino é o diferencial na hora da escolha. O diploma de ensino superior está longe de ser o passaporte para uma carreira próspera e estável que foi há duas gerações. Quem sai das universidades hoje encontra um cenário profissional bem mais incerto e competitivo.
Isso acontece, em parte, porque a sociedade brasileira passou por transformações significativas. Segundo os dados mais recentes (2023) da pesquisa PNAD Contínua, divulgada pelo IBGE, 23,1% da mão de obra do país tem ensino superior, o maior percentual já registrado desde o início da série história.
Trata-se de uma questão numérica: com o crescimento da oferta de profissionais com nível superior, o diploma universitário deixou de ser, por si só, um diferencial de peso no mercado de trabalho.
Metodologia de ensino: chave para evolução profissional
No entanto, há também uma mudança de postura por parte de quem contrata. Grandes empresas sabem que as habilidades de um profissional hoje podem se tornar obsoletas em poucos anos, dada a velocidade da inovação tecnológica. Mais do que um conhecimento técnico específico, o mundo corporativo vem buscando gente capaz de aprender, inovar, trabalhar em equipe, resolver problemas complexos.
Sendo essas algumas das razões pelas quais a procura pela pós-graduação tem crescido. Profissionais de todos os setores têm percebido a importância de ter não simplesmente uma boa formação, mas uma formação continuada.
Seja pelas oportunidades de networking, pela possibilidade de atualizar conhecimentos ou ainda pela chance de desenvolver competências comportamentais, tipicamente ignoradas na maior parte dos cursos de graduação, essa educação para além do diploma universitário é uma das melhores estratégias para aquela pessoa que busca evolução profissional mais rápida ou transicionar na carreira.
Mas qual pós-graduação escolher? Qual irá me preparar melhor para os desafios dos próximos anos? Uma forma de começar a responder a essas perguntas é entender quais são as melhores metodologias de ensino disponíveis.
Metodologia VAHA: inovação no ensino de pós-graduação
Centros universitários globais de excelência, como Harvard, Stanford e Columbia, desenvolvem há tempos estratégias para ensino de pós-graduação à distância, em especial para MBAs, que viabilizem a absorção de conhecimento no longo prazo.
Testada na prática, aprimorada ao longo dos anos para o público brasileiro e chancelada por educadores que atuam em algumas das melhores universidades do mundo, essa metodologia ganhou o nome de VAHA. O acrônimo faz referência aos 4 pilares que a sustentam:
- (expert) view,
- assets,
- hands-on e
- active learning.
O primeiro item, a “visão dos especialistas”, diz respeito ao conteúdo expositivo, em texto e vídeo, desenvolvido por professores-especialistas, gente que de fato vive na prática aquilo que ensina.
Já os “ativos” ou “recursos” são materiais de apoio cuidadosamente selecionados, como artigos científico, estudos de caso, discursos famosos, análises em vídeo, indicações bibliográficas e muito mais – sempre voltados ao aprofundamento em cada disciplina.
Isso prepara o aluno para a terceira etapa – e joia da coroa – da metodologia VAHA: o “mão na massa”. Em encontros ao vivo com os professores, o aluno é convidado a aplicar o conhecimento em casos reais ou a acompanhar o professor em aplicações práticas do conteúdo da disciplina.
Aprendizagem ativa: o impacto das metodologias de ensino
Na quarta etapa da “aprendizagem ativa”, o aluno resolve, de forma individual ou em grupo, os famosos cases. Nesse momento, ele confirma a absorção dos conhecimentos-chave adquiridos no período.
Fica claro que entender como funciona a metodologia de cada instituição de ensino é um bom primeiro passo. Além disso, essa compreensão ajuda o aluno a decidir qual opção de pós-graduação tem mais chances de ajudá-lo a atingir seus objetivos profissionais.
Com a crescente demanda por pós-graduação focada apenas no diploma, futuros alunos devem considerar a metodologia de ensino. Esse fator não é apenas uma variável secundária, mas uma das maiores influências na compatibilidade do curso com sua rotina.
Em palavras mais fortes, o aluno pode seguir dois caminhos distintos. Por exemplo, ele pode se juntar aos milhares de brasileiros que desperdiçam dinheiro e tempo em formações abandonadas. Em contrapartida, com dedicação, ele chegará ao dia da formatura preparado para encarar os desafios do mercado.
Por Luiz Guilherme Priolli, professor e diretor geral do BBI of Chicago.
Ouça o Podcast RH Pra Você Cast, episódio 207:
As tendências obrigatórias para o presente e o futuro dos RHs brasileiros
Os recursos humanos enfrentarão grandes desafios em 2025. Nos últimos anos, o setor consolidou seu papel estratégico no crescimento das empresas. Agora, o momento exige que o RH dê um passo adiante. A missão é clara: promover mudanças que tragam mais equilíbrio, segurança e saúde para todos os colaboradores.
RH como propulsor de transformações
Com um protagonismo crescente, o RH precisa assumir o papel de líder na transformação organizacional. Estratégias focadas em bem-estar e desenvolvimento humano devem estar no centro das ações. Além disso, é necessário acompanhar tendências e adaptações impostas pela rápida evolução do mercado.
Tendências que moldarão o futuro
Para compreender os próximos passos, ouvimos Sandra Gioffi, Diretora da ABRH Brasil. Segundo ela, as tendências para 2025 demandam foco em inovação e flexibilidade. Com efeito, profissionais de RH devem alinhar as necessidades das organizações com o cuidado contínuo dos colaboradores.
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