Em constante movimento, mercado busca profissionais que acompanhem seu ritmo
O mercado ágil exige uma postura de adaptação contínua para aqueles que desejam se manter relevantes e competitivos. Seja qual for o setor, o recado é claro: evoluir não é opcional, é uma questão de sobrevivência.
Por exemplo, 2025 já está batendo à porta com suas demandas e expectativas, e é preciso estar preparado. Ao mesmo tempo, para empresas e profissionais, isso significa adotar uma postura ativa em relação ao aprendizado constante, à revisão de estratégias e à disposição para mudar, se for o caso.
Risco de perder espaço
Quem se recusa a acompanhar o ritmo das transformações corre o risco de perder espaço e comprometer a própria relevância.
A evolução do mercado não acontece de forma isolada. Definitivamente, tecnologias emergentes como inteligência artificial, automação, internet das coisas (IoT) e análise de dados estão reformulando a forma como os negócios são conduzidos.
A capacidade de interpretar dados, tomar decisões rápidas e se conectar com as novas demandas dos consumidores define as empresas que prosperam daquelas que se perdem no tempo.
Quem tem medo da IA?
Para os profissionais, a mesma lógica se aplica: as habilidades de ontem podem não ser suficientes para os desafios de amanhã. E para quem tem medo de ser trocado pelas novas ferramentas que chegam, digo que isso não vai acontecer se você se adiantar e dominá-las.
E em tempos de evolução acelerada, a palavra de ordem é adaptação. Com efeito, se observarmos com atenção, muitas carreiras já vêm há algum tempo sinalizando a necessidade de seus profissionais revisarem comportamentos, estratégias e, sobretudo, se abrirem ao novo.
Essa transição, contudo, nem sempre é simples. Por vezes, mesmo quando há a consciência da urgência por mudança, muitos profissionais resistem.
A tal zona de conforto
Esse comportamento é comum, frequentemente motivado por insegurança ou medo.
Portanto, mudar implica, muitas vezes, sair de uma posição de conforto, onde já somos referência, para um estado em que nos tornamos aprendizes novamente. E essa é uma barreira psicológica importante, pois nos coloca em uma condição de vulnerabilidade.
No entanto, é justamente esse estado de "aprendiz" que nos mantém em movimento, nos impulsiona a evoluir e a acompanhar as demandas de um mercado ágil, que está em constante movimentação.
Mercado ágil, mudanças necessárias
Além das inovações tecnológicas, as mudanças sociocomportamentais são igualmente impactantes. Novas gerações, que entram agora no mercado, têm expectativas muito diferentes quanto ao ambiente, valores organizacionais e propósito.
As empresas que não estiverem prontas para lidar com essa nova mentalidade, que valoriza inclusão e sustentabilidade, e que também não está tão disposta a buscar cargos de liderança, enfrentarão grandes dificuldades na retenção de talentos e na conexão com seus consumidores.
Para empresas e profissionais, a evolução deve ser vista como um ciclo contínuo, onde aprender, desaprender e reaprender são partes essenciais do processo. Aqueles que abraçam a mudança e se dispõem a evoluir, tanto no campo das habilidades quanto nas atitudes, estarão prontos para prosperar em 2025 e além.
Por Roberto Vilela, mentor e estrategista de negócios, com atuação nas áreas comercial e de gestão. É autor dos livros Em Busca do Ritmo Perfeito, em que traça um paralelo entre as lições do universo das corridas para a rotina de trabalho, e Caçador de Negócios, com dicas para performances de excelência profissional.
🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Acima de tudo, ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Em suma, ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. Desse modo, à medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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