Recentemente li uma analogia maravilhosa sobre nossa integração com as ferramentas de IA. Numa brilhante metáfora, o publicitário PJ Pereira comparou a forma que utilizamos a bicicleta e o cavalo como meios de locomoção.]
Enquanto a bicicleta depende completamente de quem a guia, numa cavalgada o cavalo possui vontade própria e mesmo certo poder, embora controlado por quem o monta. Da mesma forma, a IA precisará sempre da interação e completa integração conosco para atingir seu propósito e para realmente gerar valor.
Novas Tecnologias e inovação
Sou um defensor das novas tecnologias e da inovação, mas sempre com foco nas competências humanas, que para mim são insubstituíveis. Temos #coracao, somos um misto de complexas #emocoes que nos tornam vulneráveis, mas, ao mesmo tempo, imprevisíveis e únicos.
Como líder, meu papel é orientar meu time para abusar da IA visando entregas ágeis e eficientes, utilizando tais ferramentas de maneira estratégica, sempre focando maior produtividade e melhor engajamento, mas, nunca se esquecendo do tempero humano necessário em cada tarefa.
Líderes devem garantir que a implementação da IA por seus times, seja transparente e alinhada com os objetivos da empresa, mas também com o proposito de todos os colaboradores.
Um projeto só é verdadeiramente disruptivo quando todos os envolvidos, desde os desenvolvedores até os usuários, se sentem valorizados e, de fato, contemplados. Pessoas ligadas a trabalhos criativos, ao invés de temer perderem o valor de seu trabalho, devem se reinventar e aprender novos formatos de integração com a IA, pois somando forças mesmo um eventual ócio inicial pode se tornar uma mega oportunidade para insights e de muita inovação.
O líder deve adotar e incentivar uma mentalidade de aprendizado constante e contínuo, pautado no desenvolvimento de habilidades que complementem a IA.
Como um cavalo, a IA performará melhor em relacionamentos e ambientes colaborativos, onde humanos e máquinas se complementarão ao invés de competir.
A IA, diferentemente de toda tecnologia anterior a ela, deixa de ser uma ferramenta para se tornar uma parceira de jornada. Ou seja, seu propósito e sua eficácia dependerão sempre (porém não exclusivamente) de quem está na condução.
Líderes humanos munidos de um propósito autêntico e preocupados em valorizar os impactos da implementação da IA em seus times e comunidades, não só Performarão melhor como também ajudarão a transformar nosso planeta num grande “haras” de inovação e desenvolvimento.
Por Alain S. Levi, CEO da Motivare, uma das maiores e mais respeitadas agências de experiencial marketing do mercado, e autor do livro Marketing sem blá blá blá: inspirações para transformação cultural na era do propósito.
🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento das inteligências artificiais. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Ainda há muito a aprender sobre o impacto real das IAs em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. À medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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